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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Vitória...

Valongo 1 - 3 Benfica

Jogo para cumprir calendário, com o 1.º lugar já garantido, neste última jornada da fase de grupos da Champions! Partida, estranhamente sem golos no 2.º tempo!
Vamos jogar com o Reus, nos Quartos-de-final da prova...

Espero que o Miranda não tenha partido nenhum osso naquela Mão!

Dahl e Pavlidis num Benfica de peito feito


"Um SC Braga tornado inofensivo foi eliminado num jogo que praticamente teve sentido único e que terá mostrado a melhor face dos encarnados, colocando-os à beira de mais uma final

Com um Pavlidis a atravessar o melhor momento na Luz, um Dahl a sair melhor do que a encomenda devido à versatilidade que coloca ao serviço da equipa, seja como extremo, médio interior ou a fechar como lateral e que faz lembrar um pouco o Zinchenko do City e do Arsenal ou o Raphael Guerreiro de Dortmund e agora de Munique, e ainda uma equipa estável também no plano defensivo, o Benfica eliminou com tranquilidade na Taça o SC Braga e marca agora encontro numa meia-final a duas mãos com o Tirsense, em que deverá, teoricamente, garantir mais uma presença no Jamor.
No início, as dúvidas! Seria o Benfica da Liga ou o da Taça da Liga? E a mesma pergunta poderia ser feita ao SC Braga. Será que os arsenalistas iriam expor as debilidades dos encarnados quando pressionados de forma mais acutilante como no campeonato ou acabariam por sucumbir perante uma sucessão de ataques criados pelas águias, precisamente como acontecera em Leiria?
Na verdade, durante a primeira parte, só houve um sentido em campo, o da baliza de Hornicek, com uma mão-cheia de oportunidades criadas e um golo de Pavlidis a dar tom à superioridade dos homens de Bruno Lage, mais uma vez a mostrarem maior conforto em ataques rápidos do que no jogo posicional.
Mesmo com a receção ao Barcelona nos oitavos de final da Liga dos Campeões no horizonte, percebeu-se rapidamente que as águias só estavam a jogar a partida que as opunha aos bracarenses, sinal de compromisso com a competição. Isso esteve na reação à perda da bola, o que limitou o conjunto de Carvalhal apenas ao seu meio-campo e a ações defensivas, ainda que tenha saído da cabeça de Racic uma das primeiras oportunidades (a única para os visitantes) do primeiro tempo.
Na segunda parte, o SC Braga melhorou, conseguiu ter a bola mais tempo, o que, aliando-se, à incapacidade de os locais em chegar a um segundo golo, mesmo com várias chances para tal, manteve o jogo em aberto. No entanto, tirando uma ou outra iniciativa e um ou outro corte dos centrais benfiquistas, a situação esteve sempre controlada.
Missão cumprida, agora sim, entrará o super Barça na cabeça dos encarnados. Preferencialmente, com um plano um pouco mais completo do que no último embate para que possam anular-lhe o poderio durante a totalidade dos 90 minutos. Mesmo que as probabilidades não estejam a seu favor, Bruno Lage, acho que já ninguém tem dúvidas, vai seguramente tentar."

Benfica com mais equilíbrio, Carreras com menos protagonismo


"Alteração tática resultou contra o SC Braga. Duvido que resulte contra equipas com blocos mais baixos

«Apostámos na forma de sair a três porque sabíamos que o SC Braga vinha de uma sequência muito boa»
Bruno Lage, treinador do Benfica, sobre a construção frente ao SC Braga

O Benfica está nas meias-finais da Taça de Portugal, depois de um jogo com casos, é verdade, mas com uma exibição convincente, sobretudo na primeira parte — viu-se uma águia bem mais próxima da que se mostrou em outubro/novembro, pouco depois de Roger Schmidt ter sido substituído por Bruno Lage, do que daquela que se arrastou por vitórias magras, às vezes nem isso, nos últimos dois meses.
Como nota de contraste com tempos recentes, fica a forma como o Benfica se arranjou em campo, com a presença simultânea de Dahl e Álvaro Carreras no onze. A defender, o sueco junta-se a Kokçu e Aursnes no meio-campo e Bruma vai tapando, de vez em quando, as subidas do lateral-direito adversário. Já a atacar, Dahl abre no flanco, Bruma procura terrenos interiores e Carreras funciona como terceiro central.
A equipa parece mais equilibrada, mas o espanhol perde protagonismo e envolve-se muito menos no ataque do que acontecia quando jogava como tradicional lateral-esquerdo. Fará sentido, ainda mais quando Carreras começa a acusar cansaço — é o jogador com mais minutos nas pernas pelo Benfica esta temporada. Mas pensando na forma como ajudava a desbloquear jogos pelo flanco esquerdo, o Benfica também arrisca perder alguma criatividade.
Tenho dúvidas de que faça sentido contra equipas com blocos mais baixos, ocasiões onde construir a dois, com eventual ajuda dum médio, pode mesmo ser a melhor opção."

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tirsense...

Zero: Tema do Dia - Análise a um arranque histórico de Portugal na Liga das Nações

Zero: Saudade - S03E25 - Franco Baresi e Baltemar Brito lado a lado: nesta galáxia tudo é possível

Observador: E o Campeão é... - Águia abate Guerreiros. Leão tem onze para o Galo?

Observador: Três Toques - Melhor jogador em campo...fora de campo?

El Mítico #128 - Benfiquistas del mundo hispanohablante: Alfonso López

Rabona: Fate, Ranieri & Roma’s REVIVAL: from CHAOS to consistency

Nas meias-finais


"O Benfica ganhou ao SC Braga e está nas meias-finais da Taça de Portugal, num dia em que foi emitido o cartão de sócio do Clube com o número 400 000. Estes são os destaques na BNews.

1. 400 mil sócios
O Sport Lisboa e Benfica informa que o cartão de sócio número 400 000 foi emitido ontem, dia 26 de fevereiro, por volta das 18h30.

2. Querer mais
O treinador do Benfica, Bruno Lage, frisa: "Terminamos um mês em que conseguimos atingir vários objetivos, chegámos à meia-final da Taça de Portugal, passámos aos oitavos de final da Liga dos Campeões e dependemos apenas de nós no Campeonato Nacional. Estamos muito satisfeitos com todos, o nosso objetivo, e a nossa ambição, e a nossa mentalidade, é querer sempre mais de todos."

3. Juntos
Pavlidis salienta o coletivo: "Estou a tentar fazer o melhor pela equipa."
Dahl alinha pelo mesmo diapasão: "Conseguimos a vitória. Isso é o importante."

