Últimas indefectivações

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Impressão digital

"Tive a missão de acompanhar bem de perto o primeiro teste do Benfica na pré-época e de tentar tirar as primeiras ilações, transmitindo-as, depois, aos leitores através das páginas de Record. Rui Vitória foi inteligente, sabia o que poderia causar uma derrota com outro tipo de números e apresentou uma equipa sem reforços. O que se viu dentro das quatro linhas, principalmente na primeira parte, foi um Benfica com muitas rotinas da época passada, até nas bolas paradas. Aliás, Vitória já tinha prometido que iria aproveitar o que de bom tinha sido feito pelo seu antecessor. Mas no BMO Field também já se começou a perceber a nova roupagem que o técnico quer dar ao seu Benfica: maior circulação de bola, mais segurança na posse e consequente redução da dose de risco, para evitar que a equipa seja apanhada em desequilíbrio na fase de transição. Este era um dos problemas das equipas de Jesus, que ficavam mais visíveis frente a adversários de nível superior."

Miguel Belo, in Record

PS: Concordo em parte com a crónica... discordo, quando diz que a maior circulação de bola aumenta a segurança na posse de bola, evitando o risco... A tal aparente indisciplina posicional em posse de bola (que eu referi na crónica), aumenta o risco, em caso de perda de bola.
O Benfica sofria muito poucos golos em contra-ataque, porque as 'saídas' de bola (da 1.ª fase para a 2.ª...) estavam perfeitamente formatadas, até podíamos ser um pouco previsíveis, mas existia quase sempre uma 'rede protectora' em caso de erro individual em posse...

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