Últimas indefectivações

domingo, 31 de julho de 2022

Para que serve um secretário de Estado?

 

Leonor Pinhão, in Record

Visão: Evandro Mota...

5 Momentos marcantes da Eusébio Cup


"A vitória esforçada frente ao Newcastle United FC serviu para assinalar um regresso muito aguardado entre a massa adepta encarnada: desde 2018 que a Eusébio Cup não se disputava, desde 2016 que não era na Luz – que já houve infelizes ideias de a disputar no Algarve ou no… México, sob pretexto do King lá ter jogado (fez 10 jogos…)- e desde 2012 que o troféu não ficava em casa.
Assim, e como forma de recapitulação das edições duma prova já tradicional do calendário desportivo português, reunimos cinco dos momentos mais marcantes, além, claro está, da óbvia primeira edição e da edição 2022, a 11.ª – o Benfica ganhou a sua 4.ª.

1. Uma homenagem aos heróis italianos

  

O Torino FC dos anos 40 do século passado era a grande potência da Europa do Sul, numa altura em que não havia ainda competição que determinasse a melhor equipa europeia: a Copa Mitropa não se jogou entre 1940 e 51, a Taça Latina começou precisamente no ano da tragédia da Superga – em Junho, um mês depois. O Torino já não pode confirmar o poderio que vinha afirmando na Serie A, onde era tetracampeão (foi penta), porque decidiu vir a Portugal homenagear o grande capitão encarnado pré-Coluna, Francisco Ferreira.
O reencontro com o Benfica demorou 67 anos. Na Eusébio Cup de 2016, lá houve o bom-senso de conjugar a festa do King com o tão aguardado abraço fraternal aos italianos que o infortúnio da vida ligou aos encarnados. No dia anterior houve reunião de comitivas no Jamor, o último palco daquele Gran Torino. No último balneário utilizado por Valentino Mazzolla – o gran capitão – e companhia, erigiu-se uma lápide a assinalar a data.

2. A Eusébio Cup com toque de Samba

  

A época anterior terminara em tragédia, relação entre treinador, equipa e massa adepta era de cortar à faca e o São Paulo vinha de seis jogos sem marcar, numa série sem vitórias desde… Maio. Era 3 de Agosto. Quando Lima falha uma oportunidade flagrante à meia-hora, o estádio foi abaixo de tanta frustração – lembravam-se todos daquela exibição do brasileiro frente ao Estoril (1-1) uns meses antes e então pediam Cardozo, entretanto exilado devido ao episódio no final da Taça de Portugal.
O São Paulo FC, que era a primeira equipa sul-americana a homenagear Eusébio, aguentou na primeira parte – cansado pela Audi Cup, uns dias antes, que disputou em Munique – e foi de assalto na segunda, aproveitando dois erros clamorosos de um ex-jogador seu: Bruno Cortez, que demonstrou desde logo não estar à altura do desafio.
A derrota com o São Paulo na Eusébio Cup agravou o divórcio entre Jesus e adeptos, situação que quase se tornou irrevogável a 18 de Agosto, com a derrota nos Barreiros (2-1). A 25, o Gil Vicente FC vê-se a ganhar na Luz até aos 91, altura em que Lima empata, num momento de catarse único – exponenciado ainda mais pela reviravolta consumada por Markovic no minuto a seguir – que acabou por salvar o treinador do eminente despedimento e permitiu encarar 2013-14 com outro ânimo. Redenção tão dramática só poderia dar triplete.

3. Os cinco a José Mourinho


Era Mourinho no banco do Real, era Jesus ainda com o plantel bem-composto para 2012-13 (perderia Javi e Witsel no limite do mercado): havia muitas e boas opções, a equipa que alcançara os quartos de final da Liga dos Campeões era apetrechada com Nolito, Bruno César, o regressado Carlos Martins, e um tímido argentino regressado dum empréstimo ao clube de origem, o Club Estudiantes de La Plata.
É Enzo Pérez que até marca o 5-2 num cruzamento-remate de belo efeito, a coroar uma admirável demonstração de força sobre o campeão espanhol – que mesmo com os suplentes, mantém o nome e emblema. Enzo assumir-se-ia definitivamente nessa temporada como número ‘8’ e, simbolicamente, foi este o momento de viragem, até na própria relação com os adeptos.

4. Surge Gareth Bale


A homenagem ao Rei também já serviu como baptismo das grandes estrelas actuais em confrontos internacionais. Gareth Bale marcou o golo que decidiu a edição de 2010 e continuaria a boa forma para essa temporada de 2010-11, a definitiva em relação ao adiantamento no campo – de lateral para extremo – e à total afirmação como craque.
Em Agosto decidia o jogo em Lisboa, em Setembro estreava-se a marcar na Champions, numa goleada ao FC Twente (4-1) e a 20 de Outubro, a sua grande noite enquanto spur: o hattrick em San Siro, num jogo em que os londrinos perderam (4-3) mas jogaram com menos um desde os oito minutos.

5. Pablo Aimar vs. Andrea Pirlo

  

Foi aqui que se percebeu verdadeiramente o corte que Jorge Jesus e aquele conjunto de jogadores representavam – o corte com o passado recente de futebol adormecido e de baixa qualidade, muitas vezes submisso, mesmo naqueles laivos de sucesso como a caminhada na Champions de 2005-06, onde o Benfica chegou aos quartos de final, mas nunca demonstrou futebol por aí além que o justificasse.
Recebia-se o AC Milan, já não aquele portentoso até 2007, mas ainda com Pirlo, Gattuso e Nesta em campo. Era a derradeira prova se o futebol muito positivo apresentado na pré-época era para ficar. A Luz engalanou-se para perceber que sim, não era só fogo de vista, e tudo fica muito bem resumido naquele lance com que Aimar brindou Pirlo junto à bandeirola de canto: se calhar desde 1994 e o Parma AC que não se assistia a tamanha subjugação dum dos grandes do Continente em plena Luz."

Falar Benfica #73

A época vai ser longa... 🤡


Rei dos Bandalhos!


"O Presidente do FC Porto, discursou perante os seus adeptos, em Gaia, onde se dirigiu com um discurso carregado de ódios e divisionismos regionais - nada de novo - chamando de "bandalhos" todos aqueles que se opõem ao clube de Contumil. No final o "velho turista de Vigo", em lágrimas, garantiu vitórias em Taças que ainda não se disputaram (depois admira-se que se suspeite de batota).
Para nós, o chocante do discurso, foram as lágrimas. Enquanto Pinto da Costa chora, há famílias de dirigentes a serem ameaçadas de morte. Já para Mauro Xavier a palavra "bandalhos" que Jorge Nuno fez questão de usar, não deve ficar impune. Lembrando - e bem - que o comentador da BTV , Valdemar Duarte foi julgado e sentenciado com multa por utilizar no decurso de um relato de futebol o termo "corja" (bem menos ofensivo!!).
Ontem Mauro entrou com tudo! A pé juntos!
Carrega Mauro 🔴⚪"

Balas...


