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quinta-feira, 2 de junho de 2022

𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗲 𝗖𝗼𝗻𝘀𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗔𝗿𝗯𝗶𝘁𝗿𝗮𝗴𝗲𝗺: 𝘂𝗺𝗮 𝗿𝗲𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗺𝗼𝗿


"Há cerca de 2 anos ficámos a saber de uma investigação do Ministério Público ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. Em causa estariam denúncias do árbitro (despromovido de forma fraudulenta) Jorge Ferreira, sobre crimes de corrupção e falsificação de documentos.
A RTP, por intermédio do jornalista Hélder Silva, entrevistou o visado árbitro que confirmou as pressões do Conselho de Arbitragem sobre os árbitros para favorecerem determinados clubes, prática que, sem qualquer pudor, todos assistimos na época que findou. O mesmo jornalista contactou outros árbitros (incluindo internacionais) que, quando confrontados com a veracidade das informações de Jorge Ferreira, responderam «Não me pergunte isso, por favor».
As suspeitas que recaem sobre o Conselho de Arbitragem tornam-se ainda mais interessantes quando investigamos as ligações familiares dos seus membros.
O Presidente do Conselho de Arbitragem, Fontelas Gomes, é casado com a observadora Eliana Pinelo. Logo aqui existe uma clara incompatibilidade de funções. Um dos dois deveria ter-se demitido pois não podem ambos exercer ao mesmo tempo uma vez que os dois cargos são inconciliáveis. Fontelas Gomes esteve também envolvido numa transferência do filho ainda menor para o Sporting e, embora receba cerca de 10 mil euros por mês, os gastos que realiza são incompatíveis com o nível de vida que faz, assim como as despesas que suporta e que realiza.
O Vice-Presidente da Secção não profissional, Dr. Paulo Costa, tem como irmão o árbitro (C1) Rui Costa, que sendo irmão de quem é, não poderia também ele exercer funções. Mais um claro conflito de interesses. De acordo com o regulamento de arbitragem, um árbitro não pode pertencer aos quadros federativos se tiver um observador na família ou se tiver relações com familiares diretos. A título de exemplo, o árbitro Alfredo Braga - que tem um sobrinho observador - também não podia ter relações familiares com ele, mas o certo é que a situação, apesar de denunciada, permaneceu impune.
O referido Vice-Presidente, Dr. Paulo Costa, atuou e atua nas classificações C1 e C2. Ficou provado por acórdão proferido em 2017 pelo Conselho de Justiça que este atuava nas notas dos árbitros da C1. Correm rumores que ele dizia aos árbitros para "não favorecerem A ou B". Isto passou-se várias vezes e era reportado pelos árbitros e árbitros assistentes visados.
O Vogal de Secção Profissional, Bertino Miranda, decide as classificações dos assistentes. Sabemos que no passado falou pessoalmente a José Braga e a Tiago Rocha - árbitros que tinham todo o interesse em recorrer - para saber da disponibilidade de ambos atuarem como colaboradores na academia da arbitragem. Após o decurso do prazo de recurso, não mais foram contactados, evitando assim reclamações e alaridos públicos por uma eventual decisão contrária a sair do recurso que aqueles pretendiam interpor.
Álvaro Mesquita, árbitro auxiliar, chegou a ter 8/9 notas negativas em épocas passadas, contudo, acabou nas últimas jornadas com notas de "Muito Bom". Este fazia parte da equipa de Jorge Sousa. E quem era colega de equipa de Jorge Sousa? Bertino Miranda, que avalia os árbitros assistentes.
Ricardo Duarte, membro do Conselho de Arbitragem, está ligado a um grupo que atua próximo dos árbitros e árbitros assistentes, condicionando jogos e pressionando-os a comportamentos que implicam decisões contrárias ao regulamento de jogo.
Lucílio Baptista, Pedro Portugal e Albano Fialho, membros da Secção de Classificações, são os responsáveis pela alteração das notas introduzidas na plataforma informática. São eles quem têm o poder de alterar as notas a seu bel-prazer (podendo penalizar quem age corretamente) e protegem os interesses de quem atua, submetendo na plataforma online as notas que lhes são transmitidas conforme as diretrizes de Ricardo Duarte. Estes não dão acesso dos documentos aos árbitros. Qual a razão? Será para modificar as notas na plataforma sem que ninguém saiba? Volvidos meses, nenhum observador vai ver a nota que aparece na plataforma informática, até porque o que aparece no critério de descida é apenas a não classificação.
