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quarta-feira, 23 de março de 2016

Crise grega

"Júlio César, Luisão, Jardel, Fejsa, Gaitán e Mitroglou, seis titulares indiscutíveis do Benfica, pelo menos atendendo à hierarquia estabelecida por Rui Vitória ao longo da época, não marcaram presença no jogo do Bessa, assim como, pelos mais diversos motivos, em muitos outros encontros desde que se iniciou a Liga. Perante as ausências, a que até se pode acrescentar o nome de Salvio, o treinador dos encarnados foi encontrando soluções. Mais depressa ou mais devagar, com maior ou menor sucesso, as opções de recurso de Rui Vitória tornaram-se fundamentais para que as águias chegassem ao comando do campeonato.
Sem Júlio César, Vitória deu confiança a Ederson; privado de Luisão, colocou Lisandro no onze, apostando depois em Lindelof quando os períodos de ausência de Jardel ou do argentino coincidiram com o afastamento do capitão de equipa. No miolo, era óbvio utilizar Samaris em vez de Fejsa, mas muito mais difícil se tornou substituir Gaitán por Carcela e somar triunfos atrás de triunfos, estreitando a desvantagem pontual para o Sporting.
Rui Vitória não conseguiu, todavia, encontrar uma alternativa a Mitroglou, como o jogo do Bessa o demonstrou. Quando o Benfica tem de ser dominador, é o grego que dá profundidade à equipa, que segura a bola nas imediações da área e que oferece verdadeira luta aos centrais contrários. Jiménez tem outros atributos, mas não estes, de extrema importância para o instinto goleador de Jonas e até para que todo o conjunto encarnado possa explanar o seu futebol uns metros mais à frente."

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