"É neste ambiente de coacção, ameaça e crime que eles se sentem como peixe na água. E orgulhosamente, diga-se de passagem.
Um dia, quando acontecer uma desgraça a sério, veremos indignação por parte dos governantes, das entidades policiais e judiciais, da comunicação social e da população em geral a grunhir ignorância e vácuo nas redes sociais.
Temos respeito por todos aqueles que amam genuinamente o FC Porto, que não se identificam com estas práticas e que são capazes de as contestar em público. Serão poucos os que têm coragem de o fazer, porque um portista com menos de 55 anos só sabe o que é viver num regime interno de ditadura e adoração ao grande líder.
Daqui a uns anos, poucos saberão o que é o FC Porto para além desta corja criminosa que todos os dias se passeia impune na sociedade portuguesa.
Está no limite máximo do execrável tudo o que se passa à volta daquele regime que, por muito que nos custe, não representa a totalidade dos portistas e a própria cidade do Porto."

sábado, 30 de julho de 2022

Visão: Brian Deane...

Enzo chegou, viu e jogou… e não foi pouco


"Enzo Fernández protagonizou um dos movimentos de mercado mais novelados, mas também mais bem recebidos dos últimos anos, no que ao Sport Lisboa e Benfica diz respeito.
O jovem médio argentino estava já nas listas de jogadores apetecíveis dos clubes financeiramente mais aprazíveis da Europa.
As águias envidaram esforços poucas vezes envidados e conseguiram trazer o futebolista da América do Sul para Portugal – uma travessia que tem permitido que os adeptos portugueses vejam de perto predestinados que encantam partida a partida.
Enzo tem tudo para ser mais um a encantar. De resto, na pré-época encarnada já começou a fazê-lo. Vinha rotulado de “titular de caras” e foi-o mesmo, em todas as partidas desde a sua chegada.
Ao lado de Florentino (que poderá não vir a ser o seu principal parceiro no centro do terreno) tem mostrado confiança e qualidade.
A sua qualidade de passe – incluindo de passe vertical, a queimar linhas e a encontrar espaços que muitas vezes o SL Benfica não encontrava perante blocos cerrados e baixos – salta à vista.
A bola não chora nos seus pés, mas também não passa lá muito tempo. Passa por lá muitas vezes, sim, mas rapidamente volta a circular, com o argentino a mostrar-se verdadeiro dínamo do meio-campo benfiquista.
Sem bola, o ex-CA River Plate é muito agressivo e aplica muito bem o pressing que é característica fundamental das equipas de Roger Schmidt. Raramente está mal posicionado e raramente perde a bola.
Transmite segurança a cada passe que executa e a cada linha de passe que fornece. Os colegas sabem que podem endereçar-lhe a bola sem qualquer hesitação e sabem que a vão receber de volta com régua e esquadro.
Enzo Fernández é claramente o médio que há muito tempo faltava ao plantel das águias – e é também o médio que durante muito tempo vai faltar ao plantel das águias, se não prepararem já a sua sucessão. É que ele não fica cá muito tempo.
Se não o sabíamos antes da sua chegada, ficámos a sabê-lo após os jogos de pré-temporada em que participou.
Muito simplesmente: é craque."

Um SL Benfica a perder gás… ou uma firme aposta na ‘prata da casa’?


"A entrada de Roger Schmidt como treinador do SL Benfica configurou uma autêntica pedrada na letargia que reinava no universo encarnado, depois de um ano miserável no que ao plano desportivo diz respeito. À chegada do técnico alemão, Rui Costa foi capaz de corresponder com reforços, não medindo quaisquer esforços para reforçar o débil conjunto encarnado.
E os reforços, ainda que a conta-gotas, foram somando uns atrás dos outros. Musa, Ristic, o talentoso Bah que custou a módica quantia de 8M de euros, o irreverente e mediático David Neres que comporta um esforço financeiro adicional para suportar o seu elevado salário e que chegou fruto de um acerto de contas com o FC Shakthar Donetsk, clube que estava em dívida com o SL Benfica desde a altura da compra de Pedrinho. E, por fim, os dois reforços mais caros do mercado, João Victor, central brasileiro contratado ao Corinthians do treinador português Vítor Pereira por quase dez milhões de euros e Enzo Fernandez, médio ex-River Plantel, que acarretou um investimento de também dez milhões de euros que podem ascender a 18. A expectativa era a de que o SL Benfica continuasse a arrasar o mercado de transferências e, diariamente, surgiam o nome de outros jogadores associados ao clube e que implicariam outros investimentos igualmente avultados. Ricardo Horta é um dos nomes que surge à cabeça.
Ora, quando se esperava uma continuidade da política de transferência mais incisiva, o SL Benfica decide abrandar, preferindo esperar para ver como reagiriam os talentos dentro de portas aos testes que a pré-temporada reserva. Florentino, à partida, seria um nome a dispensar no plantel encarnado mas foi ganhando algum ascendente nas opções do timoneiro encarnado e hoje parte na pole position para agarrar o lugar de pivot defensivo no miolo, inviabilizando, para já, a chegada de um novo concorrente para a posição.
Mais à frente no terreno, na posição 10, muito se falou numa possível chegada de Reinier, médio ofensivo contratualmente vinculado ao Real Madrid e que nas últimas duas temporadas esteve por empréstimo no Borussia de Dortmund. A verdade é que tem sido Rafa, extremo de origem, a descair para terrenos interiores e a ocupar aquele terreno e com João Mário, homem que se perfilava para agarrar o lugar, a atuar descaído pela ala, como já havia acontecido aquando da passagem pelo Sporting com Jorge Jesus, inviabilizando, para já, a chegada do jogador canarinho. Mais à frente, na frente de ataque, apesar das notícias que dão conta do desejo de vender Gonçalo Ramos, o jovem avançado português tem impressionado, conseguindo suprir a difícil tarefa de substituir Darwin Nunez, avançado uruguaio que saiu para o Liverpool no defeso. Também Henrique Araújo, jovem formado cantera do Seixal, tem deixado bons indicadores, enquanto Yaremchuk procura ainda regressar à sua melhor forma. Isto num cenário em que era expectável a chegada de um nome com créditos firmados para a frente de ataque encarnado.
Resta perceber se este SL Benfica ainda vai investir no mercado e se ainda há gás para dar todos os reforços pedidos por Roger Schmidt. E, neste cenário, perceber ainda se a aposta na prata de casa e nos jovens da formação é efetuada por convicção ou imposição. Falta pouco mais do que um mês para acabar o mercado e a sensação é a de que ainda muito vai mudar no universo dos encarnados."

Veneração? Não. Reconhecimento? Sim!


