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segunda-feira, 25 de maio de 2015

O que nos dizem os números da I Liga

"Nas bancadas, o Benfica foi, com confortável vantagem, o clube mais visto na I Liga, enquanto que o Sporting bateu com nitidez o FC Porto.

Terminou a I Liga de 2014/15, o campeão e as descidas de escalão eram já conhecidos há uma semana e de novo ficou apenas a saber-se que o Belenenses vai voltar a fazer parte das contas da UEFA, uma bofetada de luva branca de Rui Pedro Soares em quem questionou um trabalho que trouxe os azuis do Restelo do pesadelo da queda nos campeonatos não profissionais às portas da fase de grupos da Liga Europa.
Alguns considerandos relativamente aos números de espectadores da I Liga afiguram-se, nesta altura, relevantes, essencialmente no que concerne aos três grandes do futebol português.
Os jogos do Benfica foram vistos, ao longo das 34 jornadas da I Liga, por 1.091.470 espectadores. Os encarnados tiveram nas bancadas mais 272.557 adeptos que o Sporting e mais 335.180 que o FC Porto. Quer isto dizer que, em média, cada jogo do Benfica teve 32.115 espectadores, enquanto o Sporting se ficou pelos 24.099 e o FC Porto atingiu os 22.251.
Trata-se de uma diferença significativa do Benfica para a concorrência, com a particularidade do Sporting ter batido, em assistência, o FC Porto, um dado que deve, sobretudo, ser motivo de análise por parte dos responsáveis pelos dragões, já que revela uma tendência assaz preocupante.
Nos números apenas respeitantes aos jogos em casa, a vantagem do Benfica ainda é mais significativa, uma média de 48.525 espetadores, quando o Sporting chegou aos 34.985 e o FC Porto se ficou pelos 31.847. 
Quanto aos jogos fora de casa, o Benfica foi visto por uma média de 15.679 adeptos, o Sporting atingiu 13.212 e o FC Porto apresentou 12.634. Mas se nos reportarmos aos jogos fora sem contarmos com os duelos entre os três grandes, a diferença aumenta do Benfica para os outros. Os encarnados, Alvalade e Dragão à parte, tiveram 11.290 espetadores de média; O Sporting, sem a Luz e o Dragão reuniu 7.973 adeptos nos seus jogos fora; e o FC Porto não ficou muito longe, atingindo 7.550.
Se avaliarmos os restantes clubes, o Vitória de Guimarães e o SC Braga apresentam, mesmo assim, números interessantes, e o Marítimo, depois de abrir a nova bancada, subiu significativamente. Os outros são motivo de preocupação, com alguns casos extremos que devem fazer soar o alarme na Liga de Clubes.

ÁS
Luís Filipe Vieira
Depois da festa, com sabor amargo, do Marquês, o Benfica soube organizar, na Luz, uma celebração à altura, a que não faltou, na medida certa, a compensação aos filhos do adepto agredido, por um graduado da PSP, em Guimarães e a presença das famílias dos jogadores. Dimensão intimista, que ajudou o futebol.

(...)

Lopetegui, talvez sim, talvez não...
«Acho que, por não conhecer bem o futebol e a imprensa portuguesa, talvez tenha dado conversa a mais a alguns figurões»
Pinto da Costa, Presidente do FC Porto, in JN
Talvez. Mas talvez tenha dado atenção a menos a alguns jogadores importantes do FC Porto; talvez tenha dado importância a menos a alguns jogos da Liga portuguesa; talvez tenha baralhado demais as contas para escolher o melhor onze do FC Porto; talvez tenha sido grosseiro com um colega de profissão; talvez tenha desbaratado o melhor plantel da I Liga. Talvez...

Quarta bota para CR7
Foi com 38 golos marcados nos 38 jogos da Liga BBVA que Cristiano Ronaldo se tornou, pela quarta vez, vencedor da Bota de Ouro da ESM, que premeia o melhor goleador dos campeonatos europeus. Leo Messi, com uns fantásticos 43 golos ficou na segunda posição, tornando claro que não foi pela capacidade goleadora do seu extraterrestre que o Real Madrid não se sagrou campeão de Espanha. CR7, o primeiro futebolista a ganhar quatro Botas de Ouro, escreveu mais uma página de glória num livro com ainda muitas folhas em branco.

Xavi, adeus ao Barça de um jogador 'eterno'
Xavi despediu-se do Barcelona. Vai continuar a derramar futebol com perfume no Catar, a um ritmo mais suave. Fica dele a imagem de um dos melhores jogadores de sempre, líder e maestro, capaz de confundir-se com a melhor fase do 'tiki-taka' que colocou o Barça e a Espanha no topo do Mundo. Obrigado por tudo."

José Manuel Delgado, in A Bola

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