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domingo, 2 de maio de 2021

Produto tóxico


"Acontece tantas vezes, que já achamos banal: quando o FC Porto tem um mau resultado, o jogo terminou com insultos, ameaças e agressões.
Percebe-se que a pressão competitiva possa, ocasionalmente, fazer alguém perder a cabeça. Mas no caso do FC Porto trata-se de um padrão de comportamento. De uma cultura de clube vigente há muitos décadas, e alimentada, à cabeça, pelo seu presidente. O FC Porto não sabe ganhar, nem sabe perder. Não vive o desporto, mas sim o ódio, o rancor e a intimidação. No banco, passa os jogos a pressionar freneticamente as equipas de arbitragem. No fim, quando não ganha, proporciona ao país espectáculos grotescos, indignos de uma competição desportiva que serve, ou devia servir, de referência a milhares de jovens. Nem os jornalistas escapam, algo que também não é novo e continua a passar impune.
Sérgio Conceição já fi expulso dezenas de vezes. Numa liga a sério, não se sentava em mais nenhum banco. Como os castigos por cá são uma brincadeira, continuará a ser expulso jornada sim, jornada não, e a dar exemplos lamentáveis daquilo que não deveria ser um treinador de uma equipa grande. Só nesta época, que me lembre, já se envolveu com Jorge Jesus, Paulo Sérgio, quase todos os árbitros, e até com Cristiano Ronaldo. Parece óbvio que um homem assim não tem perfil para o cargo que ocupa. Mas a verdade é que está em linha com os padrões do seu clube.
Até quando isto vai durar? Até que lhes permitam. A permissividade dos regulamentos é um convite a este tipo de atitude. E ninguém estranhe se uma criança de 6 anos olhar para aquilo e nunca mais quiser ver futebol."

Luís Fialho, in O Benfica

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