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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

O que perde o Benfica sem Gabriel?

"Gabriel tornou-se um jogador determinante no Benfica de Bruno Lage. Mas, porquê?
Num Benfica que assenta muito o jogo na forma como acelera após cada roubo de bola, a capacidade de Gabriel para vencer duelos e o número de recuperações por roubo ou por intercepção que soma jogo após jogo é um absurdo – Contra o Desportivo das Aves recuperou 30 vezes a bola!
Se é no momento de Transição Ofensiva que o Benfica tantos problemas causa na oposição, o médio tem um papel preponderante. Para que alguém acelere contra os adversários a recuperar a sua organização, é necessário que alguém recupere a posse, e Gabriel é provavelmente o melhor jogador da Liga nesse particular, que tanta importância assume no jogar encarnado.
No momento ofensivo, apesar do “espalhafato” que causam os seus “bonitos” passes, a verdade é que Gabriel decide demasiadas vezes erradamente. Erra muito, perde muita posse, e com essas decisões muitas são as vezes em que o Benfica não se consegue instalar no meio campo adversário, pois os seus jogadores têm de voltar para vir defender.
É um jogador capaz de fazer rodar a bola de forma rápida pelos espaços vazios, e comparativamente a Florentino tem muito mais passe de criação – mesmo o pelo chão, e nos dias em que o gesto técnico lhe sai com mais qualidade, também ofensivamente dá uma dinâmica importante ao Benfica. O problema é a irregularidade do seu acerto de jogo para jogo.
Se com bola, a entrada de Taarabt e Weigl trazem mais qualidade, a perda de Gabriel poderá trazer um Benfica com menos recuperações e consequentemente com menos ataques rápidos e contra ataques para matar os jogos como tão bem se especializou."

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