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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Catanados (II))?!!!!

"Os irmãos Baró.
Romário Manuel Silva Baró, médio que actua na equipa B do FC Porto, é irmão de Anderson Silva Baró. Ambos naturais da Guiné-Bissau e ambos com 19 anos de idade.
Romário Baró é mais novo que o irmão apenas 7 meses. É possível, contudo pouco provável pois não existem dados que mencionem a prematuridade de Romário.
Esta interessante proximidade de gestações seria facilmente explicada se fossem irmãos sanguíneos, filhos do mesmo pai e de mãe diferente, mas é pouco crível pois ambos possuem o mesmo sobrenome (apelido ou nome de família) e pronome.
A título de curiosidade, damos outro exemplo:
Alberto Aladje Gomes de Pina (que em 2013 se destacou no Torneio de Toulon) é irmão de Suleimane Gomes de Pina. São portugueses e naturais da Guiné-Bissau. Ambos têm 25 anos, e nasceram separados por apenas 1 mês.
O especialista em direito desportivo João Diogo Manteigas trabalha com vários países africanos e conhece bem a realidade dos jovens que chegam a Portugal para jogar futebol, mas que infelizmente acabam em situações de precariedade e ilegalidade. Muitos, tal como os mencionados anteriormente, são oriundos da Guiné Bissau.
“Entrar no país é fácil. Os jogadores trazem sempre vistos de estada temporária. O problema é ficar num clube que depois ajude na renovação do visto ou na legalização. Entre aqueles que conseguem clube, cerca de 95% vão jogar para o Campeonato Nacional de Seniores, no futebol amador. Estamos a falar de clubes sem capacidade financeira, que depois não querem ou não conseguem ter despesas com a legalização do jogador”.
Isto leva-nos a outro ponto, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
O nigeriano Chidozie Awaziem, pouco depois de ter começado a jogar pelo FC Porto, em Janeiro de 2015, esteve no radar do SEF, tendo sido mesmo identificado por agentes deste serviço quando regressava de Espanha para Portugal, de automóvel - longe do restante plantel que regressou de avião - após um jogo do FC Porto frente ao Real Madrid, para a Youth League.
O nigeriano acabaria por ficar de fora dos compromissos portistas durante um mês, mas viu as suas condições de permanência no nosso país serem dadas como comprovadamente legais.
A promiscuidade entre o FC Porto e funcionários do SEF não é novidade. Em 2010 provou-se que o clube azul-e-branco oferecia bilhetes, camisolas e empregos para acelerar processos de legalizações de vários jogadores.
Leandro do Bonfim, Ibson, Cléberson, Cláudio Pitbull e Anderson foram alguns dos atletas que jogaram oficialmente pelo FC Porto quando não estavam habilitados com o adequado título jurídico. 
Na altura, o DIAP do Porto acabou por arquivar a denuncia de suspeitas de corrupção no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) embora tenho dado como provado que os funcionários do SEF agiram fora do exigido na lei, e considerado que apenas "obedeceram a uma prática institucionalizada a nível nacional, no SEF".
No caso em particular da falsidade do contrato do Anderson, citamos o DIAP quando, no despacho de arquivamento das suspeitas de corrupção no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), afirmou duvidar da legalidade do contrato do jogador brasileiro:
- "Só acredita quem quer".
Entre os jogadores acima gostaríamos de focar um, Anderson. À luz dos factos conhecidos parece-nos indesmentível que todo o processo da sua contratação é muito nebuloso e obscuro. Foi oferecido emprego à sua mãe, no qual nunca compareceu [para quê se o seu filho se iria tornar rico?]. O jogador foi contratado ainda com 17 anos, pelo que legalmente tinha de ser representado pela progenitora. E de facto foi, o FC Porto não erra em pormenores, é uma organização altamente trabalhada, rotinada e eficiente, e conseguiu trazer a sua mãe para “trabalhar” num restaurante. Bem sabemos que estes factos já têm algum tempo, 2006/2007, mas actualmente vemos clubes importantes [não tanto como o FC Porto, naturalmente] a serem castigados e impedidos de inscrever jogadores, por violarem as leis da contratação de jogadores menores. Barcelona e Chelsea os mais conhecidos.
A problemática abordada não é exclusiva do FC Porto, existem inúmeros casos semelhantes que envolvem outros clubes nacionais. O que é exclusivo é o sucessivo arquivamento de todos os casos que gravitam à sua volta. Serão os tentáculos do FC Porto a impedir que questões como estas sejam investigadas a fundo e cheguem à FIFA? Ou serão apenas infelizes coincidências o FC Porto passar incólume a toda a trafulhice que pratica?
Pergunta o Polvo: não terá o FC Porto beneficiado de toda esta rede de influências, rede essa responsável por crimes como auxilio à imigração ilegal, falsificação de documentos, corrupção para atos ilícitos, ou abuso de poder? Beneficio desportivo e também económico?
Este é só mais um exemplo da rede de tentáculos, a todos os níveis vergonhosa, que o FC Porto tem nos mais diversos campos. Como diria o seu presidente, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, há "um manto protetor sobre tudo".
Mas não se preocupem, essa manta será puxada e tudo o que está tapado ficará a descoberto. 
Tudo.
Temos, infelizmente, novidades para breve."

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