"O Benfica empatou em casa contra um Moreirense que trazia a lição bem estudada para fechar os caminhos na zona central para a sua baliza.
A ausência de Everton no corredor esquerdo prometia ser um desafio interessante para Nelson Veríssimo resolver por vários motivos:
– Não existe outro extremo idêntico no plantel;
– Era um jogador que vem em crescendo tanto individualmente como na importância para o jogo ofensivo da equipa;
– Não existe outro jogador com as mesmas características;
NV poderia manter tudo igual e dar entrada a Diogo Gonçalves – fazendo com que Diogo ou Rafa jogassem à esquerda (o que seria pouco confortável para ambos) – ou poderia introduzir Paulo Bernardo e simular um 4-3-3 ou um 4-4-2 com Paulo a vir para zonas interiores.
Independentemente da opção tomada (que recaiu na entrada de Paulo Bernardo), Veríssimo retirou à equipa o melhor processo que tinha evidenciado no ultimo jogo. A dinâmica Everton-Grimaldo.
Sem Everton, perdeu-se o a largura no corredor e Grimaldo ficou muitas vezes orfão de apoio no corredor tanto ofensivamente como defensivamente. O lateral do Benfica também não teve como solução vir para dentro porque com João Mário e Paulo Bernardo (e Rafa muitas vezes) esse sector estava já povoado.
Mais tarde, a entrada de Diogo Gonçalves veio tentar corrigir esse fator mas já seria tarde."
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