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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Sonhar Tóquio - 2020

"Terminados os Jogos Olímpicos do Rio - 2016, as modalidades ditas amadoras regressam à sombra. Serão desenterradas daqui a quatro anos. Com Tóquio - 2020 no horizonte, voltaremos a falar de medalhas, de resultados de excelência, de apoios, de projectos, de cultura desportiva, da necessidade de reforço do desporto escolar.
Sonhar Tóquio - 2020 deveria ser uma preocupação nacional, desde a tutela a todos os agentes desportivos: dirigentes, atletas e treinadores. A invés de navegação à vista, um projecto com objectivos quantificáveis, mensuráveis, um plano de acção claro e concreto, responsabilidades (bem como direitos e obrigações) distribuídas e bem definidas e um sistema de avaliação continua.
Mas como quem ama o desporto também pensa em 2024, 2028 (...) também espera um trabalho sério - estrutural e estruturante - na aposta de uma verdadeira elevação da prática desportiva dos portugueses, ao nível qualitativo e quantitativo. Só com profundidade de acção no nosso sistema desportivo podemos ambicionar (e exigir) medalhas olímpicas com naturalidade. Sem um presente consciente da importância do futuro, vamos continuar a hipotecar sonhos e ambições.

Tóquio - 2020 já há muito começou para imensos atletas. Mesmo que os objectivos sejam diferentes, todos procuram o seu melhor, a superação. O sonho olímpico dá vida!
Sonhar Tóquio com medalhas? Claro! Temos que ter ambições. Sabemos que há uma relação directa entre os recursos financeiros disponibilizados e os resultados desportivos e que Portugal os tem muito limitados, tal como o seu nível de prática desportiva. E depois? O conhecimento aliado a competência, talento, estratégia, eficácia, eficiência e perseverança, resultaram numa poção mágica que leva muitos países a surpreender. É possível transformar o sonho em realidade."


Mário Santos, in A Bola

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