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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Na grande área, o tamanho conta

"É ideia generalizada de que o Benfica não precisava de ter jogado tanto para empatar a um golo com o PAOK. Fica a sensação de um desperdício no esforço, de uma classe que sobeja na igualdade do marcador e até de uma superioridade exibicional que faz a qualidade extinguir-se, de forma cruel, na quantidade precária.
O adepto comum e imediatista assegura: foi falta de sorte! A estes se juntam os mais fatalistas: foi azar a mais! Ora, o adepto pode perfeitamente pensar assim que não vem mal ao mundo, nem à equipa. Pior seria se a equipa técnica e os jogadores também assim pensassem. Não me parece que tenham essa visão demasiado simples e linear do jogo com os gregos.
O Benfica já tinha dado sinais e, agora, confirmou ter alguns problemas sérios nas bolas altas. Especialmente, nos livres que façam sobrevoar a bola nas grande áreas. Na sua a na do adversário. Acredito que esse seja um problema já identificado por Rui Vitória e que o treinador tenha vindo a trabalhar com rigor. Porém, há uma questão de natureza humana que torna as soluções mais difíceis: o Benfica tem, de facto, alguns jogadores de muito baixa estatura. Por exemplo, Cervi e Zivkovic, que jogaram nas alas, não chegam ao metro e setenta. Zivkovic foi rendido por Rafa que conta, para efeitos estatísticos, com um metro e setenta certos. Quanto ao lateral-esquerdo, Grimaldo, indiscutivelmente, um jogador com classe acima da média, atinge um metro e setenta e um.
São demasiados jogadores que perdem no confronto directo nos lances em que muitos se juntam num pequeno espaço. Nenhuma equipa sobrevive assim em alta exigência."

Vítor Serpa, in A Bola

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