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sábado, 6 de abril de 2019

Mais caros do que um estádio

"Ainda a sarar as feridas do pós-Ronaldo, e de uma época que irá terminar sem títulos, o Real Madrid prepara um forte ataque ao mercado. Éder Militão precisou apenas de alguns meses no FC Porto para se tornar o defesa mais caro da história dos merengues (50 milhões de euros) e talvez tenha sido um dos investimentos menos dispendiosos em comparação com outros jogadores que podem chegar ao clube.
Fala-se de Hazard, Pogba, Mané e continua o eterno namoro por Neymar. As entradas de alguns destes, e de outros, irão coincidir com a saída de peças que foram importantes nas três Champions ganhas por Zidane: Bale, Varane, Kroos, Navas e talvez Benzema.
O técnico francês poderá agora fazer a renovação que não lhe foi permitida antes de iniciar a sua terceira época e o investimento promete igualar, ou superar, a verba que será gasta na construção do novo Bernabéu (custo previsto de 575 milhões de euros). É o Real a regressar à sua origem galáctica com Florentino Pérez.
Ainda no período em que Guardiola treinava o Barcelona, costumava dizer-se que os catalães formam Bolas de Ouro enquanto os merengues contratam Bolas de Ouro. São duas filosofias bem distintas (e mesmo o Barça já faz investimentos que contrariam essa ideia, como os 160M pagos por Coutinho ou os 105M pelo inconstante Dembélé).
Lorenzo Sanz, presidente do Real Madrid entre 1995 e 2000, resumiu bem as loucuras praticadas no futebol moderno ao recordar a contratação de Roberto Carlos ao Inter em 1996/97: “Custou três milhões de dólares a pagar em três anos. Quanto custaria hoje? 200 milhões?”"

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