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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Excelência no Seixal

"O critério mais válido, num clube como o Benfica, para avaliar o trabalho desenvolvido na formação passa pela constatação dos jogadores que chegam à equipa principal e, cumulativamente, o contributo destes para a conquista de títulos. Os cinco campeonatos ganhos nas últimas seis temporadas, em que a participação fundamental de inúmeros atletas “made in Benfica” foi evidente, constituem-se como um selo de qualidade incontestável.
No entanto, este é um critério que se aplica na perfeição ao passado. Isto é, permite aferir a qualidade do trabalho realizado em anos anteriores, uma vez que os atletas, ao integrarem o plantel principal, não obstante necessitarem de continuar a evoluir, já não estão sob a alçada do departamento da formação.
No presente, os títulos das equipas jovens são um bom indicador, mas, avaliados por si só, não têm em conta, nomeadamente, se prevaleceu, ou não, uma lógica resultadista. Não é o caso do Benfica, em que, apesar dos títulos nos vários escalões ao longo dos anos, tem imperado, pelo contrário, o desenvolvimento individual dos jogadores (são muitos os casos em que se verifica a subida de escalão etário para que os atletas se desenvolvam num patamar competitivo mais exigente). O maior título é, neste contexto, o conjunto alargado de jogadores formados no Seixal que têm sido determinantes para o sucesso da equipa principal.
Assim, a melhor forma de perspectivar, no presente, se a formação está a ser bem feita, está relacionada com as convocatórias para as selecções jovens. As sucessivas presenças maioritárias de atletas do Benfica nestas selecções demonstram, pelo menos, que, em cada ano e nos escalões em causa, o Benfica tem, na opinião dos seleccionadores nacionais, mais jogadores aptos a integrarem as convocatórias que os outros clubes. É um sinal importante que reflecte, em primeiro lugar, o talento existente no Seixal e, em segundo lugar, o bom desenvolvimento desse talento.
Só neste mês, verificou-se a chamada às várias selecções jovens de 49 atletas do Benfica (sete estrangeiros), incluindo, da equipa principal, Gedson, Jota, Nuno Tavares e Tomás Tavares. Relativamente às selecções nacionais, participaram 20 nos estágios de preparação das equipas Sub-15 (11) e Sub-17 (9). Para os Sub-19 foram convocados dez. Nos Sub-20 são sete. E, nos Sub-21, há cinco. Nota ainda para o facto de nove destes atletas terem integrado os trabalhos de selecções do escalão etário acima do seu.
O Benfica é o clube mais representado nas selecções nacionais. Para se ter a noção do trabalho feito, é de realçar que, no total, incluindo Pizzi e Rúben Dias da A, são 44 os jogadores do Benfica chamados para representar Portugal (seriam 45 não fosse a dispensa de Rafa por questões de ordem física). Do FC Porto são 26 e do Sporting são 21.
E a estes juntam-se, além dos já referidos sete jogadores estrangeiros da formação convocados para as selecções dos seus países, mais cinco do plantel principal (Ebuehi; Odysseas; Seferovic; Svilar; Taarabt). Ou seja, ao todo são 56!
São números esmagadores e, sobretudo, reveladores do muito talento existente no Benfica Futebol Campus."

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