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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Mário Rui de marca

"Faltaram-me duas cadeiras para acabar uma licenciatura em Marketing & Publicidade. Talvez seja por isso mesmo que não compreenda a ausência do nosso segundo lateral-esquerdo nas grandes campanhas ligadas ao Mundial. O Rui Patrício limpou tudo, para Ronaldo foi mais um dia no escritório, já o Mário Rui, o mais perto que teve de entrar num anúncio foi quando patrocinou um post seu no Facebook . Get to the point. O que me parece é que existe alguma preguiça na associação das marcas aos jogadores, assistimos a uma constante repetição do racional: marca/melhor jogador. Proponho uma outra ideia. Por exemplo, um filme para uma seguradora automóvel em que nos identifiquemos com o mexilhão, que no fundo representa a maior parte de nós. Quer dizer alguns são percebes, mas não falemos agora de pés feios.
Vemos um plano de Mário Rui no carro a fazer marcha atrás. De repente, ouve-se um barulho. Percebemos que deu uma pancada forte. O plano abre e vê-se que está a chegar ao estágio da Selecção no seu chaço e bateu contra um Ferrari de outro jogador. Sentimos que o mexilhão já se meteu em despesas e que nada devemos temer porque a seguradora cuida dos mais frágeis, daqueles que batem nos mais ricos. Packshot: "Tu bates bem? Seguradora Robin dos Bosques - bate connosco. É mais seguro."
Pronto, de facto, é uma pena esta seguradora não existir. É aqui que se nota as duas cadeiras que me faltam. Mas é como dizem nas agências de publicidade quando as ideias são fraquitas "É um primeiro draft". Não têm de quê, TBWA, Partners e O Escritório. Qualquer coisa, estou no WhatsApp do Edson Athayde."

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