4. Man of the Match
Pavlidis, autor do golo benfiquista, foi considerado o homem do jogo. Veja os melhores lances protagonizados pelo avançado do Benfica.

5. Ângulo diferente 
Veja o golo do Benfica frente ao SC Braga de outro ângulo.

6. Grande entrevista
Sílvio Cervan, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, é entrevistado pela BTV. "O Benfica é muito mais do que um clube de futebol, é um estado de alma", afirma.

7. Contributos internacionais
Carole Costa, autora do golo que deu a vitória frente à Bélgica, Catarina Amado, Andreia Norton, Lúcia Alves e Andreia Faria estiveram em ação pela Seleção Nacional feminina de futebol. Jody Brown representou a Jamaica no embate com o Peru. Marie Alidou fez um hat-trick pelo Canadá frente a Taiwan. Marit Lund participou no triunfo da Noruega ante a Suíça.
Ainda na vertente feminina do futebol, a convocatória da Seleção Nacional Sub-17 inclui sete atletas do Benfica.
A mais recente convocatória da Seleção Nacional feminina de andebol conta com três jogadoras do Benfica.

8. Últimos resultados
Além do triunfo com o SC Braga para a Taça de Portugal, o Benfica também venceu em basquetebol no feminino (37-74 na visita ao CP Natação).

9. Jogo do dia
Hoje, às 21h00, há desafio forasteiro com a AD Valongo a contar para a última jornada da fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins, no qual o Benfica entra no rinque já com o 1.º lugar assegurado no Grupo B.

10. Reforço
Ivica Radic, poste croata, regressa ao basquetebol benfiquista. "Sinto-me muito feliz por estar de volta. É um bom sentimento voltar a ver este estádio, estas cores", sublinha.

11. Calendários
Estão definidos os calendários da fase final do Campeonato Nacional de andebol no feminino e da fase regular do Campeonato Nacional de hóquei em patins no feminino.

12. Mérito escolar e social assinalado
Procedeu-se à entrega de prémios dos Quadros de Mérito Escolar e Social do Futebol de Formação do SL Benfica, referente ao 1.º semestre do ano letivo 2024/25.

13. Ação de formação
Estão abertas as inscrições para a ação de formação "SL Benfica – Modelo de Prospeção no Futebol de Formação", a realizar no dia 4 de maio no Auditório do Museu Benfica – Cosme Damião.

14. A não perder na BTV
Estreia amanhã, às 11h00 na BTV, no dia do 121.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica, a reportagem especial "Unum", na qual quatro adeptos do Benfica, das mais diversas esferas da sociedade, partilham as suas surpreendentes histórias de vida."

400 000

3cm !!!

Vistas duplas!


"Tenho lido muitos adeptos portistas a pedir penalti neste lance do António Silva, no jogo de ontem para a Taça de Portugal.
Engraçado que neste lance os sportinguistas não reclamaram e até o Kickoff - Duarte Gomes achou bem decidido."

Com Vistas Para O Jamor Vitória Mais Que Merecida


"Benfica 1 - 0 Braga

Este jogo é uma espécie de acesso virtual à final da Taça de Portugal: quem seguir em frente terá que se bater com o Tirsense, do quarto escalão do futebol português, ainda por cima em duas mãos. Vencer hoje garante presença no Jamor.
Muito bem o Benfica a acertar com o Gil Vicente o adiamento do jogo de Barcelos para 28 de março. Assim teremos uma semana para preparar a receção ao Barcelona. Hoje é para dar tudo!
Não por acaso, Samuel Soares mantém-se na baliza: dá-me ideia de que Lage está a preparar o Samu para jogar contra o Barça - ele mete muito melhor a bola à distância do que Trubin e essa será uma forma de ultrapassar a primeira linha de pressão sufocante dos catalães. Vai ter hoje mais trabalho do que teve sábado.
O Braga, que ganhou aqui para a Liga, apresenta-se no seu melhor momento da temporada. Jogo de 50/50 como o classificou Lage? A ver vamos.

VAMOS AO JOGO (em direto das bancadas da Catedral mais bonita do país)
06 Nossa Senhora de Fátima esteve com o Braga neste remate de golo do Aktur defendido pelo poste. Entrámos bem.
25 jogo está morno,. Precisa de um golo - nosso, claro! - para desbloquear.
26 desbloquear, desbloqueámos... mas o Pavlidis estava fora de jogo no primeiro passe. Não se chama Fresneda, de modo que valeu.
30 andamos lá próximo, agora o Aktur para grande defesa do guarda-redes. Muito joga o Kokcu na posição em que fazia birras com o Schmidt. Aliás, os turcos estão a subir de rendimento, parece que está de regresso o melhor Aktur também.
38 não olhou para um lado nem para o outro: mandou uma bomba de fora da arealá para dentro! PA-VLI-DIS a meter justiça no resultado! Lindooooooo! Grande golo! Tanta gente a englir críticas, ui, ui...
45 o que nós desperdiçamos...
45+2 o que nós continuamos a desperdiçar... 46 bela primeira parte a nossa. Vamos à segunda.
47 VAR? Não vi nada. Alguém viu? Outra coisa qualquer, nada a ver com o jogo. Melhor assim.
54 ó Bruma, crl, marca lá um golo à tua ex-equipa, que eles não levam a mal, tanto golo falhado
57 e o que acaba de falhar o Pavlidis... inacreditável! Está perdoado, está farto de jogar. Mas, já agora, convém matar o jogo, ou não?
70 a nossa incapacidade para acabar com o Braga tem sido um pouco mais do que total. E as substituições não produziram até agora o resultado que o Lage pretendia: o Braga tem tido mais bola e joga-a mais no nosso meio campo.
85 escolham se querem.lances defensivos ou ofensivos: quando o Otamendi perder um duelo aéreo cai o mundo. Bom, e agora faz um corte na pequena área que valeu por um golo. Grande!
88 Schjelderup a esticar o jogo. Ia sendo...
90 mais 6, ainda mais 6.
90+6 Jamor espera por nós. Lá estaremos."

