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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Vermelhos

"Quem como eu, por dever de ofício, leia todos os jornais todos os dias, terá eventualmente reparado que nos últimos tempos se intensificaram na Imprensa, para designar o Benfica, as expressões 'os encarnados' ou a 'equipa encarnada'. E o mais curioso é que tais expressões até já contagiaram algumas publicações, impressas ou na Internet, afectas ou próximas do Benfica ou Benfiquistas. Os pequenos vícios, como os grandes, apanham-se por involuntário contágio.
Vermelho e encarnado são sinónimos por terem significado aproximado. Em rigor não querem dizer exactamente a mesma coisa. O vermelho é a cor do sangue vivo, o encarnado é a origem, a cor do sangue, que dá à carne a cor encarnado.
Ora, o 'encarnado', para designar o Benfica, em função da cor das camisolas, surgiu como uma imposição ideológica e uma carga censória. O Clube, os dirigentes, atletas e adeptos Benfiquistas eram os 'vermelhos' até que a Censura e a manipulação salazarista, nos pós-guerra mundial de 1939-1945, proibiram a referência 'vermelho' para designar o Benfica, impondo a expressão 'encarnado'. Do mesmo modo que proibiu o hino original e oficial do Clube, 'Avante, Avante pelo Benfica' que, no vazio criado, ceio pouco a pouco sendo substituído pelo belíssima canção 'Ser Benfiquista' interpretada por Luís Piçarra. Houve nestes casos uma manifesta intenção de escamotear a matriz popular do Benfica que o distinguia, e distingue, dos clubes de barões de Alvalade e de lordes da Foz.
Nos tempos difíceis que vivemos, o Benfica é uma imensa família de gente do povo que neste grande Clube procura, em colectivo, uma força solidária que transmita o amparo de algum calor humano. Os vermelhos nunca estão sozinhos perante a tormenta. Como dizia o hino original dos Vermelhos,
'Todos por um, eis a divisa'."

João Paulo Guerra, in O Benfica

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