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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Vitória não só de nome

"O crescimento do Benfica deve-se muito a Rui Vitória, um nome que, agora sim, faz jus ao seu simbolismo. Só os mais ingénuos e menos atentos é que poderiam esperar um início de época isento de qualquer complicação, como aquele que se verificou, e para quem tinha uma responsabilidade acrescida de substituir um nome forte no universo encarnado, como era o de Jorge Jesus. Um treinador que moldou, quer para o bem quer para o mal, o clube à sua imagem e semelhança. Ultrapassada a tempestade, o bicampeão nacional entrou finalmente nos eixos, depois de Rui Vitória ter superado com paciência e alguma sabedoria aquela sua fase inicial, compreensível no seu percurso de adaptação, e saindo dela, aliás, mais forte.
Quando chega a meio da época, o Benfica é não só o único clube português presente na Liga dos Campeões, o que é muito significativo não só pelo prestígio que proporciona mas também pelo encaixe financeiro - duas situações que poderão ser reforçadas em caso de ultrapassarem o Zenit de São Petersburgo -, como a colagem já evidente ao Sporting e a ultrapassagem ao FC Porto. O que era impensável há pouco mais de um mês. O bom momento do Benfica tem sido exponenciado pelo ressurgimento de talentos, como são os casos de Renato Sanches e Pizzi, muito bem secundados pelos veteranos Júlio César e Jonas, e resistindo até às ausências de Gaitán, Luisão e Salvio.
A confiança que o Benfica tem demonstrado nesta sequência impressionante de vitórias - já vai em oito, o que é a prova dos noves do bom trabalho que tem sido desenvolvido nas últimas semanas - gera expectativas para um período muito exigente que se aproxima e que irá certificar ou não a verdadeira dimensão deste Benfica que não tem parado de crescer. Embrulhados por entre os jogos com o Zenit de André Villas-Boas, haverá dois clássicos com FC Porto e Sporting, onde Rui Vitória terá de provar que os seus méritos não se esgotam no lançamento de jogadores e nas suas boas ideias de jogo, mas que também é capaz de deixar a sua marca nos grandes jogos. o que não se verificou até agora, reconheça-se."

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