Não há desperdício que tire a felicidade ao Benfica de fevereiro


"As águias acentuaram o bom momento, batendo (1-0) o SC Braga e chegando às meias-finais da Taça. Pavlidis fez novamente a diferença, num jogo em que os encarnados poderiam ter feito vários golos na primeira hora, mas depois baixaram o nível

O que está na internet, vive para sempre na internet. Vive, sim, mas pode deixar de pairar por cima de um clube como uma nuvem negra. Bastam uns reforços de inverno e uma boa série de jogos.
Áudios, quais áudios? Há um mês e um dia, a derrota contra o Casa Pia e os consequentes ficheiros sonoros deixavam a atualidade do Benfica entregue à instabilidade via WhatsApp, qual casal desavindo a discutir pelo telefone. Passados 31 dias, o ambiente é diferente, mais leve, com mais energia.
O atual Benfica vive em aceleração, em parte, graças ao mercado de inverno. É um Benfica de fevereiro, a querer mudar a estação, com sete vitórias nos últimos oito jogos — e o empate, diante do Mónaco, soube a triunfo.
Dahl trouxe alternativas para a esquerda, numa dinâmica híbrida com Carreras; Bruma, um craque consolidado, é um entusiasmo para o Benfica e, nos quartos de final da Taça, foi uma saudade para o SC Braga, a prova do que se perdeu há umas semanas; e Pavlidis é o reforço definitivo: o novo Pavlidis, um atacante renascido, pleno de confiança, que atua como homem do Renascimento, sentindo-se capaz de tudo em campo.
O grego tabela, assiste, remata. Marca. Foi dele o único golo do encontro, um 1-0 que mantém o Benfica vivo em todas as frentes. Foi o 11.º festejo nos últimos 10 embates para Vangelis e o único acerto na finalização numa equipa que, seguindo o que se viu contra o Boavista, desperdiçou muito. Na hora inicial do embate, as águias poderiam ter construído uma vantagem confortável. Não o fizeram e expuseram-se ao risco, mas o SC Braga praticamente não incomodou verdadeiramente Samuel Soares.
A equipa de Carvalhal, que defrontava o seu ex-adjunto pela sexta vez — só venceu uma, na partida desta edição da I Liga —, chegava à Luz embalada pelo bom momento de forma. Com seis vitórias e um empate nas derradeiras seis partidas e sem golos encaixados nos 365 minutos que antecederam o apito inicial, era tempo de testar a versão pós-mercado de janeiro dos minhotos, numa contenda entre conjuntos de face renovada depois da janela de transferências.
Não obstante, logo desde o arranque a amostra do Sporting de Braga foi pobre. Face à pressão intensa do Benfica, que chega a este momento da época cheio de energia e vitalidade, os visitantes sofreram imenso para chegar ao último terço. O único lance de perigo até ao intervalo foi um cabecamento de Racic, após canto da direita, uma ação que fez lembrar um dos golos da tal vitória bracarense na Luz no embate da I Liga. Na verdade, aquele remate foi a melhor ocasião dos minhotos em toda a noite.
Tirando esse susto para os locais, a primeira parte foi um festival ofensivo do Benfica. Festival de ritmo e de criação de oportunidades, festival de falta de acerto na finalização e de desperdício. Ao intervalo, a diferença de um golo entre as equipas era a melhor notícia para um Sporting de Braga que parecia atordoado, vazio desde o começo, como um homem que sai de casa para um dia de trabalho já sem vivacidade no olhar.
Logo aos 6', Kerem Aktürkoğlu acertou no poste. O turco teria mais duas boas chances, mas não deu melhor sequência, incapaz de ultrapassar Lukáš Horníček, que se vai afirmando como digno novo dono da baliza bracarense.
Aktürkoğlu atacava os espaços livres, Kökçü estava em noite inspirada e Aursnes preenchia o meio-campo parecendo jogar por três, em contraste com João Moutinho, que fez uma exibição que foi o antónimo de uma exibição à João Moutinho: imprecisa, errática, pouco fiável.
Ainda assim, o destaque maior era o tal reforço que não é reforço. Se é preciso recuar e assistir os companheiros, Pavlidis fá-lo, como aos 6', no remate ao poste de Kerem; se é preciso ligar jogo, Pavlidis fá-lo, como em cima do descanso, quando abriu em Carreras, chegando Bruma e Kökçü atrasados ao cruzamento. Se é preciso marcar, Pavlidis fá-lo. Aos 39', após mau passe de Paulo Oliveira, o ex-AZ Alkmaar recebeu, rodou e disparou um míssil para o 1-0.
O recomeço não trouxe um guião muito diferente. Carvalhal tentou mudar, colocando Fran Navarro e Robson Bambu, dois dos goleadores da tal vitória do começo de janeiro, mas o Sporting de Braga foi sempre escasso em rotas para chegar à baliza do adversário.
O melhor dos visitantes foi mesmo Horníček, que ia impedindo o 2-0. Bruma não conseguiu bater o ex-colega quando estava isolado, antes de Pavlidis lembrar o velho Pavlidis, desperdiçando uma ocasião flagrante.
Aos 66', talvez pasmado com as facilidades, Bruno Lage tentou dar alguma dificuldade à sua própria equipa. As entradas de Barreiro e Belotti para os lugares de Araújo e Bruma, passando Aursnes para lateral e juntando o italiano a Pavlidis na dianteira, tiveram o efeito de partir o Benfica, de dar espaço para o SC Braga, de abrir uma janela de esperança para o adversário.
Carlos Carvalhal sentiu a oportunidade e, na linha lateral, corria desenfreadamente, corria talvez mais do que quem estava dentro de campo. Ainda assim, apesar de algumas meias-chances, nunca o 1-1 esteve verdadeiramente perto. Lage tentou corrigir as suas próprias mudanças, lançando Amdouni e Schjelderup passados 13 minutos, com o norueguês a ter a derradeira chance da partida. O que aconteceu? Desperdício graças a uma boa intervenção de Horníček.
O jogo terminou com o Sporting de Braga a ter alguns livres laterais e cantos, insistindo em atacar sem organização ou propósito, quem sabe imitando os sprints sem direção definida do seu treinador na linha lateral. Para o Benfica, o desperdício não tapa o sorriso de fevereiro. Sem campeonato no fim de semana, o próximo adversário é o Barcelona."

Benfica-SC Braga, 1-0 Destaques do Benfica: No Carnaval da Luz o folião Pavlidis desfilou com golo


"Grego foi Vangelis e compôs a banda sonora da passagem às 'meias' da prova rainha. Otamendi no papel de 'El Patrón', intratável a defender. Akturkoglu e Bruma desperdiçaram na hora de avolumar o resultado

O melhor em campo: Pavlidis (7)
Longe vão os tempos em que Pavlidis parecia peixe fora de água no entrosamento com os colegas e na hora de finalizar. O patinho feio da fase inicial da temporada deu lugar a um cisne na frente de ataque, agora acutilante a servir os companheiros — como mostrou ontem logo aos 6, em passe a desmarcar Akturkoglu para remate ao poste direito de Hornicek — e muito mais incisivo (e decisivo) na hora de alvejar a baliza adversária. Mostrou-o no remate (17') à malha lateral de ângulo apertado, mas ainda mais no golo que decidiria o jogo, aos 39', quando com uma primorosa receção de bola tirou de imediato Arrey-Mbi da frente (e do lance), para disparar forte e colocado junto ao poste direito de Hornicek. Podia ter bisado aos 57', a passe de Akturkoglu, mas foi surpreendido pela inesperada falha de Bambu e não acertou na bola.