"Luís Miguel Afonso Fernandes assinou pelo SL Benfica em 2013. Após um empréstimo ao Espanyol na época 2013/2014, Pizzi começou a envergar o Manto Sagrado em 2014/2015. Até então, o bragantino, que tinha dado nas vistas no clube da sua terra, chamou a atenção do SC Braga. Passou pelo caminho duro dos empréstimos: Ribeirão, SC Covilhã e Paços de Ferreira. Na passagem pela "capital do móvel" corria a época de 2010/2011 e o Luís Miguel ficou-me na retina. Fez um hat-trick em pleno Estádio do Dragão e terminou a temporada com 11 golos marcados. A sua capacidade de definição no último terço não era comum e estava ali alguém que era diferenciado nesse aspeto tão importante de um jogo de futebol.
Voltou novamente à cidade dos arcebispos, mas acabou por assinar pelo Atlético de Madrid no mercado de inverno da época 2011/2012. Sem espaço na capital espanhola, acabou por novamente entrar na rota dos empréstimos, desta feita, ao Deportivo da Corunha. Aí voltou a mostrar todo o seu valor - 8 golos em 36 jogos - e o SL Benfica fechou a contratação do português. Era a grande oportunidade para se impor ao mais alto nível do futebol português. E assim foi.
Pizzi foi um dos melhores criativos da última década do futebol português. E o que é um criativo? Um jogador que quer que o jogo passe por ele desde a construção até ao momento da decisão. Fosse à direita, à esquerda ou no meio, mais longe ou mais perto da área, Pizzi queria sempre a "redondinha" para colocar a equipa a jogar. E como qualquer criativo não basta colocá-lo como "número 10" para que as suas melhores qualidades apareçam de forma regular. Para que um criativo possa sobreviver na loucura que é um jogo, os seus colegas devem estar perfeitamente enquadrados com tudo o que ele pode fazer. É a equipa a jogar com o jogador. Sendo Pizzi um criativo, toda a equipa tem que lhe dar as melhores condições para receber a bola. E foi isso que aconteceu nos seus melhores anos de Benfica. Os criativos rendem mais quanto maior for a identificação dos colegas com o seu futebol E aqui chegamos ao "Deus" Jonas. Jonas e Pizzi, Pizzi e Jonas. Quantas vezes vimos aquele lindo futebol associativo que maravilhava o Inferno da Luz e nos levou a um "tetra" histórico. Foi fantástico! Pizzi foi uns médios mais criativos que Portugal teve ao longo dos últimos anos. É isto que penso quando me lembro do Luís Miguel Afonso Fernandes. Não foi um dos melhores de sempre do meu clube, mas foi um criativo vencedor que sempre respeitou o emblema que envergava ao peito! Vejo muitos Benfiquistas, por essas redes sociais fora, a dizer que o Pizzi sai pela porta pequena do SL Benfica. Eu não sinto isso.
Concordo que estava em final de ciclo pelo seu menor rendimento e pelo facto de não possuir características que vão ao encontro das ideias do novo treinador. Agora leio por aí que o Pizzi era o líder de um núcleo que fez a cama aos últimos treinadores... MENTIRA! MENTIRA! MENTIRA! Não sou eu quem o diz. É o Bruno Lage, o Rui Vitória e o Jorge Jesus. Aquele incidente no final do jogo no Dragão (que nunca devia ter saído do balneário) serviu a várias pessoas para encontrarem o bode expiatório para os péssimos resultados. Onde já se viu um jogador, que até era um dos capitães, ficar chateado por uma vergonhosa derrota frente a um grande rival? Pizzi sentiu o momento e exprimiu a sua insatisfação, como tantas e tantas vezes acontece em vários balneários por esse mundo fora (só que essas reações ficam dentro de quatro paredes...). Basta ver que, no dia da sua despedida, os seus colegas e elementos da estrutura não se coibiram de demonstrar todo o seu apreço por um grande profissional e amigo, que foi peça importante em várias conquistas do SL Benfica. 94 Golos, 92 Assistências, 360 jogos. Não são 9 jogos, nem 9 assistências, nem 36 jogos. Se queremos referências e jogadores fiéis ao clube, também temos de os reconhecer, nunca perdendo toda a exigência que um clube como o nosso tem que ter.
Por isso, digo que o Pizzi não merece uma estátua. Não merece um jogo de despedida. Mas merece reconhecimento, porque foram 8 épocas, 4 Campeonatos, 1 Taça de Portugal, 2 Taças da Liga e 3 Supertaças. Tem o seu lugar na história centenária do SL Benfica! Para mim serás o Pizzi do Benfica, o "Iniesta dos pobres" e, portanto, bato a minha continência, Luís Miguel Afonso Fernandes!"

Museu com cadastro!!!


"Agora que o FC Porto retirou o patrocínio à W52-FCPorto, depois do Mauro escândalo de doping no desporto português, estes itens serão retirados do museu do Dragão?
Estão contaminados por atos criminosos!
E como será no futebol? No Hóquei, no Andebol e no Basquetebol?
Segundo se sabe, alegadamente, os testes de "medecinas alternativas" começam nas camadas jovens. Miúdos servem de "cobaias" para os graúdos."

Demência?!


"Terrível o centralismo. Um horror à pátria. E bem o velho a dizer que é raro fazer-se um jogo no norte entre 2 equipas nortenhas (FC Porto e Tondela, neste caso). Algo nunca antes visto!

Ironias à parte, a única coisa que é de admirar no meio de tanta barbaridade é mesmo a quantidade de burros e camelos que ainda comem disto."

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Inclinações...!!!



"Que a nova época comece com verdade desportiva e com o campo menos inclinado."

Só Nós Sentimos Assim...

Golos...

Despedida...

1904. Até já

 

Mauro Xavier, in Facebook

Admiração e gratidão


"Foram 9 anos de carreira com a camisola do SL Benfica vestida.
Foram 9 anos em que nos presenteou com 94 golos e 95 assistências em 356 jogos e contribuiu para 11 troféus, dos quais 4 são de campeão nacional.
Foram 9 anos em que nos deu o seu esforço, dedicação e lealdade total.
Por tudo isto e muito mais, que tenha toda a sorte do mundo na nova etapa da sua carreira.
Serás sempre um de nós, Pizzi. ❤"

Obrigado...