Vasco Santos, videoárbitro, é um elemento necessário para as respetivas informações. Este manteve a categoria de arbitro C1 e foi para VAR. Não conseguia passar sequer nas provas físicas, mas foi sempre classificado e avaliado por pessoas que, possivelmente, adulteravam os valores de classificação. Todos os árbitros são testemunhas deste facto. Querem provas? Na época 2017/18, durante as primeiras provas de aferição realizadas no Luso, o Sr. Vasco Santos passou sem cumprir os mínimos das provas físicas.
E não menos importante, nunca é demais relembrar que a Unilabs tem como Diretor Executivo de Operações Sérgio Gomes da Silva, filho de Fernando Gomes (presidente da Federação Portuguesa de Futebol), e tem como Chefe Executivo Luís Menezes, adepto fanático do FC Porto que não se coíbe de assumir isso publicamente. E quem é Luís Menezes? É “somente” filho de Luís Filipe Menezes.
A promiscuidade e os poderes instalados no atual Conselho de Arbitragem falam por si, e os resultados nas arbitragens são evidentes. Não acreditam? Vejamos:
Nas últimas 4 épocas, o FC Porto teve 47 penáltis a favor, o Sporting 44 e o SL Benfica 25. Diz a cartilha anti-Benfica que “nos anos do Tetra o Benfica era beneficiado pelos padres”. Mais uma mentira. E das grandes. Nas últimas 3 temporadas, o FC Porto teve 39 penáltis assinalados a seu favor. O SL Benfica, nas 4 temporadas do Tetra, teve 27. Fica clara e evidente a anormalidade estatística destes últimos 4 anos. Os números falam por si e são avassaladores. Com menos 34 jogos, o FC Porto conseguiu, mesmo assim, ter mais 12 penáltis que o Benfica nos anos do Tetra. Não existe competição em Portugal, é tudo uma autêntica farsa onde as mentiras disseminadas pela cartilha portista se tornam verdades absolutas.
O FC Porto foi, também, o líder incontestado – pelas piores razões - no ranking dos 5 primeiros classificados dos campeonatos dos 15 países com melhor ranking europeu de clubes da UEFA, com 11 expulsões a favor. O Sporting e SL Benfica, juntos, não chegaram para igualar os números do FC Porto. Quanto ao tempo de jogo em superioridade numérica (incluindo minutos adicionais), o Sporting teve 108 minutos, o SL Benfica teve 178 e o FC Porto teve uns estonteantes 479 minutos, equivalentes a 5 jogos completos a jogar em superioridade numérica. Pior, em mais de metade desses jogos, o FC Porto ainda não se encontrava em vantagem no marcador quando ficou com mais um jogador em campo (2 a perder e 3 empatado). Sempre a bater recordes.
Ao longo dos últimos anos, o SL Benfica precisou de 849 minutos para que fosse assinalado um penálti a seu favor, o Sporting de 283 minutos e o FC Porto apenas de 238 minutos. O SL Benfica precisa, em média, de mais 611 minutos que o FC Porto para que lhe seja concedida uma grande penalidade. Não se trata de falta de ocasiões, quando ambos terminaram o campeonato com praticamente as mesmas oportunidades criadas. Trata-se, pura e simplesmente, de medo dos árbitros. Medo de ajuizarem a favor do SL Benfica, mesmo que justo. Medo de sofrerem represálias, verem os seus negócios vandalizados e as suas famílias ameaçadas de morte. Medo de beneficiarem o SL Benfica e irem para a verdadeira jarra, não aquela que premeia o Artur Soares Dias e outros tais com viagens ao estrangeiro, a ganharem fortunas.
As evidências são irrefutáveis e a ligação obscena entre o Conselho de Arbitragem e o FC Porto é inegável. Os números não enganam, porém insistem em fazer de nós parvos.
Não há quaisquer dúvidas de que Fontelas Gomes e o Conselho de Arbitragem estão numa missão: Destruir o SL Benfica e beneficiar o FC Porto e o Sporting com sucessivas entradas diretas na Liga dos Campeões. É tão descarado que só não vê quem não quer.
É tempo para uma reflexão profunda e abrangente sobre o papel da arbitragem em Portugal. É tempo de uma limpeza no futebol português. É tempo de reestruturar o Conselho de Arbitragem e as pessoas que o compõem. É imperioso que o VAR não se cristalize como mais um instrumento de subjetividade e potencial manipulação no futebol português. A próxima época não pode ter início sem que estejam reunidos os pressupostos fundamentais que garantam a verdade desportiva dentro das quatro linhas. Não podemos continuar neste clima de suspeita, obscuridade e promiscuidade. Chegou o momento de nos unirmos pelo bem do desporto nacional.
Chegou o momento de denunciarmos, sem medo, quem tanto mal tem feito ao desporto rei.

𝗔𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼 𝗼 𝗖𝗼𝗻𝘀𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗔𝗿𝗯𝗶𝘁𝗿𝗮𝗴𝗲𝗺!
𝗔𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼 𝗼 𝗖𝗼𝗻𝘀𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗗𝗶𝘀𝗰𝗶𝗽𝗹𝗶𝗻𝗮!
𝗔𝘀𝘀𝗶𝗻𝗲𝗺 𝗮 𝗣𝗲𝘁𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼

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