SAMUEL SOARES (6) — Não foi testado com o Boavista e ontem também não. Ainda apanhou susto (24') com cabeceamento de Racic a rasar o poste esquerdo, mas no resto foram 45' tranquilos até ao intervalo, que só deram para mostrar jogo de pés, ao qual teve de recorrer várias vezes após o descanso. Mas defesas para fazer foram... zero — só teve de usar as mãos para amarrar cruzamento (74') de Chissumba e sacudir um canto (90+6') ao cair do pano.

TOMÁS ARAÚJO (6) — Com pouco trabalho defensivo até ao apito para o descanso e sem se projetar muito ofensivamente, ajudou ao equilíbrio na transição defensiva. Mais afoito no segundo tempo, aos 64', sem ninguém pela frente, subiu e tentou remate à entrada da área, que passou ao lado do poste. Foi rendido logo depois.

ANTÓNIO SILVA (6) — Estava com Racic, que cabeceou (24') muito perto do poste, no lance mais perigoso do SC Braga em todo o jogo. Mas no resto, em termos defensivos, cumpriu a missão a preceito. Não arriscou na hora de tirar a bola da zona de perigo.

OTAMENDI (7) — Controlou a primeira parte na linha defensiva encarnada e foi um autêntico patrão na segunda parte, sobretudo quando o SC Braga apertou mais em termos ofensivos, em busca do empate: grande corte na área aos 85', excelente antecipação aos 87' e outra varridela crucial aos 90', a matar as esperanças dos bracarenses em levar o jogo para prolongamento.

CARRERAS (6) — Muitos duelos com Roger não o impediram de carrilar jogo ofensivo, num vai-e-vem estonteante, mas sem o melhor acerto nos cruzamentos. Teve um, absolutamente venenoso, mas talvez demasiado tenso, aos 45+2', mas nem Bruma nem Kokçu conseguiram emendar para dentro da baliza.

AURSNES (6) — Independentemente da posição e dos terrenos que pisa, é sempre um faz-tudo, uma formiguinha trabalhadora, e percebe-se que é a jogar no meio-campo que tem a praia ideal. Com a saída (65') de Tomás Araújo foi para lateral-direito e foi apertado por Gharby nos minutos finais, deixando-o fugir aos 85', também por falta de apoio de Akturkoglu, que, ao contrário do norueguês, já estava nas lonas.

KOKÇU (6) — Serviu passe magistral para Akturkoglu aos 31', mas Hornicek evitou o que seria o 1-0. Algumas vezes em inferioridade numérica no meio-campo, cerrou os dentes e ganhou as bolas.

DAHL (6) — Aproveitou da melhor forma má receção de Paulo Oliveira para ficar com a bola, levantar a cabeça e descobrir Pavlidis à entrada da área, para remate que deu o 1-0. Fê-lo com toda a serenidade que o anda a caracterizar, apesar de ter apenas 21 anos.

AKTURKOGLU (6) — Entrou a todo o gás e estremeceu o poste direito de Hornicek logo aos 6', a passe de Pavlidis, e aos 31' recebeu grande passe de Kokçu para remate à meia volta parado pelo keeper bracarense. Não se entendeu bem com Bruma nalguns momentos.

BRUMA (6) — Não faltaram oportunidades para marcar no reencontro com a antiga equipa (só o fez em posição irregular, aos 26'). Teve o 2-0 nos pés aos 54', mas Hornicek impediu a traição.

LEANDRO BARREIRO (5) — Entrou aos 65' para meter gelo no ímpeto bracarense e fazer a bola circular.

BELOTTI (5) — Substituiu Bruma aos 66', foi apanhado em fora de jogo aos 71' e amarelou Bambu aos 90+1'.

AMDOUNI (5) — Discreto no ataque, com pouca bola, adensou a muralha encarnada nos minutos finais.

SCHJELDERUP (6) — Rematou forte aos 84' para defesa de Hornicek e entreteve as bancadas com grande lance aos 88', a tirar Victor Gómez e Paulo Oliveira da frente mas a rematar à figura.

JOÃO REGO (-) — Colecionou mais uns minutitos."

Benfica-SC Braga, 1-0 Benfica que já pensa como equipa mais perto do regresso ao Jamor...


"Foi um jogo interessante, até pela irreverência arsenalista, com vitória, por números que deviam ter sido mais expressivos, de quem apresentou melhores argumentos. Minhotos só assustaram num lance de bola parada...

