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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Tóquio 2020

"No âmbito do Benfica Olímpico, como em todo o Clube, trabalho e ambição andam de mão dada. Tóquio 2020 começou logo após a cerimónia de encerramento no Rio de Janeiro. Ficaram aspectos positivos a relevar nos Jogos de 2016, mas, para a história, a única medalha lusa veio na bagagem de Telma Monteiro, exemplo particular de crença e mística benfiquista.
Há muito que o Sport Lisboa e Benfica investe forte no olimpismo e na potenciação de atletas na alta competição. É também por isso que caminha lado a lado, há longos anos, com a melhor judoca portuguesa de sempre, que já mostrou, por diversas vezes, capacidade de reinvenção e resiliência. Clube e atleta continuarão a partilhar emoções nestes Jogos Olímpicos.
Os portugueses chegaram ao Japão no século XVI, ultrapassando ventos e marés. A abordagem desportiva terá de ser, agora, igualmente focada na superação. De mês para mês, subirá de tom o tema olímpico em Portugal, possivelmente a exigirem-se medalhas à representação nacional. Só porque sim.
No Benfica estamos convictos que os nossos lá estarão a dar o máximo, cada qual à medida do potencial que possui. Valorizaremos aqueles que chegarem à glória e não esqueceremos quem dê tudo e, ainda assim, alcance "apenas" um quarto lugar ou uma meia-final. Quem se apurar merecerá ser equiparado a campeão, porque o processo de apuramento e obtenção de mínimos nunca foi tão exigente – no atletismo isto tem sido bem evidente.
São mais de três dezenas os atletas enquadrados neste ciclo do Benfica Olímpico: 18 no atletismo, cinco na canoagem, cinco no judo, quatro no triatlo, três na natação e um no taekwondo. Mas só seis têm já o bilhete garantido para Tóquio: Pedro Pichardo (triplo salto), Diana Durães (nadadora, 1500 m L), Fernando Pimenta (canoísta, K1 1000 m), Teresa Portela (K1 200 m), João Ribeiro e Messias Baptista (K4 1000 m).
Será muito difícil para alguns, mas ainda há tempo para sonhar. Nos próximos meses, os restantes investirão todos os esforços para alcançarem o apuramento. No judo, por exemplo, "bastará" evitar lesões, manter o nível competitivo e cimentar posições no ranking mundial.
Faltam pouco mais de seis meses para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2020. Entre 24 de Julho e 9 de Agosto, Tóquio será a autêntica capital do desporto mundial, mas a chama acende-se já no dia 12 de Março, na mítica Olímpia, na Grécia. Uma semana depois, a tocha aterra em solo japonês, com passagem simbólica em várias cidades associadas a catástrofes naturais, com Fukushima a marcar a história recente, e aos bombardeamentos de Hiroshima e Nagazaki, na II Guerra Mundial.
A organização planeia uns Jogos que destacam a resiliência e a capacidade de reconstrução do povo nipónico, e no Sport Lisboa e Benfica habituámo-nos, há muito, a lutar por objectivos desportivos ambiciosos. A apontar alto, a trabalhar duro, a conquistar com suor, glória e gratidão. Algumas das modalidades representam isso mesmo – resiliência, nunca desistir. Os nossos atletas hão de estar em Tóquio com total foco e empenho, muita raça, muito querer e muita ambição. Perspectiva-se uma das edições mais difíceis de sempre, no entanto, a beleza e o espectáculo do olimpismo manter-se-ão como marcas intactas."

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