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domingo, 6 de setembro de 2020

Mais Benfica na estreia de Darwin


"Em 4x4x2 com a novidade de ter utilizado Pizzi como médio centro e o talentoso Pedrinho nas costas de Vinícius. Assim se apresentou tacticamente a equipa de Jorge Jesus.

Organização Defensiva
Foi mais competente do que brilhante, mais seguro do que entusiasmante, ainda assim um Benfica alguns bons furos acima da exibição perante o Braga.
Coordenação sem bola já bem notória – Acresce o Rigor de posicionamento da linha média – Algo inexistente no passado, o Benfica alterna momentos de pressão (nas saídas adversárias e após activar indicadores) com controlo dos espaços. E se o “pressing” fica condicionado pela pouca agressividade e capacidade de recuperação de jogadores menos agressivos como Rafa, Pizzi, Vinícius e o próprio Weigl, o fecho do espaço defensivo é já uma evolução bem clara comparativamente com o passado. 

Benfica em Organização Ofensiva

Não foi um jogo de criação fácil – Mérito para o Rennes que encurtou bastante o espaço entre sectores e impediu as ligações interiores encarnadas. Não terá sido por acaso que ambos os golos surgiram de momentos de bola parada.

Notas de Destaque:
Gilberto – O melhor jogo do lateral até ao momento – Demonstrou desenvoltura ofensiva muito grande, mostrando finalmente a tremenda capacidade atlética que o torna um jogador com potencial para ser o extremo encarnado no momento ofensivo, e recuperar a posição até se tornar defesa aquando da perda da posse. Menos “envergonhado” procurou criar desequilíbrios no corredor lateral.
Pizzi – Voltou a estar nos momentos de notoriedade – Marcou o penalty que sofreu, e bateu o canto que terminou com golo de Gabriel. Continua a jogar algumas mudanças abaixo do necessário e por isso perdeu bolas em zonas perigosas e não deu o seguimento necessário a inúmeras possibilidades de saída encarnada pela forma demorada com que pensa e executa. Pela primeira vez saiu das zonas de criação, e aumentam as dúvidas sobre possibilidades de ser titular num Benfica que se pretende forte.
Chiquinho – 10 minutos em campo e tudo melhorou na fluidez de jogo encarnado. Cada recepção, cada decisão aproxima o Benfica de ter sucesso. Uma eficiência inacreditável em cada acção – Com jogadores de maior qualidade à sua frente, mais notório se torna o que contribui colectivamente. Uma pena que não pareça contar, mas se há quem aproveitou a oportunidade, mesmo por apenas 10 minutos foi o português.
Darwin – Pouco tempo em jogo, mas ainda assim o suficiente para poder ter somado golos. Demonstrou o impacto que pode ter em diferentes momentos – Passada larga e mobilidade na Transição Ofensiva, momento em que quase fez golo depois de cortar de fora para dentro; e a agressividade no ataque à área em Organização. Veio com “fome” e mostrou que trará outra agilidade e capacidade motora ao ataque do Benfica."

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