Ao derrotar o SC Braga, pela margem mínima, mas de forma clara, o Benfica deu um passo de gigante para chegar à final da Taça de Portugal, que já não vence desde 2017. Nesta altura, entre os encarnados e o Jamor, encontra-se o Tirsense, a primeira equipa do quarto escalão do nosso futebol (9.º da Serie A do Campeonato de Portugal) a atingir as meias-finais da prova rainha. E, atenção, os jesuítas têm história na Taça, ou não tivessem eliminado o Sporting dos Violinos (em dia em que Cândido de Oliveira fez poupanças a pensar na final da Taça Latina, com o Barcelona) por 2-1, a 17 de abril de 1949.
Assim, como só a pescada antes de o ser já o era, os encarnados não podem, nem devem, dar nada por garantido, por respeito ao Tirsense, e também por saberem que no futebol ninguém ganha nada antes do jogo acabar. Mas essas serão contas de outro rosário, para já importa saber de que forma o Benfica fez na Taça aquilo que não tinha conseguido na Liga: derrotar a equipa de Carlos Carvalhal. De então para cá, muita água correu debaixo das pontes, os arsenalistas estabilizaram e passaram a ser mais regulares, e o Benfica tornou-se numa equipa mais solidária, mais compacta e mais eficaz, independentemente de terem estado ausentes dois jogadores que normalmente funcionam como cola entre setores, Florentino e Manu. E talvez seja interessante começar precisamente pela transformação verificada na equipa de Bruno Lage, que perdeu em arte aquilo que ganhou em pragmatismo, prefere correr menos riscos desnecessários nas saídas de bola, e defende, com todos, de forma compacta e organizada.
Tanto isto é verdade quanto o SC Braga, que foi à Luz, desinibido, para discutir o jogo, apenas por uma vez, na sequência de um canto, por Racic (23), colocou em risco as redes à guarda de Samuel Soares (grande tranquilidade e excelente jogo com os pés). No mais, o futebol de bom quilate que saia dos pés de Ricardo Horta, Roger e depois Gharbi, foi neutralizado pela solidariedade e entreajuda benfiquistas. Com uma equipa montada em 4x2x3x1, Carlos Carvalhal teve em Racic um ‘joker’, que procurou jogar entre linhas, à frente de Moutinho e Gorby e atrás de El Ouazzani.
Já o Benfica, começa a mostrar, ao longo dos 90 minutos, algumas variantes muito interessantes, que aparentam estar sistematizadas: a equipa é capaz de jogar em 4x3x3, com Kokçu como elemento mais recuado, destinado a pautar jogo no trio de meio-campo; como passa para 5x4x1 com a integração de Dahl como lateral esquerdo e a passagem de Carreras para defesa central; como ainda adota um 4x4x2 puro, como aconteceu quando teve Pavlidis e Belotti em campo em simultâneo; e mostra também capacidade para se transformar num 4x3x2x1.
O que têm todas estas variantes do 4x3x3 inicial em comum? O pouco espaços entre setores, e a agressividade no momento da perda da bola. Foi isso que maiores dificuldades criou ao Sporting de Braga, e Carvalhal percebeu-o bem, preferindo que a sua equipa saísse a jogar com futebol direto; porém, quis o destino que numa das raras vezes em que procurou iniciar a jogada de trás, Paulo Oliveira teve um mau passe que Dahl intercetou, servindo de imediato Pavlidis que assinou um golo de bandeira. A vantagem do Benfica, que já tinha atirado uma bola ao poste por Akturkoglu (6) e vira Bruma (37) rematar de mira levantada sobre a baliza do muito promissor Hornicek, era mais do que justificada, e só não foi ampliada antes do intervalo porque aos 45+2 um cruzamento de Carreras não foi aproveitado nem por Kokçu, nem por Bruma.

DANÇA DOS BANCOS
Na segunda parte, Carvalhal não mexeu na estrutura, mas alterou peças, chamando a jogo Fran Navarro e Bambu. Mas o sinal mais, em termos de oportunidades continuou a ser do Benfica, que viu Bruma (54) e Pavlidis (57), muito perto de aumentar o ‘score’. Foi então que Carvalhal, sagaz, decidiu ‘partir’ o jogo, tirando Moutinho e fazendo entrar o excelente Gharbi para a esquerda, e passando Horta para as costas de Navarro.
Bruno Lage percebeu que o xadrez minhoto estava alterar-se e, aos 67 minutos, assumiu um 4x4x2 de inspiração nórdica, com as linhas recuadas e juntas: Belotti foi para o lado de Pavlidis, e Aursnes passou para defesa direito, entrando Barreiro para o meio-campo. Mas o SC Braga aumentou a pressão, passou a defender mais alto e Bruno Lage teve de corrigir a correção, passe a redundância: aos 79 minutos colocou o Benfica a jogar em 4x2x3x1, tirando Pavlidis, situando Amdouni nas costas de Belotti, e refrescando a ala esquerda com Schelderup na vez de Dahl.
O Benfica retomou o controlo da partida e não mais o perdeu, não obstante as entradas, nos minhotos, e Diego e Gabri, mais vocacionados para o ataque. O jogo chegaria ao fim com o Benfica a afirmar-se como justo vencedor, e o SC Braga, que não fez mais porque os donos da casa não deixaram, a explicar a razão de ter os mesmos pontos do FC Porto. Daqui para a frente, mesmo quando regressar Di María, o Benfica irá manter esta dinâmica coletiva, que defende e ataca, e se mostra altamente competitiva? Esta é uma questão que terá resposta na forma como Bruno Lage quiser aproveitar as qualidades do astro argentino, sem ser penalizado pelas suas insuficiências. Para já, do ponto de vista coletivo, na movimentação e na entrega, esta versão do Benfica é a que mais se assemelha à equipa encarnada que foi campeã com Bruno Lage."

Vinte e Um - Como eu vi - Braga...

Daizer: Braga...

Esteves: Braga...

Terceiro Anel: Braga...

Quezada: Braga...

Visão: Braga...

BI: Braga...

Terceiro Anel: Live - Braga...

5 minutos: Braga...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Vermelhão: Goleada de 1-0 !!!

Benfica 1 - 0 Braga


Foram mesmo os melhores 45 minutos da época, com o 1-0 ao intervalo a ser muito, mas mesmo muito injusto!!! E o 2.º tempo, apesar de não ser tão dominador, até às primeiras substituições continuámos a ser muito superiores! E mesmo depois, mesmo com o Braga mais adiantado, continuamos a ser a única equipa a criar perigo!!!

Equipa solta, a tentar jogar rápido, a criar muito perigo e com a excepção dos Cantos sofridos, com a bola sempre longe da nossa área!

Isto ainda é mais significativo, com o 1.º jogo onde o Bruma(e o Dahl) puderam partilhar o 11 com os titulares! Dando claramente a ideia, que o plantel está mais forte e o 11 mais equilibrado!

Desta vez, as substituições retiraram capacidade ao nosso meio-campo: o Aursnes na minha opinião estava a ser o MVP, tanto distribuir, como a recuperar e a condicionar o jogo do adversário! Com o recuo do Aurnnes para a Lateral, perdemos o controle do meio-campo!

Falhámos muitos golos, vários jogadores estiveram mal na concretização e na definição no último passe, mas o Bruma e o Schjelderup não podem ser tão egoístas em situações com colegas completamente isolados, em posição de só encostar para golo...


Vamos defrontar o Tirsense, nas Meias, em dois jogos. Com todo o respeito, temos a caminho aberto para o Jamor...

Agora, um fim-de-semana de descanso (o adiamento da partida com o Gil, deveu-se ao Gil... que só joga amanhã com o Sporting também para a Taça), e assim teremos mais tempo para preparar o jogo com o Barça na Luz. Sem o Tino, será muito complicado replicar o que fizemos no jogo anterior! O Barça está 'cansado', mas dificilmente os vamos apanhar de surpresa...