"Hoje em dia, por culpa de circunstancias onde o Pizzi até foi mais vitima do que réu, esquece-se demasiado facilmente os anos de rendimento impressionante de um jogador que fazia o seu trabalho, sem polémicas, com uma regularidade muito acima da média. O Pizzi foi, efectivamente, um craque no SL Benfica.
É pena que as últimas temporadas tenham contribuído para alguns adeptos se esquecerem do quão importante ele foi durante uma era fantástica, repleta de sucesso desportivo, onde conquistamos um inédito tetracampeonato. E da extrema importância que teve naquela reconquista épica com Bruno Lage. Andámos, aqui nas redes sociais, nos cafés e nos estádios, largas semanas a rezar para que ele se livrasse de ver um 5º amarelo porque sabíamos bem que sem ele estaríamos sempre mais longe de ganhar. O Pizzi era o motor dessa equipa.
Tivemos excelentes jogadores nesse período, e mesmo que não tenha tido a aura de um Jonas, o próprio Jonas por diversas vezes falou da importância que foi para ele ter o Pizzi para lhe facilitar a vida. Culminando com um desejo do avançado brasileiro: ver o colega e amigo herdar a sua mítica camisola 10. Agradecemos muito ao Pizzi.
Agradecemos ter-se sacrificado jogando no centro a 8, na direita, atrás do avançado. Ter feito assistências, golos, ter respeitado o emblema que carregava ao peito.
Apesar da imagem que por vezes se tem vendo de fora, o Pizzi, pelo que se percebe através das reações e centenas de mensagens de despedida e agradecimento que recebeu, foi mesmo um excelente colega de equipa. Contrariamente a outros, que inclusive também foram capitães e nunca contribuíram ou promoveram a união e bem-estar no seio do grupo.
Acontece que todos os ciclos têm um fim. O dele também não foge a essa inevitabilidade. E peca por não ter sido encerrado no momento certo, após a reconquista. O Pizzi merecia ser hoje uma figura muito bem-amada e querida por todos os benfiquistas.
Por tudo isto, sem ingratidão, sem nada que não seja admiração e reconhecimento, deixamos um obrigado a alguém que nos deu 9 anos da sua carreira. Que nos deu golos e assistências que valeram importantes títulos. Que nos deu o seu esforço. Como benfiquistas, desejamos-lhe o melhor possível na sua nova etapa. Que seja, acima de tudo, muito feliz.
Obrigado, Pizzi. 🦅"

Bijlow na mira das águias


"O guardião neerlandês é apontado como um dos sucessores de Vlachodimos na baliza encarnada

Muito se tem falado na possível saída de Odysseas Vlachodimos do SL Benfica, situação que já se arrasta desde o ano passado, com o grego a admitir numa entrevista que estava na altura de pensar em outros voos.
O Leicester City FC foi o último clube a mostrar interesse no ainda guarda-redes encarnado, mas a realidade é que Vlachodimos tem estado a jogar a pré-época e parece que vai ser ele o dono da baliza no primeiro jogo a sério da temporada frente ao FC Midtjylland, no dia 2 de Agosto, a contar para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
Mas como mais vale prevenir do que remediar, o clube da Luz já está a pôr o seu departamento de scouting a trabalhar no sentido de observar qual o guardião que poderá ser o substituto à altura do grego, já que Helton Leite continua a ser o segundo na hierarquia da baliza das águias e está também na iminência de sair.
Um dos alvos que se tem falado nos últimos dias é Justin Bijlow, guarda-redes do Feyenoord Rotterdam que, ao que tudo indica, terá sido um pedido do treinador Roger Schmidt. Se o SL Benfica avançar para a contratação do neerlandês, que viu na época passada o seu contrato ser renovado até 2025, terá de desembolsar 13 milhões de euros.
Bijlow tem 24 anos, mede 1,88m e pesa 81kg. Fez toda a sua formação no Feyenoord Rotterdam até chegar à equipa principal em 2017 e ainda não sabe o que é mudar de clube.
Este pode ser, aliás, um fator determinante na decisão do jogador em rumar a outras paragens e experimentar outro emblema na carreira que lhe permita ganhar mais experiência e competir na Champions, a única prova europeia que lhe falta jogar e aquela que todos os jogadores sonham marcar presença.
É um guarda-redes seguro entre os postes, com uma boa elasticidade e mostra ter bons reflexos, além de ser muito rápido a sair da baliza, pois consegue ganhar muitas vezes os duelos quando está cara a cara com os adversários. E tal como Vlachodimos, ambos têm uma estatura semelhante e isso pode ser um dos critérios que levou o SL Benfica a mostrar interesse no neerlandês. Os lances de bola parada são cada vez mais decisivos no futebol e um guarda-redes alto com uma boa capacidade de impulsão é uma mais valia nas bolas pelo ar.
Como já aqui foi referido, Bijlow só conheceu uma equipa na carreira até ao momento e ao serviço do clube de Roterdão realizou 85 jogos, tendo conquistado um campeonato, uma Taça dos Países Baixos e uma Supertaça. Disputou ainda a final deste ano da primeira edição da Liga Conferência mas foi derrotado pela AS Roma de José Mourinho.
Estreou-se pela seleção neerlandesa em 2021, num encontro frente à Noruega, e daí para cá conta com seis internacionalizações, o que lhe permite sonhar ser um dos 26 eleitos por Louis van Gaal para o Mundial do Qatar, que vai ter início no dia 21 de Novembro deste ano."

Crucifixos!!!


""Quiseram crucificar o Pizzi pela minha saída" - Jorge Jesus 28/07/2022
Quiseram? A sério?
Mas quem quis?
"Depois ainda houve a indisciplina do Pizzi, que disse um monte de disparates a um dos meus adjuntos, num jogo em que eu estava suspenso, e aí tudo desabou" - Jorge Jesus 05/05/2022"

Centralismo Á La Carte...!!!


"«Num país estupidamente centralizado, é um raro motivo de satisfação verificar que um importante título de futebol vai ser discutido em Aveiro entre uma equipa do Norte e outra do Centro.[...]»
Pinto da Costa, durante o lançamento do jogo da Supertaça FC Porto-Tondela.
Uma vez mais, a memória do Jorge Nuno está turva. Parecem as águas do Rio Douro. O aproveitamento que faz do local onde se vai disputar um jogo de futebol para, mais uma vez, falar do centralismo é notável. Parece uma cassete gasta de tanto rebobinar.
Nem vamos se quer falar na quantidade de clubes, que vão disputar a Liga e a Liga 2, que pertencem a Associações de Futebol do Norte. Mas lembrar Jorge Nuno que a sede da Liga Portugal fica na cidade do Porto. Aí mesmo onde são tomadas todas as decisões sobre os campeonatos profissionais de Portugal. Lembrar, também, que o Centro de treinos dos árbitros das principais ligas fica na Maia. Bem perto, portanto.

