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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Portugal continua candidato

"Saint-Étienne - Portugal teve prémio a menos para o que fez no jogo de estreia no Euro 2016. Poder-se-á até pensar que a turma nacional foi a primeira vítima do alargamento do Campeonato da Europa para 24 selecções, circunstância que abriu a porta a equipas menos apetrechadas que não jogam, como era timbre em fases finais, de olhos nos olhos. Ninguém poderá recriminar a Islândia por ter feito o seu jogo à base de um autocarro, numa manifestação resultadista que acabou por ser compensada com um ponto. Deram o que tinham, a mais não são obrigados. Mas que não concorre para uma melhor qualidade do futebol, isso é uma verdade que me parece insofismável.
E quanto a Portugal? Os números do jogo com a Islândia nem precisam de ser torturados para resultarem numa estatística avassaladoramente favorável a Portugal. É sabido que as estatísticas não valem pontos, mas servirão, pelo menos, para uma base sustentável de análise, que nos abra pistas para o futuro próximo da selecção. Embora tenha empatado com a Islândia, e essa é uma realidade imutável, Portugal ganhou em remates à baliza - 27-4; em pontapés de canto - 11-2; em posse de bola - 66-34; e em percentagem de passes certos - 87-59.
Ou seja, a equipa de Fernando Santos fez um jogo muito aceitável e não fora alguma malapata na concretização e outro galo teria cantado. Na comitiva portuguesa não creio que haja uma alma só que esteja satisfeita com o empate; mas a forma como o jogo correu, a maneira adulta como Portugal tentou rodear o muro islandês e a superioridade alardeada em todos os capítulos, permitem que se continue a pensar que a turma das quinas tem argumentos para aceder à fase seguinte da competição. Segue-se a Áustria, que já está com a corda na garganta e que vai ser um adversário diametralmente diferente da Islândia."

José Manuel Delgado, in A Bola

2 comentários:

  1. Portugal jogou mal. 24 remates dos quais 5 ou 6 levaram perigo. Nao chega para quem se auto proclama possivel vencedor da competição

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  2. Portugal jogou mal. 24 remates dos quais 5 ou 6 levaram perigo. Nao chega para quem se auto proclama possivel vencedor da competição

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