Seguir em frente


"O Benfica defronta o SC Braga, hoje na Luz às 20h45, num encontro relativo aos quartos de final da Taça de Portugal. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Ambição
O treinador do Benfica, Bruno Lage, sublinha sobre a Taça de Portugal: "É um troféu que ambicionamos vencer. Temos de estar preparados para fazer uma grande exibição. Esperamos um grande jogo de futebol e, no final, passar à eliminatória seguinte. Estamos 100 por cento comprometidos com este jogo, foco total. A nossa preocupação é aumentar sempre o número de títulos do Clube."

2. O sonho do Salvador
Uma iniciativa conjunta do Futebol Profissional e da Fundação Benfica.

3. Novo membro do Conselho de Administração da SL Benfica, SAD
Leia o comunicado à CMVM.

4. Mundial de Clubes
Saiba toda a informação relativa aos bilhetes.

5. Últimos resultados e jogos do dia
O Benfica garantiu o acesso ao play-off da EHF European League de andebol. A derrota no reduto do Ystads YF por 37-33 teve uma diferença de golos inferior à da vitória benfiquista na Luz ante este adversário.
Hoje, além do embate da Taça de Portugal de futebol com o SC Braga (20h45), há partida de basquetebol no feminino em Ermesinde, com o Benfica a visitar o CP Natação (21h00).

6. Nos bastidores de mais uma glória
Os segredos da conquista da Taça da Liga de futsal no feminino.

7. Contributos internacionais
Daniel Relvão e Diogo Gameiro participaram no último encontro que deu o apuramento a Portugal para o Eurobasket 2025. Cinco futsalistas do Benfica estão convocados para os próximos compromissos da Seleção Nacional de futsal. Natália Detoni, futsalista do Benfica, está convocada para representar o Brasil na Copa América 2025. Foram duas as futebolistas do Benfica a atuar pela Seleção Nacional Sub-23.

8. Bons desempenhos
Quatro atletas do Benfica alcançaram títulos nacionais individuais nos Campeonatos Nacionais de Lançamentos Longos.

9. Prata de Bárbara Timo em análise
A judoca do Benfica conta, em entrevista à BTV, como se deu a conquista da medalha de prata no Open de Varsóvia e o regresso à categoria de -70 kg.

10. Efeméride
Passaram, anteontem, 60 anos do triunfo, por 5-1, ante o Real Madrid relativo à 1.ª mão dos quartos de final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, numa edição em que o Benfica seria finalista. O triunfo foi recordado por José Augusto, António Simões e Pérides.

11. Saudade eterna
Fez ontem 11 anos que faleceu o "capitão dos capitães", o Monstro Sagrado, o bicampeão europeu Mário Coluna.

12. Casa Benfica Mortágua
A equipa feminina de futsal desta embaixada do benfiquismo venceu a Taça Viseu.

13. Iniciativa da Fundação
A importância dos direitos e deveres fora das quatro linhas.

14. Revisão dos Estatutos
A Assembleia Geral Extraordinária de Revisão Estatutária, que terá como ponto único da ordem de trabalhos a votação da proposta final, é no dia 8 de março, com início às 9h30 e encerramento às 22h30. Leia o comunicado do presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica."

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Os nomes urgentes nos grandes

Observador: E o Campeão é... - Bruno Lage consegue manter o "efeito áudio"?

Observador: Três Toques - Será que José Mourinho está metido em trabalhos?

Zero: Negócio Mistério - S03E23 - Isaías no Campomaiorense

Benfica Podcast #552 - Positive Rotation

Rabona: Champions...

No Princípio Era a Bola - As segundas partes do Sporting são um problema que já se torna hábito em Rui Borges. E Anselmi entregou o FC Porto ao caos

Kanal - Carrega...

Vencerá: A Centralização dos Direitos Televisivos em Portugal

Corrida de fundo entre Benfica e Sporting


"Esta etapa última do nosso campeonato era aguardada com especial expectativa porque podia, depois de algum tempo passado, permitir o regresso do Benfica ao mais desejado lugar da Liga. Se bem que à condição, esse seria o condimento extra que mexeria os dados da jornada, animando quem se aproximava e abanando quem há algum tempo se habituava à distância de segurança.
Para que este novo estar se verificasse, era obrigatório ganhar ao Boavista, equipa em processo de mudança radical, agora com um novo, mas experiente treinador. Uma equipa revigorada pela chegada de um numeroso contingente de malta madura recém-contratada. O Boavista não tem tempo a perder, daí a aposta em jogadores já naturalmente adaptados pelo seu percurso. Voltando ao Benfica e a Lage, quando a receita corre bem, cresce a tendência de a repetir. Foi o aconteceu com a equipa e sistema replicados dos Açores pelo treinador.
A repetição da ideia foi justificada, não só pelo conforto do lar, mas também considerando um Boavista ainda fragilizado, em comparação com a perspetiva anterior que o Santa Clara representava. Aproveitando a confiança que a onda açoriana provou, Samuel também regressou à baliza. António Silva e Tomás Araújo, os gémeos do setor recuado, rodaram outra vez. Parece um acordo de paz entre dois parceiros que lutam pelo seu território. Será que algum dia se separam ou irão marcar em dupla a história do clube que os formou?
Quanto ao trio de avançados escolhido, voltou a estar em destaque, com a disposição competitiva de Belotti a impressionar, assinalando com um golo uma noite feliz. A verdadeira alteração acaba por dar-se a meio, na indisponibilidade de Barreiro e Florentino, os dois fiéis soldados da companhia. Aursnes e Kokçu, duas armas pesadas do grupo, acabaram por ter que acrescentar esforço ao seu trajeto, embora um desgaste suavizado com a relativa oposição que o adversário colocou.
Agora, mais do que partilhar o lugar, os rivais disputam um sprint ainda longo e ombro a ombro. Do lado do Sporting, já vinha sentindo o respirar ameaçador da chegada anunciada do rival, sem a poder controlar. Já o Benfica vinha de trás para a frente, algo que sempre desgasta quem lidera e que, muitas vezes, beneficia o antes perseguidor pelo balanço psicológico adquirido. Conseguida a igualdade este impulso pode agora fazer diferença.

