Últimas indefectivações

Vitória...
Bastidores: A conquista da 9.ª Taça de Portugal
DAZN: The Premier Pub - “Gyökeres encaixava neste Arsenal?”
Zero: Tema do Dia - Polémica entre Proença e Gomes: o que se está a passar?
Zero: Ataque Rápido - S06E35 - Vem aí clássico com Porto tónico
Zero: Afunda - S05E50 - Lebron vs Steven A, despedimentos e pressão
BI: ANÁLISE | Contas do clube e SAD
Terceiro Anel: Bola ao Centro #119 - Hora de igualar as forças!
Visão: S06E27 - Gil Vicente...
Falsos Lentos - S05E31 - O Manuel está muito molhadinho

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A hora de Gaitán

"O futebol é fantástico. De onde quer que o observemos, revela-nos sempre um ângulo interessante. O futebol baseado numa vertigem atacante fascina, mas podemos bem desfrutar com igual entusiasmo do ataque organizado em toada lenta - da mesma forma que não devemos menosprezar uma organização defensiva monotonamente compacta. Quem só aprecia um estilo de futebol e se convence que a virtude está, apenas, em ataque estonteantes, ainda não entrou na maturidade da relação com o desporto-rei.
Todas as vitórias têm um encanto particular. Sim, deixei-me levar pelo título ganho pelo carrossel alucinante montado por Jesus no primeiro ano; mas guardo igual memória de campeonatos conquistados por equipas burocráticas que exibiam um modo administrativo de jogar: uma tarefa para cumprir (vencer jogos), alcançada com o máximo de eficiência. Foi assim em 86/87, aquando da segunda passagem de Mortimore; em 04/05 com Trappatoni e, sejamos, realistas, é este o caminho possível para o título este ano.
Bem sei que as vitórias trazem confiança e uma margem pontual confortável é o tónico perfeito para boas exibições. Tudo isso é verdade, mas o Benfica de 14/15, em reconstrução permanente, só será ganhador se for uma equipa em modo administrativo.
Há, contudo, mais paralelismos entre esta temporada e as de 86/87 e 04/05. Agora como então, a organização burocrática da equipa exigiu de um só jogador um esforço adicional. Diamantino e Simão tiveram de ser jogadores desequilibradores, capazes de dar o suplemento de criatividade que as equipas não tinham. Hoje, o Benfica dependerá de Gaitán para a mesma função. O que exige mais do argentino. Não lhe bastará ser o extremo talentoso que conhecemos. Nesta segunda metade do campeonato, Gaitán terá de ter maior versatilidade táctica e a responsabilidade acrescida de ligar sectores. Com a saída de Enzo e com um plantel menos forte é a hora de Gaitán."

Sem comentários:

Enviar um comentário

A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!