Pinto da Costa, tal como os cartilheiros ao serviço do FCPorto, que andam espalhados pelas redes sociais numa luta incessante por espalhar e dessiminar ódios e lutas de um regionalismo bacoco, esqueceram-se que (mais ou menos) 80% desses árbitros pertencem a Associações de Futebol do Norte.
Lembramos, igualmente, que é a Norte que a justiça que iliba o FC Porto de crimes de corrupção, onde a Polícia Judiciária avisa o Jorge Nuno que vai ser alvo de buscas e deve fugir para Vigo. Onde juízes se recusam a diligenciar buscas a casa de dirigentes do seu clube.
É a Norte onde existem estádios em que os adeptos podem invadir e agredir jogadores adversários sem que nada lhes aconteça, onde funcionários de coletes podem ofender e agredir jogadores, onde se insulta constantemente um clube rival mesmo que não esteja a jogar contra ele. Onde se pendura bonecos enforcados alusivos a clubes e árbitros, onde fazem visitas aos centros de treinos dos árbitros e os ameaçam. Onde se suicidam dirigentes mas a arma nunca mais aparece. Onde um inspector morre subitamente e é cremado no dia a seguir sabe se lá porquê.
É, também, onde se leva árbitros nacionais e internacionais as marisqueiras, onde não se faz controlo antidoping aos jogadores de futebol sem serem previamente avisados, onde podem andar de língua azul sem ninguém questionar.
É este o centralismo de que tanto gostam de falar.
Este é um discurso velho e gasto, tal e qual o velho e gasto presidente Pinto da Costa, que ficou conhecido pelo "Turista de Vigo". Ele e os seus lacaios das redes sociais, ficaram presos no tempo. Hoje os internautas sabem quem eles são, o que eles escrevem e para quem eles escrevem.
Necessitam de um upgrade porque muitos dos que os seguem já não aceitam este tipo de discurso.
Os polvo está vivo e bem vivo. Os tentáculos chegam mais facilmente a todo lado. Está tudo à mão de semear."

Arouca Allez!!!


"«Sofia Oliveira, se quiseres nós ajudamos-te a perceber. Adiciona-nos num dos teus grupos de WhatsApp e organizamos-te uma visita no horário das 11 😉». - FCArouca in Twitter.
Grande estouro!!
Paródia nacional!"

O FCPorto suspendeu por seu patrocínio a equipa de ciclismo da W52


"A pergunta que fica no ar é:

Os casos de doping agora passam a ser da exclusiva responsabilidade da W52? A comunicação social vai passar a falar só em W52?

Entretanto o CEO da AdoP continua a receber ameaças a sua pessoa e à família. E isto é ciclismo. Agora imaginem que o assunto era futebol e o que se passa nos laboratórios médicos do Olival. Ou o que passam os árbitros de futebol do nosso campeonato."

Bem vindos aos desporto em Portugal. Se no ciclismo é assim imaginem no futebol!

 

Alberto Mota, in Facebook

Modalidades - Balanço da época...

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Pizzi

E Pluribus Unum mais do que nunca


"Temo que muitos dos meus consócios não tenham ainda percebido a particular importância do período que agora vivemos na história do Sport Lisboa e Benfica. Ao fim de três anos sem nada ganhar, o clube tenta com uma direcção há relativamente pouco tempo eleita reentrar no caminho dos títulos.
Vivemos a primeira época em que a presente direcção arranca já sem a incómoda e inconveniente herança de Luís Filipe Vieira que era Jorge Jesus, e, pela primeira vez em muito tempo, o Benfica volta a ter um treinador cuja contratação assenta numa lógica de estratégia e conhecimento desportivo e não se prende com relações de amizade do presidente. Rui Costa teve tempo de montar a sua equipa e implementar a sua visão para o clube. O plantel regista já algumas entradas de jogadores que se espera que acrescentem valor e a expectativa é razoavelmente elevada entre os adeptos, expectativa essa também justificada pela qualidade exibida nos jogos de pré temporada já realizados.
Infelizmente permanece na sombra o "fantasma" da anterior direcção que parece não ter percebido que o seu tempo acabou. Ver o mais fiel vassalo de Luís Filipe Vieira criticar na CMTV a gestão que está a ser feita pela direcção de Rui Costa devia só por si ser suficiente para alertar todos os Benfiquistas da vontade que na cabeça do anterior presidente permanece de retomar o lugar que ocupou durante quase 20 anos.
A forma peremptória como Luís Filipe Vieira numa entrevista recente rejeitou a possibilidade de voltar a presidir o Benfica não deve tranquilizar ninguém pois estamos a falar de alguém que se habituou a enganar os Benfiquistas da mesma maneira que respira.
Democracia interna obsoleta, negócios pouco claros e transparentes, oposição silenciada, agressões a sócios em plena AG do clube, desrespeito por opiniões contrárias no canal de TV que deve ser de todos os Benfiquistas, compadrio com inimigos assumidos do Benfica e flagrantes lapsos de gestão desportiva e estratégia competitiva fazem parte de um passado muito negro que a todos os Benfiquistas cabe impedir que volte a ser presente.
A memória do Rui Costa jogador para sempre lamentará que o Rui Costa dirigente não tenha sido capaz de ver aquilo que saltava á vista de qualquer adepto informado e agido em conformidade. Porém, no momento em que escrevo, o que se exige é um olhar para o futuro e reconhecer os sinais positivos que, a meu ver, nos tem sido dados.
Compete-nos garantir a esta direcção presidida por Rui Costa as condições de estabilidade para levar a cabo o seu mandato e, sem prejuízo da cultura de exigência que nunca poderá faltar num clube habituado a ganhar, assumir que a eventualidade de a bola bater no ferro e não entrar não nos poderá levar a criar uma onda de instabilidade em torno da equipa que volte a dar força e voz àqueles que apenas querem voltar a servir-se do clube de todos nós. Repito, eles estão atentos.
Estejamos nós também.
E Pluribus Unum"

Messi e Ronaldo no ocaso


"Messi e Ronaldo durante mais de uma década tiveram uma bela rivalidade, em que cada um puxava pelo outro para níveis de excelência. Porém, desde que saíram respectivamente do Barcelona e do Real Madrid as suas vidas futebolísticas não têm sido fáceis. Ronaldo foi o primeiro a sair para a Juventus, ainda deu um ar da sua graça, de seguida rumou a Manchester, mas as coisas complicaram-se ao não se apurar para a Champions. Messi sucumbiu ao seu eterno rival em Espanha, o Real Madrid para a Champions. O avanço da idade dos dois; Messi(35), Ronaldo (37), também gera algumas limitações naturais que se repercutem no seu rendimento. Tenho pena de não os poder ver a jogar na mesma equipa.

Messi
Messi refugiou-se em Paris, mas tem sido uma sombra do que foi em Barcelona. Saiu a custo zero, o que não deixa de ser inacreditável pela péssima gestão do Barcelona. Toda a gente sabe que o Barcelona continua a comprar jogadores, mas deve dinheiro a um jogador como De Jong. Não deveria ser permitido a um clube gastar fortunas em novos jogadores sabe-se lá de onde vem o dinheiro, sem pagar aos que ainda têm contrato. Acho imoral e deveria ser sancionado.
Por não haver dinheiro em Barcelona é que Messi saiu, porém realizou uma época muito fraca. Mbappé é a estrela e quem lidera no PSG, Neymar está em auto-destruição.
Tenho a ideia que Messi gostaria de voltar ao Barcelona, cidade que não esquece e que prova que não é jogador de se adaptar muito bem, noutras equipas para lá do Barcelona, que sempre lhe criou as condições para ele brilhar. O problema é a presença de Joan Laporte na presidência do Barcelona. Pode ser que um dia volte a custo zero, mas já tem 35 anos. O seu ocaso está perto.

