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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ò sr. Guarda não se prenda!

"1. No tempo do Fascismo reprimia-se (além de muitas outras coisas) o direito à reunião. Temia o velho Estado Novo que os agrupamentos fizessem nascer ideias subversivas pondo em causa o normal funcionamento do bafiento Portugal que, felizmente, já não existe. Diligente, a sinistra PIDE procurava saber com antecedência os locais e os participantes nos conclaves e estes, quando sucediam, eram clandestinos e secretos.
2. O presidente do Sporting, no intervalo de dar uns pontapés na bola com os jogadores e de tentar fazer-se ouvir, decidiu reunir-se com adeptos do seu clube num local do norte (ou seja, a Oeste de Pecos) na véspera do jogo no estádio das Antas. O direito de o fazer é uma das virtudes daquilo a que chamamos, se calhar exageradamente, de Democracia.
3. As autoritárias autoridades decidiram aconselhá-lo vivamente a não levar avante essa subversiva ideia de reunião. Garantir a sua segurança e a daqueles que com ele queriam conviver não terá passado pela cabeça dos responsáveis de tão diligentes corporações. «Proibir» pareceu-lhes, certamente, mais conveniente. A despeito de, como é óbvio, tal decisão atentar contra a ideia de um Estado de Direito no qual pensamos todos viver. Um erro, como se vê.
4. Diligentes, as autoridades, nos arredores das Antas, em vez de cumprirem os serviços básicos de segurança impedindo confrontos entre bandos de marginais disfarçados de adeptos, assistiram a tudo no conforto dos seus coletes fluorescentes e desencaram os incautos que lhes passaram ao alcance dos bastões. Dá vontade de dizer, como nos tempos do inesquecível «Pão Com Manteiga»: Ò sr. Guarda, não se prenda!"

Afonso de Melo, in O Benfica

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