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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cores a mais e cores a menos

"Terminou a Vuelta em ciclismo, este ano bem mais interessante do que o Tour francês. Pois é a propósito do ciclismo que me lembrei de escrever esta curta crónica, sobre cores e seu simbolismo. Não me refiro à cor da liderança, que até aqui varia entre o amarelo francês e português o rosa em Itália ou o vermelho em Espanha. Mas antes, à circunstância de cada uma dessas cores ter deixado de ser a única no pelotão e, como tal, perder alguma da magia. O «camisola amarela ou vermelha» tem agora a companhia de outros amarelos ou vermelhos, ainda que com matizes diferenciáveis. É pena e é confuso!
Noutro âmbito, os equipamentos das selecções estão sempre em mudança, com o merchandising a bater o simbolismo pátrio (e, não raro, a estética). Em Portugal, não só quanto aos tons de vermelho e verde longe das cores da bandeira, como em cada desporto, cada qual com variantes. Uma roda-viva de tutti-frutti...
Ainda no futebol, está agora consagrado o princípio de que as chuteiras (a parte mais decisiva no equipamento...) não fazem parte do «uniforme obrigatório» das equipas. Tudo o resto é igual, mas botas há-as pretas, amarelas, verdes, vermelhas, azuis e até há quem calce uma de cada cor! Já no no hóquei por que raio a bola não é fluorescente para a vermos na tv?
Confesso que não gosto de ver jogadores do Benfica com chuteiras verdes, mas não vou ao ponto de defender - como terá feito o Sporting - a proibição da cor do rival, mesmo que só nas cuecas ou «sugerindo» a eliminação do vermelho nos bólides de atletas, como já sucedeu com o ex-encarnado Bruno César! Que lástima!"

Bagão Félix, in A Bola

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