Ronaldo
Ronaldo não tem necessidade de se andar a oferecer a tantos clubes , só porque quer jogar a Champions. O seu futebol, a sua categoria e o seu passado não permitem tal situação. O seu palmarés é digno de ser admirado, todas estas movimentações não são boas para a sua imagem. A presença de Ronaldo gera muito dinheiro, sendo dos atletas que melhor o consegue fazer.
Ronaldo abandonou o Real Madrid e fez bem, pois, Florentino Pérez só vê dinheiro e gente em quem possa mandar. Porém o tempo passa para todos e é conveniente Ronaldo sair pela porta grande. Os recordes são seus e ninguém lhos tira. Deve procurar fazer um bom Mundial e pensar que é a sua última grande exposição mundial e depois desfrutar do futebol noutra dimensão e perfil.
Se Ronaldo for para o Atlético de Madrid, o madridismo ficará incrédulo perante o ícone que foi no Real Madrid, do lado do Atlético de Madrid há algum receio e expectativa. Simeone sempre foi um treinador exigente e de equipa, com um esquema solidário e próprio de verdadeiros soldados-guerreiros por cima de generais. Poderia haver alguma dificuldade de interpretar a sua filosofia, porém a presença de João Félix pode dar uma ajuda muito importante. Se, Ronaldo passar para o rival será giro vê-lo a defrontar a sua antiga equipa ( Real Madrid).
Se, ficar por Manchester, numa atitude redentora, vamos ver a reacção dos adeptos."

Fredrik Aursnes | O 8 que falta ao meio-campo de Schmidt?


"Roger Schmidt joga em 4-3-3, com os donos do meio-campo a serem Enzo Fernández, Florentino Luís e João Mário. Como vimos nos jogos de pré-epoca, muitas vezes Rafa e João Mário aparecem como números 10 por momentos, e se Rafa não tem de todo perfil para pensador, já o médio português ex-FC Inter, consegue desempenhar bem essas funções.
Esta ‘nuance’ tática pode querer mostrar que Schmidt precisa de um número 10 e talvez até já tenha informado a direção encarnada, quem quer que ocupe esse lugar. Mas para já, um possível alvo para reforçar o meio-campo encarnado, é Fredrik Aursnes. Médio norueguês de 26 anos, atualmente a jogar pelos holandeses do Feyenoord de Roterdão.
Apesar de oficialmente o Benfica ainda não ter avançado com qualquer proposta oficial, há rumores de que o jogador interessa ao clube português para assim colmatar as possíveis saídas de Julian Weigl e Soualiho Meitê. Duas peças que claramente já não contam na luz.
Aursnes está há uma temporada no futebol holandês, vindo do Molde FK da Noruega. No Feyenoord, a atuar como médio defensivo, apontou um golo e fez quatro assistências em quase 2 500 minutos. A comparação, e já agora, a vantagem, em relação a Weigl e Meitê, é a maior capacidade de combatividade e agressividade no meio-campo, algo que Meitê nunca mostrou e Weigl, mostrava amiúde.
O norueguês tem também outra característica que lhe dá vantagem comparativamente a outros médios no SL Benfica. A facilidade com que avança com bola e distribui jogo. Tem uma anormal capacidade de drible para um médio defensivo, aliando a isso uma boa velocidade e agilidade no momento do desarme e na tomada de decisão quando tem de libertar a bola para um elemento do ataque.
Estes atributos fazem com que Aursnes possa ser uma peça importante na ideia de jogo que Roger Schmidt está a implementar no Benfica, e mesmo que não venha para ser titular de caras, dado que o plantel do Benfica já está recheado de jogadores tecnicamente muito evoluídos, vem de certeza acrescentar valor e dar ao alemão muito mais opções de qualidade para as várias provas que se avizinham."

Como se apresenta o Benfica de Roger Schmidt – Qualidades e Riscos


Lateral Esquerdo, in Lateral Esquerdo

Benfica Podcast #452 - Bring on the season

Bigodes: Newcastle...

O Benfica Somos Nós - S02E03

Bello: Newcastle (2)...

Visão: Ringo...!!!

11: João Neves...

Olhar para a frente é divertido (pelo menos durante 45 minutos)


"Benfica fecha a pré-época com uma vitória na Eusébio Cup, por 3-2, contra o Newcastle. Gonçalo Ramos, Grimaldo e Henrique Araújo fizeram os golos. Acabaram-se os testes: na próxima terça-feira, os lisboetas recebem o Midtjylland, na Luz, para a 3.ª eliminatória da Liga dos Campeões

