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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Boas razões para deitar foguetes

"No rescaldo de mais uma semana europeia de futebol há boas razões para festejar. O saldo é francamente positivo e abrange diversas áreas.

Para começar as quatro vitórias registadas por equipas portuguesas nas competições da UEFA: a começar pelo Benfica, que despachou os russos do Zenit, embora sem ter conseguido continuar naquela que é a mais importante competição e, não muito tempo depois, FC Porto, Sporting de Braga e Vitória de Guimarães na antiga Taça UEFA.
Resta o dissabor do Sporting, que não foi capaz de segurar o comando do seu grupo, e produziu mais uma exibição e um resultado que não merecem mais do que um rabisco na página esquerda da sua gloriosa história. O treinador Jorge Silas correu riscos demasiados ao introduzir nove alterações numa equipa já de si depauperada e, ainda por cima, com a justificação de um cansaço que não é fácil perceber “nesta altura do campeonato.”
Grande mérito para os dragões, que concretizaram, com sucesso, o assalto ao primeiro lugar do seu grupo, numa noite electrizante que só foi pena não ter contado com a habitual presença do seu público afecto.
E, do mesmo modo, referência especial para o comportamento do Sporting de Braga, capaz de vencer fora pela segunda vez (já vencera no Wolverhampton) e assim cimentar a qualidade do seu futebol quando jogado no exterior.
E, sem sair do Minho, aplauso especial para o Vitória de Guimarães, não apenas por ter sido capaz de vencer no campo de um alemão poderoso, mas porque, tendo entrado no denominado “grupo da more” deixou, ao longo de seis jogos, uma imagem de qualidade que não vai certamente deixar de ter reflexos no futuro.
Para além de tudo isto, que não é pouco, o brilhante saldo granjeado pelos treinadores portugueses: são nada menos de nove presentes na fase a eliminar das duas competições europeias. José Mourinho é o único a permanecer na Liga dos Campeões mas, para além dele, temos Bruno Lage, Sérgio Conceição, Sá Pinto, Silas, Nuno Espírito Santo, Paulo Fonseca, Pedro Martins e Luís Castro.
Num país que tem cerca de duzentos treinadores e adjuntos a trabalhar espalhados pelos cinco continentes, muitos deles com uma soma considerável de vitórias, há boas razões para festejar os muitos passos em frente que têm sido dados nos últimos anos.
O mesmo pudéssemos nós dizer em relação àquilo que se passa, em vários domínios, a nível interno. Mas essa é outra conversa…"

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