Últimas indefectivações

sexta-feira, 24 de julho de 2020

O regresso do Messias

"Como? Quem? Onde? Ah? Jorge Jesus? Não, nunca falei mal do senhor em toda a minha vida. Ficar eufórico com o 35 e uma migalhinha dessa satisfação se dever ao insucesso do JJ? Nada disso. Divertir-me à brava com a autêntica galhofa que foi o caminho até ao divórcio com Bruno de Carvalho? Nem pensar. Desfrutar de sorriso no coração a ultrapassagem, quase em cima da meta, do Al-Nassr de Rui Vitória ao Al Hilal que Jesus tinha deixado uns meses antes com 6 pontos de avanço na liderança? Que mentira absurda.
A vida dá muitas voltas, ainda mais do que as voltas que os jogadores do Benfica vão dar ao Seixal quando Jesus comandar o primeiro treino - nem sequer é ao relvado, é mesmo à cidade. Quando chegou pela primeira vez, em 2009, JJ disse que a equipa ia jogar o dobro. Desta vez, a missão é ainda mais exigente. Se na próxima época o Benfica não jogar pelo menos o triplo daquilo que assistimos durante esta segunda volta, temo que apenas lutemos por um lugar a meio da tabela.
Quem diria, há uns anos, que este regresso seria possível? Nem o Professor Chibanga. Sinto que ainda estamos todos a interiorizar esta novidade. Neste momento não faço ideia se a dupla de avançados na próxima época será Cavani-Shevchenko ou Vinícius-Gonçalo Ramos. Espero que cheguem reforços de valor indiscutível, mas os talentos da formação não podem ser ignorados.
O regresso de Jorge Jesus envolve um misto de emoções, no entanto aquela que prevalece é a vontade de ver o mister assumir a liderança da equipa o mais rápido possível. Tenho saudades de chegar a uma final europeia, mas desta vez é para ganhar."

Pedro Soares, in O Benfica

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