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domingo, 11 de setembro de 2011

Reticências

"Hesitei intitular esta coluna entre a piada mais recente sobre o Sporting e o direito à indignação. No fundo acaba por servir os dois propósitos. Corre na rede que até as reticências têm mais pontos que o Sporting. Em rigor tem mais um. O suficiente para, pela enésima vez, os sportinguistas se indignarem com o destino que foi sempre escolhido por si, entre os que se apresentaram a sufrágio.
Duas tristes conclusões sobressaem: a matéria humana dirigente do Sporting das últimas três décadas constituiu uma desilusão, sem mérito, incapaz de acompanhar a dinâmica do negócio e os meandros que destroem o futebol. O único capaz de o afrontar, justiça lhe seja feita, foi Dias da Cunha, que se deixou enredar numa teia de Judas, minando-lhe o caminho e indicando sub-repticiamente a porta de saída. Até hoje, Dias da Cunha ainda ostenta no currículo a coragem de indicar os nomes dos que alimentam(vam) o, famoso, sistema do futebol português.
A segunda ideia emergente é a da travessia do deserto. Aos leões não restará outra alternativa que evite a travessia de um longo caminho das pedras, até se estabilizar consistentemente uma direção, uma equipa técnica e uma conjura imprescindíveis para atingir algum sucesso. Impõe-se o alheamento, sem frouxidão, de uma tal aristocracia que continua a movimentar-se, mesmo quando a julgávamos em sossego imposto pelos desígnios profissionais.
A candidatura de Filipe Soares Franco, sem o apoio claro e inequívoco do Sporting, sustentada pelas poderosas Associações de futebol de Braga e Porto polvilha poeira muito densa de interesses a entender nos próximos capítulos. Entretanto, os mesmos que elegem os dirigentes das ditas associações, pressionam Fernando Gomes para se candidatar. Com que interesse? Para tornarem a dominar a Liga que viram perdida, e que mantém Vítor Pereira na arbitragem contra a vontade de alguns?
Existirá algum sportinguista que, por muito que puxe pela sua desgastada cabeça, compreenda a reunião de Luís Duque, Godinho Lopes e Luís Filipe Vieira? E por que carga de água é que o Sporting apoia Hermínio Loureiro depois de rogar horas antes por Fernando Gomes? Sem esquecer Fernando Seara, aparentemente, apadrinhado pelo Benfica, agora designado por indeciso.
E não fora o estado de saúde débil de Gilberto Madaíl, ainda o veríamos a puxar pelos galões e a entrar na corrida. E aonde fica no meio disto tudo o direito à indignação? Expressa-se diariamente entre os que preferem futebol a esta montra de vaidades e associações obscuras, que sugerem tramas ambíguas.
Como reclamava, há dias, um amigo de Braga no Facebook, os bilhetes do futebol deveriam ser imediatamente taxados a 23%, e com retroativos desde 25 de Abril de 1974."


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