Recarga ou não?
Vem este tema a propósito das declarações recentes de Collina, antigo famoso árbitro italiano, que sugeriu o fim da recarga na marcação do penálti. Por ser novidade, soa a estranho. Mas as leis, porque são antigas, devem ser imutáveis? Na prática, é sempre uma façanha defender um penálti, mesmo que mal marcado, mas sofrer um golo na recarga é quase criminoso para o respetivo guarda-redes. A alegria intensa da defesa devia perdurar para contar aos netos e não acabar dois segundos depois em frustração.
O timing de entrada na área dos restantes jogadores é realmente confuso e de difícil avaliação, como também justifica Collina. E alguém sabe quem tem direito a estar mais perto da linha limite da grande área? Na dúvida, os empurrões sucedem-se para ganhar o melhor lugar e a linha da área serve de bloco de partida para a prova de velocidade mais curta e agitada que se conhece. Um desassossego.
Uma das regras já adaptadas, e bem, nos livres com barreira tem essa lógica. Ficou definida uma distância entre a barreira defensiva e a posição dos atacantes que procuram diminuir a visibilidade do guarda-redes. Ficou assim impedido o contacto físico e facilitada a arbitragem.

Circo e cortesia
Além da discutida recarga no penálti, outras nuances são invariáveis: o jogador que comete a infração nunca concorda, mesmo que a falta seja clara. Os colegas do faltoso, amontoados, fazem confusão e tentam destruir a marca de penálti. Enquanto isso, o guarda-redes faz bullying ao provável marcador, que agora já nem é o que agarra na bola. Finalmente, o marcador designado antecipadamente nem sempre é quem marca. Luca, avançado italiano da Udinese, no último jogo, apoderou-se da bola contra a vontade de todos os colegas, incluindo o batedor previamente escolhido e marcou o penálti de que a sua equipa dispôs, ainda na primeira parte. Mesmo fazendo golo, foi substituído, e bem, pelo seu treinador, logo a seguir, castigado pelo egoísmo e desrespeito pelas regras coletivas.
Para acabar em bem e de regresso à Luz, fica a exemplar decisão de Pavlidis, confirmando o seu espírito altruísta, cedendo ao pedido de Kokçu para ser ele a marcar a grande penalidade. Uma bonita e rara cortesia."

A Liga Portuguesa dos pobrezinhos


"Desde 2009 que um líder não tinha tão poucos pontos à 23.ª jornada. Sporting, Benfica e FC Porto estão todos pior do que há um ano. Se calhar, para haver emoção é mesmo preciso nivelar por baixo...

Passamos anos a queixar-nos da falta de competitividade da Liga Portuguesa e, quando ela aparece, não deixamos de nos queixar que está nivelada por baixo.
Está. Os resultados dos clubes portugueses na Europa provam-no — sim, Benfica, Sporting e FC Porto negociaram com relativo sucesso as fases de liga, mas a eliminação no play-off de leões e dragões equivaleria, no anterior formato, a quedas, respetivamente, para a Liga Europa e para a Liga Conferência (à qual o SC Braga nem conseguiria chegar). Mesmo o Benfica, com as dificuldades que sentiu para eliminar o Mónaco, e chegando no último jogo ao 16.º lugar da fase de Liga, pouco mais que tropeçou até aos oitavos de final da Champions... Honra seja feita ao Vitória de Guimarães, esse sim categórico, mas numa competição mais fraca, onde é mais difícil entrar que fazer depois uma boa campanha...
Mas mesmo que nivelada por baixo, a Liga Portuguesa de 2024/2025 tem tido emoção a rodos. Desde 2008/2009, ano do tetra do FC Porto de Jesualdo Ferreira, que o líder não chegava à jornada 23 com tão poucos pontos — 53 agora, 51 na altura para os dragões, mas num campeonato com apenas 30 rondas e com uma segunda volta em que já tinham enfrentado Sporting (que à 23.ª jornada seguia a quatro pontos do 1.º lugar) e Benfica, dois dos seis empates que somavam na altura, juntamente com duas derrotas.
Agora, Sporting e Benfica partilham o primeiro lugar. FC Porto e SC Braga estão a seis pontos. O título está em aberto, sobretudo atendendo ao ritmo a que os candidatos vão perdendo pontos — o Sporting tem menos seis que na mesma jornada há um ano e o Benfica menos cinco. O que quer dizer que, mesmo descontando os pontos que Roger Schmidt perdeu nos quatro primeiros lugares de 2024/2025, e que lhe custaram o cargo, Bruno Lage perdeu tantos pontos em 19 encontros esta época como o alemão nos primeiros 23 da anterior. Pois, há um ano o Benfica estava apenas a um ponto dum Sporting que pareceu esmagador mas que, na verdade, só disparou para o título no último terço do campeonato.
Dos grandes, o FC Porto é quem menos perdeu em relação à época passada — apesar de tanta escorregadela de Vítor Bruno e de Martín Anselmi (uma vitória em quatro jogos na Liga), o dragão tem apenas menos dois pontos que em 2023/2024. Só o SC Braga melhora, mas tem apenas mais um ponto.
Se calhar, para haver esta emoção é mesmo preciso que os candidatos piorem. Acho que prefiro assim."

FIFA: CAS & Futebol


"O relatório CAS & Futebol 2024 foi publicado pela FIFA esta semana. Nesse relatório são analisados os recursos interpostos no CAS relativos a decisões da FIFA, abrangendo o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024.
No documento, podemos verificar que em 2024 foram interpostos 326 recursos contra decisões da FIFA. A FIFA, no entanto, não esteve diretamente envolvida na maioria desses casos, especialmente os que têm origem no Tribunal de Futebol da FIFA, uma vez que essas decisões não diziam respeito às prerrogativas ou poderes disciplinares da FIFA.
O relatório também apresenta informações detalhadas sobre os resultados dos casos que envolvem a FIFA, com destaque para 139 decisões do CAS nas quais a FIFA foi parte, notificadas em 2024.
Das 78 decisões de mérito que envolveram a FIFA, 58 (74%) confirmaram a decisão da FIFA, seja total ou parcialmente, enquanto 15 casos (19%) anularam a decisão recorrida ou a devolveram à FIFA para nova avaliação, e 5 casos (7%) foram considerados inadmissíveis. Além disso, o relatório inclui uma análise dos casos relacionados com o futebol decididos pelo CAS, não diretamente ligados à FIFA, como os que envolvem federações nacionais e confederações.
O relatório também inclui os três primeiros casos relacionados com futebol na história dos Jogos Olímpicos, decididos pela Divisão Ad hoc do CAS para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Por fim, o relatório apresenta informações sobre o Fundo de Assistência Legal FIFA-CAS para o Futebol (FLAF), que iniciou operações em 2023. Este fundo tem concedido apoio a clubes, jogadores, treinadores, dirigentes e agentes desportivos."

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Antevisão...

BI: Antevisão - Braga...

Fever Pitch - Domingo Desportivo - CCTV, CCTV, Glorioso, CCTV . . .