Está com ar de que vai ser divertido. Roger Schmidt juntou uma banda interessante que não resiste em olhar para a frente, restando saber se essa vertigem em doses poderosas não se transformará numa armadilha em alguns jogos. Mas uma coisa é certa: adepto (e quem gosta de ver futebol) aprecia quem ousa colar a mirada no horizonte distante, nos ferros que gemem alegria. E foi isso que tivemos durante 45 minutos, pelo menos de forma bem jogada.
O Benfica, recém descobridor que terá pela frente o Midtjylland na 3.ª eliminatória da Liga dos Campeões, entrou para o derradeiro teste de pré-época com Vlachodimos, Gilberto, Otamendi, Morato, Grimaldo, Florentino, Enzo Fernández, João Mário, Neres, Rafa e Gonçalo Ramos. Há pedalada, há fineza técnica, há juventude, há gente batida, há aparentemente uma ideia de jogo apreendida. E assim se ganhou a Eusébio Cup esta noite contra o competitivo Newcastle, por 3-2, com golos de Gonçalo Ramos, Grimaldo e, aos 89’, Henrique Araújo. Os dois primeiros golos, de canto e livre direto, foram os sexto e sétimo de bola parada em 17 golos na pré-época. Que seja uma causalidade parece pouco provável.
O 11 do Benfica, ao contrário do adversário, esteve mais tempo em campo, era tempo de afinar timings e olhares, conexões e coragens. Talvez o ataque represente pouca preocupação, pois a proposta é realmente cativante: Enzo e Florentino seguram o meio-campo e dão rotas à bola, Neres ainda está à espera de se encontrar com o seu famoso 1x1, enquanto João Mário, com mais tempo para pensar e olhar, parte da esquerda para ser mais um médio. Rafa, que parece encontrar buracos negros em todo o lado, joga atrás do avançado, o comprometido Gonçalo Ramos.
A maior preocupação talvez esteja no momento em que se perde a bola. É natural, já que a equipa cola os dois laterais perto da área rival, deixando alguns buracos no momento em que dá esticões ou sufoca a outra equipa. Os dois golos dos ingleses, que sabem tocar a bola, nasceram pela direita. Descobriu-se sempre Kieran Trippier junto à linha. O lateral teve muito, muito tempo, entrou pela área e cruzou atrasado para Almirón fazer o primeiro da noite. O segundo golo foi semelhante: bola em Tripper, desta vez com João Mário mais perto de Grimaldo, mas um movimento de Almirón enganou o médio e o paraguaio ficou com a bola dentro da área, escolhendo depois, com categoria, o poste mais longe. O bloco de notas dos senhores do Midtjylland deve ter sido fechado esta noite com muitas linhas vermelhas rabiscadas naquele corredor.
Do outro lado havia gente boa como Bruno Guimarães e Saint-Maximin também, ainda que pouco influentes. O jogo tornou-se rasgadinho, as entradas durinhas sucederam-se, nem parecia um jogo a feijões. Bom, nunca é quando os jogadores lutam por um lugar na equipa.
Os primeiros 45 minutos do Benfica, ofensivamente, foram realmente interessantes, sendo que Gilberto é sempre um ponto de interrogação do ponto de vista técnico. Mas há triângulos que prometem bom futebol: Grimaldo-Enzo-João Mário, Florentino-Enzo-Rafa, Neres-Rafa-Florentino, faltando ainda fechar a conversa com o disponível Ramos. Morato parece estar a convencer Schmidt e Otamendi, com a braçadeira, deixa poucas dúvidas sobre a qualidade.
A segunda parte foi desinteressante. O Benfica, aliás, se as contas não falham por aqui, só rematou aos 89’: foi o golo da vitória de Henrique Araújo, depois de uma boa combinação entre Bah e Roman Yaremchuk. O Newcastle mudou 10 jogadores no descanso, com destaque para as entradas Joelinton (seria expulso), Fabian Schar e Jonjo Shelvey. O resistente foi Jacob Murphy, que ia sacudindo a equipa da casa, apoiada por cerca de 50 mil adeptos, com alguns ilustres no lote como a família de Eusébio, mas também Fabio Cannavaro, entalado entre Nuno Gomes e Paulo Madeira, com Simão Sabrosa e Mantorras por perto.
Schmidt, que gostou de alguns momentos da primeira parte, foi fazendo o que se faz nestes jogos e foi mexendo, quebrando ainda mais o quebrado jogo. Primeiro, Weigl, Chiquinho e Yaremchuk. Quem não se veria no Estádio da Luz seria André Almeida, por opção, e Ristic, João Victor e Lucas Veríssimo, todos por lesão. Pizzi estará em vias de assinar pelo Al-Wahda, enquanto Gabriel e Taarabt não contam para o treinador alemão, estando até já a treinar à parte.
Depois, seguindo o protocolo, entraram Diego Moreira, Bah e Henrique Araújo, que resolveria a história da noite. “Sabemos a importância da Eusébio Cup para o clube, pela figura que Eusébio foi e é”, desabafou no final o jovem avançado. “Ganhar é sempre muito importante para culminar esta pré-época.”
Segue-se o Midtjylland, na próxima terça-feira, no Estádio da Luz (20h). Segue-se a corrida pela música mais especial para qualquer futebolista, a tal que se quer ter debaixo da garganta a ulular.
“Ce sont les meilleures équipes…”"

BI: A equipa do João - Nice

Já os testes covid nada suspeito.😅

 

Cabelo do Aimar, in Facebook

A época vai começar como acabou. Numa autêntica podridão!!


"Manuel Mota atingiu o limite de idade no final desta época. No entanto, Manuel Mota é o árbitro do FC Porto-Tondela.
Hugo Miguel terminou a carreira de juiz principal, mas continua como VAR. E para completar o ramalhete foi escolhido Fábio Veríssimo e Pedro Martins como trio de vídeo-árbitros.
A época vai ser longa, está visto."

Traficantes?!


""Se o que encontraram nos quartos não foi para tomarem, uma vez que todos os testes deram negativo, então é para venderem!! Andaram a traficar!!" - Diamantino Miranda"

O erro que Ronaldo (ainda) pode evitar


"A ausência de pretendentes de primeiro nível pode ter evitado a Cristiano Ronaldo o segundo erro crasso na gestão da carreira, depois do absurdo irremediável que foi a saída prematura e impensada do Real Madrid. Se lá tem ficado, teria provavelmente uma Liga dos Campeões adicional no palmarés – eventualmente mais, com os golos decisivos que ainda é capaz de garantir – e encerraria a carreira, no mínimo, com um estatuto merengue ao nível de Di Stéfano. E até arrisco que com mais uma ou duas Bolas de Ouro, como a que Benzema levantará em breve, o que lhe permitiria colocar-se ao nível de Messi, algo que, como todos sabemos, mobiliza particularmente o astro português. Ronaldo escolheu, então, um clube que não levanta um troféu da Champions desde 1996 (há 26 anos, apesar das várias finais perdidas, entretanto), deixando um que, desde esse mesmo ano, venceu a Liga dos Campeões por 7 vezes!
Mesmo os melhores jogadores, aqueles que ganham jogos sozinhos, parecem esquecer que o jogo é coletivo e que ninguém vence uma prova, sobretudo a nível de topo europeu, sem uma equipa de qualidade indiscutível e forte em todos os setores. Veja-se o PSG, que juntou Neymar e Mbappé, e depois Messi, tudo no ataque, mas corre ainda atrás do título continental. No Real, Cristiano era acompanhado de Ramos, Marcelo, Modric, Kroos, Bale e Benzema, para citar apenas a nata. Na Juventus havia muito pouco desse nível e também no futebol é impossível ser feliz sozinho. Menos ainda quando a idade avança. No caso de Ronaldo, está na hora de reconhecer que o fim está mais próximo e não autoriza novos passos em falso.
O argumento de ausência da Liga dos Campeões é compreensível, mas este é o ano em que a prova pode ter menos peso na consagração de um futebolista. Desde logo porque há Mundial e, pela primeira vez, um Mundial de Inverno, a interromper a época. Chegar ao Qatar no melhor nível, sem o desgaste de um final de época que penaliza necessariamente e em particular os futebolistas mais velhos, pode significar o teste de algodão de toda uma época. Não jogar a Liga dos Campeões, preparar-se apenas para um jogo por semana numa prova com a visibilidade da Premier, podendo apresentar-se em forma em todos eles, é bem capaz de ser uma bênção, num ano assim e para quem já vai nos 37 anos e meio.
Acresce que, depois de uma época desastrosa do Man United, primeiro com Solskjaer, que já se sabia não funcionar, e depois com Rangnick, que não se via como funcionasse, Old Trafford volta a ter um treinador a sério. Erik Ten Hag mostrou toda a competência no Ajax, vai acrescentar coerência ao jogo do United e está não só a limpar a casa, como a contratar cirurgicamente e bem: Lisandro Martínez, Malacia, Eriksen. Se for possível chegar a Antony, arrisco prever que vá até conseguir dar luta a Man City e Liverpool. Cristiano só poderá beneficiar de fazer parte deste novo filme numa casa que também o idolatra e de onde deveria fazer tudo por sair pela porta grande. Ficar em Manchester é bem mais avisado do que em meter-se em aventuras num Chelsea instável, num Bayern onde a herança de Lewandowski seria muito pesada e principalmente num Atlético de Madrid que não faz sentido para ele por razão nenhuma, nem histórica, nem tática, nem física. Que o consiga aconselhar a isso quem não foi capaz de o convencer a evitar o erro de ter faltado aos treinos nas últimas semanas. Erro apesar de tudo menos grave e mais fácil de emendar do que seria um novo passo em falso nesta fase da carreira."

