Últimas indefectivações

segunda-feira, 14 de março de 2022

Bancadolândia


"Neste tempo torturante, 'esperança' é a palavra. Esperança que os ventos de guerra emudeçam. Esperança que um conflito militar com raiz ignóbil se extinga. Esperança que a humanidade se reencontra. Esperança que o pacifismo impere. Esperança que o presente se salve para que as sementes de futuro sobrevivam, porque os dias horrendos que espartilham a Ucrânia são dias de calamidade que sangram o mundo. Esperança que a esperança nunca se apague e seja mãe da urgente concórdia!
Assente o desabafo, oriento a reflexão para a vivência desportiva e centro a análise em indicadores fornecidos no último fim de semana. Começo pelo basquetebol masculino e pela incapacidade, que persiste, de se quebrar a linha de insucesso nos duelos com os adversários mais mediáticos, posicionados como principais concorrentes na disputa dos primeiros troféus nacionais nesta temporada.
Pelo optimismo que me conserva partidário da perspectiva do 'copo meio cheio', retenho um dominador comum ao clássico de sábado passado no Pavilhão Fidelidade e à final da Taça Hugo dos Santos discutida em Sines. Dois jogos dominados pelo Benfica, que chegou ao início do derradeiro quarto no comando. O que se passou nas pontas finais deve ser objecto de reflexão, sim, de correcção, claro, mas, também pelo prisma da exigência e das ambições, merece ser lido como um sinal de que a equipa pode, de facto, bater qualquer oponente quando se entrar no período das decisões. A acompanhar.
Entusiasmantes para as campanhas dos diversos colectivos do Benfica envolvidos na luta por troféus foram os desfechos das equipas femininas de futebol e de basquetebol e ainda da equipa masculina de hóquei em patins, que principiou mal a temporada, aos solavancos, mas soube recompor-se e, pela força do trabalho, evoluir para um patamar de rendimento que pressagia o melhor. O triunfo no clássico foi inequívoco!
No futebol, as Inspiradoras concluíram a primeira volta da fase de apuramento de campeão da Liga BPI só com vitórias, usufruindo de uma vantagem de seis pontos sobre o mais direito perseguidor. Faltam sete finais (ou menos...) para o bicampeonato! No basquetebol, a revalidação da conquista da Taça de Portugal (troféu que se soma à Supertaça na corrente época) configura outro exemplo de que um projeto bem pensado, nutrido e melhor sentido é compensatório."

João Sanches, in O Benfica

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