O Cantinho Benfiquista #201 - Agora é a Nossa Vez

Falar Benfica #196

Terceiro Anel: Bola ao Centro #109 - Um Benfica a cantar de Gallo!

Derrota e qualificação!


Ystads 37 - 33 Benfica
17-16

Conseguimos a qualificação é verdade, mas depois do jogo na Luz, esperava outra vitória, e lutar pelo 1.º lugar no grupo, na última jornada, mas assim vamos ter que jogar os Oitavos, contra um dos 2.ºs dos outros Grupos!

Bastidores: 3.ª Taça da Liga...

Jogar à bola é o melhor comunicado


"Indiferente aos meus humores ou às minhas vontades, o mundo muda, expande e contrai. Os motivos nem sempre são claros, mas, quando o Benfica ganha, tudo parece um pouco melhor, o sol brilha e a vida lá fora parece seguir na direção certa. É mesmo a melhor forma de andar nisto. Às vezes, o mundo até muda sem que demos por isso ou compreendamos exatamente porquê, mas estamos ocupados com o sabor inebriante de algumas vitórias consecutivas.
Por exemplo, se perguntar a um benfiquista comum o que levou o seu clube a apoiar o vencedor das eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, e agora presidente desta entidade que tutela o nosso futebol, esse benfiquista não saberá explicar, pelo simples motivo de que essa explicação nunca foi dada. Parece um pormenor, até um dia deixar de ser. Podia, sei lá, ter-se dado o caso de o Benfica ter vencido muitos jogos na altura em que essa explicação era esperada, e talvez o presidente do Benfica, sempre à cata dos ventos favoráveis, entendesse que o momento lhe permitia falar de tudo, até mesmo das eleições na FPF, mas esse dia não terá chegado; isso ou os motivos não podem ser partilhados com o mundo. Entretanto, o mundo avança e suspeito que, um dia destes, vamos dar por nós a perguntar por aquilo que permanece sem resposta.
Esta semana tivemos o regresso dos comunicados ao futebol português. Depois de um silêncio recomendável de Benfica e Sporting na semana anterior, os presidentes e os diretores de comunicação abriram as comportas. Foram notas de imprensa, posts nas redes sociais, entrevistas, aparições públicas, de tudo um pouco. Um festival de palavras fortes e posições firmes que fez desconfiar a mais ingénua das vítimas. Resultado final? O bate-boca ainda prossegue enquanto escrevo estas linhas, mas podemos já declarar um vencedor. Ganhou a única das três equipas que decidiu recorrer à técnica ancestral de demonstrar dentro de campo aquilo que se diz cá fora.
Em rigor, o Benfica só se juntou à festa depois de vencer o seu jogo de forma esclarecedora. É revelador de maior prudência, apesar de uma reação à arbitragem dos outros que não me pareceu necessária, ainda que tenha animado as hostes. Até o presidente Rui Costa parece mais leve após as últimas semanas. Descobriu, por exemplo, que não precisa de dar uma entrevista para explicar o mercado. Basta, para isso, ir ao mercado contratar jogadores que respondem pelo presidente e nos explicam com futebol. É realmente extraordinário o quanto os bons futebolistas podem facilitar a vida a um departamento de comunicação. Enquanto Rui Borges, Varandas, Villas-Boas e Anselmi lamentam a sua sorte e se desculpam com variáveis que não sabem controlar, o Benfica vai conquistando jardas, Bruno Lage vai parecendo mais confiante e o mundo vai relembrando aos mais distraídos que jogar à bola é mesmo o melhor comunicado.
Em termos de jogo jogado, que é o que mais interessa, o Benfica parece ter desencantado quatro bons reforços em janeiro, com um acerto que tem sido muito raro na atual direção. É cedo para tirar conclusões categóricas, mas já vimos futebol que chegue para ficarmos com boas impressões. Se o arranque pragmático do Manu foi interrompido por um enorme azar, podemos respirar fundo e dizer que, neste momento, não há novos lesionados. Bruma é o tipo de reforço de inverno que leva qualquer adepto de futebol munido de senso comum a perguntar por que não há mais reforços de inverno como ele. O impacto produzido foi imediato e decidiu jogos. Depois temos Belotti, um ponta de lança cujos primeiros minutos ao serviço do Benfica mais pareceram de pré-época, mas que apresentou um entusiasmante faro de golo no último sábado, não tendo saído de lá com um hat trick devido à exibição muito inspirada do guarda-redes do Boavista.
Deixei o reforço mais interessante para o fim. Samuel Dahl parece ter percebido rapidamente o que era pretendido dele. Forte a defender no meio-campo, inteligente com a bola nos pés, entrosado com Carreras e com Bruma, competente na bola parada, criterioso no resto e aparentemente dado ao trabalho árduo sem grande folclore. Faz lembrar um pouco a rapidez com que Fredrik Aursnes conquistou os benfiquistas. Não houve cá adaptações ao clima, à bola, aos colegas, ao contexto, e muito menos lesões mal curadas. Não custou uma fortuna, não recebe uma fortuna no final de cada mês, não tentou convencer-nos de que é um génio, não utilizou a terceira pessoa do singular para explicar que tipo de jogador e, aliás, quase não lhe ouvi uma palavra. Tudo coisas boas. Contratámos um futebolista para nos resolver um problema um pouco como chamaríamos um funcionário das chaves do Areeiro para nos ajudar a entrar em casa novamente. Samuel Dahl apareceu discretamente com umas radiografias e resolveu o problema em cinco minutos. É tão raro os problemas do Benfica serem resolvidos com esta rapidez que uma pessoa até fica atordoada com a eficácia absolutamente sóbria deste jovem.
Por último, leio nas redes sociais que só quatro clubes da Liga Portuguesa não mudaram de treinador esta época, mais uma demonstração da mentalidade de startup dos nossos dirigentes, que só descansarão quando a sua SAD for um unicórnio cotado na bolsa de Nova Iorque. Enquanto esse dia não chega, apetece perguntar o que deveria ser mais longo: o tempo de um treinador num clube ou o mandato de um presidente? Qual destes demonstrou ser mais competente no tempo de que dispôs?
Os quatro treinadores resistentes — Vasco Matos (Santa Clara), João Pereira (Casa Pia), Ian Cathro (Estoril) e Tiago Margarido (Nacional) — são responsáveis por uma descoberta notável: aparentemente, o tempo que lhes foi dado para continuarem a desenvolver o seu trabalho trouxe resultados positivos e maior consistência exibicional. Espantoso. Tenhamos tempo para refletir sobre este fenómeno surpreendente."