Olha a hora!...


"Ao arrancar mais uma época e após um tempo propício para uma melhor inserção de novos membros, capazes de construir um elo de proximidade mais coeso, associando a validação de competências psicológicas, sociais, técnicas, táticas, biológicas e, especialmente uma agregação de traços de identidade perante o símbolo do clube, portador de valores éticos e deontológicas muito próprios, importa refletir numa ideia com base numa previsibilidade funcional das equipas em prova.
Após as avaliações de vária ordem, muito em especial ao nível das capacidades antropológicas, biológicas, cárdeo funcionais, motoras, etc…, geralmente todas as equipas optam por realizar estágios na pré-época, procurando associar à planificação das cargas específicas de treino a realização de alguns jogos, competindo com equipas de maior ou menor dificuldade de exigência.
Algumas equipas nesta fase procuram realizar competições de dificuldade crescente, na tentativa de obter resultados positivos, e com isso ver valorizado os seus índices de confiança, vendo nisso um apelo para a otimização do sucesso no futuro imediato. 
Outras equipas provenientes de clubes com uma maior dimensão estrutural e candidatos a patamares de excelência competitiva, retirando daí muitas vantagens económicas, procuram associar ao estágio, competições em torneios de nível internacional e que pela mais-valia do adversário, se dispõem a correr riscos de acusar um rendimento e resultado em desconformidade com expectativas à priori criadas.
A pergunta que se pode fazer neste momento é a seguinte: qual a importância que se pode imputar a equipas cujos rendimentos e resultados foram negativos? Equipas cujos rendimentos foram negativos e resultados positivos? Equipas cujos rendimentos foram positivos e resultados negativos? E tudo isto condicionado por um conjunto de jogadores disponíveis para a competição; a inserção de novos jogadores; jogadores que advêm de competições próximas ao nível das seleções ou de possíveis estados do reaparecimento após lesão, etc…
Não tenho dúvida que qualquer derrota nesta fase, mesmo que seja desvalorizada pelo seu líder, pode ser objeto de preocupação, inquietação, dúvida e geralmente perturbadora, caso se veja repetida. Poderá, no entanto, acontecer que a adversidade perante resultados menos bons nesta fase, a equipa possa reagir para um novo estímulo renovador, pelo despertar coletivo de novas matrizes de competência, transferindo dificuldades em oportunidades, vendo imprimida uma nova cultura de exigência.
Importa ainda anotar uma referência ao nível da liderança comunicacional do líder/ treinador. Sabemos que qualquer mensagem para que atinja um objetivo assertivo, deverá estar revestida de clareza, exposta de forma otimista e positiva e sem duplo significado, cuja expressão verbal e não verbal demonstre coerência, devendo separar os factos das opiniões e bem sintonizadas com objetivos positivos de conquista.
Por vezes verificamos que a credibilidade do treinador fica afetada quando uma resposta se vê emocionalmente traída por um desespero indesejado e por isso inoportuno.
É claro que tudo isto faz parte da identidade do treinador como comunicador e líder e como expressa o tipo de comportamento da liderança no seu desempenho, quer por via da instrução e treino, quer por via democrática, recompensadora, de apoio social, explorando a preceito com inteligência, empatia, motivação intrínseca, flexibilidade, ambição, autoconfiança e otimismo os seus atributos.
Está na hora!... Vamos iniciar mais uma época desportiva. Espero e desejo que se possa mobilizar num permanente e incessante compromisso entre:
Jogadores – os fiéis interpretes da dinâmica que o desenvolvimento do jogo promove a todo o instante. Aqueles que colocados no estádio, as suas esperanças e medos são expostos em frente de milhares de espectadores e convertem a vontade de vencer numa questão de treino e a maneira de vencer numa questão de honra!... e são tantas as vezes que os jogadores carregam uma cruz duma vida virtualmente fácil, abnegada e talvez incompreendida!...
Treinadores – que estejam sempre disponíveis para medir a autocrítica de forma séria e descomprometida e também capazes de motivar para o triunfo e aceitar o fracasso, e sempre disponíveis para administrar os valores da honestidade e a firmeza das convicções. Procurar ser também bons conselheiros com um modelo de comportamento exemplar, segundo o qual permita corrigir sem ofender e orientar sem humilhar.
Árbitros – Todos sabemos que emitir juízos com a máxima brevidade de tempo e confirmar o caráter irreversível da decisão tomada, não é tarefa fácil, nem facilmente compreendida. É evidente que a crítica ao árbitro é necessária e indispensável. Mas as disponibilidades técnicas do esclarecimento deveriam salvaguardar a sua credibilidade no contexto agonístico do jogo, evitando a todo o custo que a sua figura seja praticamente anulada pelo primado exclusivo da tecnologia.
O estado do comportamento humano do árbitro, a sua personalidade, os seus valores, os seus critérios, deverão prevalecer, porque antes do árbitro está a pessoa. E é por isso que o árbitro deverá ter no jogo uma capacidade de estima e não abuso do poder, que por vezes desorienta quem joga e estimula negativamente quem ao jogo assiste.
Dirigentes – quantos são aqueles que arrancam do seu labor ocasião e forma de protagonizar para o seu clube o tesouro dos maiores entre os grandes?!... Porventura alguns percorrem de forma intempestiva os corredores do poder, vendo no Futebol um exercício compensatório de personalidades frustradas no campo pessoal e profissional, desprezando as regras adjacentes ao bom senso e razão!... Reclama-se um longo caminho a percorrer que o empreendimento desportivo exige no que respeita à competência e profissionalismo dos seus agentes.
Adeptos – que gritam e vibram com o peso da sua bandeira, numa profunda relação de afetos no apoio participativo. Contudo verifica-se de forma frequente situações conflituosas, confirmando ou contrariando expectativas do resultado e de imediato o lugar à cólera e euforia perante as fases mais relevantes: marcação ou não dum penalty, golo falhado, falta inexistente e o estádio transforma-se por vezes numa labareda de opiniões, com efeitos por vezes dramáticos.
Orçamentos estabelecidos, objetivos formulados, rentabilização de competências e partida para uma nova época, onde se apuram comportamentos, se invocam convicções, se ajustam desejos e todos partem para mais uma viagem de sonho.
Deixemo-nos levar pela imagem dum belo jogo de Futebol. Se repararmos bem, a potencial dinâmica do jogo dispõe de facto de uma magia inigualável … durante 90 minutos é possível condensar muitas histórias e reproduzir muitas graças que a vida nos oferece. Daí um dos seus principais encantos!...
BOA ÉPOCA!..."