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domingo, 18 de setembro de 2022

Vestir o Manto Sagrado


"Manto Sagrado é a designação que os benfiquistas dão àquele que consideram como o mais nobre dos trajes, a camisola oficial do seu clube. Já "vestir a camisola" não é uma expressão exclusiva de adeptos de um clube em especial.

Reporta-se ao conceito de envolvimento, compromisso, com uma entidade e com um objetivo que merece, por parte da instituição, reconhecimento e apreço por aquele que o faz.
E, se as 11 vitórias do Benfica de Roger Schmidt só foram possíveis porque a equipa "vestiu a camisola", Gonçalo Ramos, por exemplo, pode ser apontado positivamente como uma referência desse compromisso com o clube que o formou, prolongando por isso o seu vínculo com as águias.
Esta semana, por coincidência, pude ver pessoalmente o gosto e o orgulho com que o campeão do Mundo de juniores de natação, Diogo Ribeiro, quis vestir o Manto Sagrado para assistir na tribuna ao jogo da Champions e à vitória do Benfica sobre o Maccabi Haifa, ao lado do presidente do clube.
Vestir o Manto Sagrado foi precisamente o que foi, vergonhosamente, vedado ao miúdo que, acompanhado pelo pai, foi obrigado a despir a camisola em Famalicão e a assistir ao jogo em tronco nu. O episódio foi imediatamente condenado, inclusivamente pelo responsável governativo e pelo presidente da Liga. Mas, a questão é a de saber o que fizeram, ou vão fazer, para alterar este estado das coisas. Lágrimas de crocodilo é tudo aquilo de que o nosso futebol não precisa.

A subir 
O Benfica com 11 vitórias seguidas; as vitórias do Benfica nas Supertaças de hóquei com o Porto e de andebol com o Sporting (esta última com enorme fair play de ambos os lados).

A descer
Mais um penálti claro por assinalar, desta vez sobre Julian Draxler, em Famalicão."

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