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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Urucubaca na seleção do Brasil


"Leonardo Jardim, com carreira sólida na Europa, incluindo a conquista de uma das chamadas big five, a francesa Ligue 1, e na Ásia, é o novo treinador do Cruzeiro, o gigante da América do Sul que iniciou a moda recente de contratar conhecimento português para o banco, com Paulo Bento, em 2016.
O Brasileirão de 2025 vai, por isso, começar com quatro treinadores nacionais em 20 possíveis, que podem ser mais, assim John Textor se decida por outro no campeão Botafogo já depois da redação desta coluna, ou menos, caso algum dos quatro, Abel Ferreira, Pedro Caixinha, Pepa ou o próprio Jardim, sejam demitidos, o que parece altamente improvável para já.
Entretanto, o campeonato brasileiro não descobriu apenas os treinadores portugueses: agora jogadores de relativo sucesso, como Josué, Gonçalo Paciência ou Cédric, entre outros, também cruzaram o Atlântico, rumo ao eldorado brasileiro.
Mas a notícia no Cruzeiro não é apenas quem chega — é também quem sai. Fernando Diniz, o treinador da moda no Brasil, na América do Sul e, porque não, no Mundo em 2023, depois de conquistar surpreendentemente a Taça dos Libertadores da América pelo Fluminense, caiu no primeiro mês de 2025.
Como a raposa transpira ambição por ter contratado as duas principais referências recentes dos dois emblemas mais conquistadores dos últimos anos do Brasil, os atacantes Gabigol, ao Flamengo, e Dudu, ao Palmeiras, dois ou três tropeções no estadual seriam suficientes para demitir qualquer treinador — os estaduais servem para pouco mais hoje em dia além de despedir treinadores, diga-se de passagem.
Mas Fernando Diniz, na verdade, somou o mau início de 2025 ao péssimo 2024, quando deixou o Flu a segurar a lanterna vermelha e também caiu. Pelo meio, treinou a seleção do Brasil, aparentemente, a razão da urucubaca (desdita, desventura, infortúnio, em português europeu).
Quem treina a seleção, de facto, parece ficar com zica (o mesmo que urucubaca). Como Tite, hoje na mira da maior torcida do país, a do Flamengo, após um 2024 muito aquém das expectativas. Ou Mano Menezes, cuja carreira ascendente até chegar aos canarinhos tem vivido mais baixos do que altos desde então. Ramon Menezes, depois de assumir a seleção principal interinamente, nunca mais foi o mesmo: à frente da dos sub-20 acaba de perder 0-6 para a Argentina no sul-americano da categoria. E, pós-seleção, Dunga jamais voltou sequer a treinar. Dorival Júnior, portanto, que se cuide."

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