"Bastaram dois dias do julgamento da Operação Pretoriano para se perceber que todos os arguidos são, aos olhos deles, inocentes. De facto, até haver uma decisão da juíza e a sentença transitar em julgado, ninguém é culpado de nada, mas os factos que começam a surgir a público dão-nos uma imagem preocupante sobre o comportamento de uma minoria de adeptos, alguns sem vínculo associativo ao FC Porto, que para manterem os seus privilégios régios e o controlo sobre a venda de bilhetes não hesitava em recorrer à violência verbal e física sobre outros sócios.
Isto acabou com a reformulação do protocolo com as claques feita pela SAD e a implementação de um sistema de venda de ingressos que privilegia os sócios mais assíduos aos jogos da equipa e desce a escada de uma forma lógica até chegar ao sócio que, por diversos motivos, só ocasionalmente vai ao Dragão.
O circo montado à porta do tribunal, com lágrimas, quebras de tensão e a tentativa de driblar as provas, não serve de consolo a quem covarde-mente foi agredido na AG de 13 de novembro de 2023, mas pelo menos abre a estas vítimas a esperança de que a justiça cumpra o seu dever: condene quem merece ser condenado e ilibe quem entende que tenha de ser ilibado.
Até à sentença, o FC Porto nunca viverá a paz que realmente deseja, porque a Operação Pretoriano é um tema que divide a família azul e branca – de um lado os que apoiaram Pinto da Costa, do outro os apoiantes de Villas-Boas. No entanto, não foi nada disso: foi violência pura e gratuita com premeditação e vergonhosas jogadas de bastidores."
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