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sábado, 18 de agosto de 2018

Futebol português

"Pouco percebo de física, mas estou disposto a tudo para entender o futebol português! Na mecânica clássica, a segunda lei de Newton 'é utilizada para prever matematicamente o que o sistema fará a qualquer momento após as condições iniciais do sistema'. Quais são elas então? Digamos um Benfica forte. Nesse caso, é limpinho matematicamente: Benfica forte - parafernália comunicacional e difamatória - coacção e intimidação a árbitros - órgãos disciplinares amorfos - conivência da comunicação social próxima - erros de árbitros e inacção de videoárbitros - impunidade de Felipes, Brahimis, Maxis e outros que tais.
Socorrendo-me da mecânica quântica 'o análogo da lei de Newton é a equação de Schrodinger', que, posteriormente desenvolvida por outros, resultou na teoria dos muitos mundos. Trocando por miúdos, dependendo do ponto de vista do observador, uma coisa pode ser e pode não ser simultaneamente, o que significa que há dois estados dessa coisa. Essas duas coisas, ao poderem ser e não ser simultaneamente, já serão quatro, e assim sucessivamente.
Portanto, aceitando esta possibilidade, que é cientifica, somos azarados. Com infinitas possibilidades de sermos e não sermos, calhou-nos um mundo em que jogadores do FC Porto gozam de impunidade grosseira, só me restando despedir com a letra de uma musiquinha, cantada pelas criancinhas da grande maioria dos mundos paralelos:
Apertei o pescoço ao adversário-rio, mas o adversário-rio não morreu-eu-eu, dona Chica-ca assustou-se-se, com o cartão, com o cartão que o árbitro não deu... miau! E sentada à chaminé-é-é, ou ela chora, ou ela grita, ou vai-te embora, arbitragem maldita!"

João Tomaz, in O Benfica

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