"Não é de admirar, mas aí estão os arautos da desgraça num momento em que o Benfica precisa é de quem faça das fraquezas forças para recuperar a atmosfera de quando o mister Bruno Lage assumiu o comando da equipa. Sei que isto não se vê, mas sente-se. O mesmo espírito que manteve as bancadas endiabradas quando o Santa Clara e o Gil Vicente começaram a ganhar na Luz, bem diferente do ambiente tímido que se faz sentir entre os benfiquistas nas últimas semanas. O míster despertou a mística desde a primeira conferência de imprensa quando voltou, agora cabe aos adeptos utilizarem o mesmo despertador.
Se ligarmos com a mesma felicidade com que ligamos as lanternas dos telemóveis antes dos jogos em casa, então sei que posso estar descansado.
Não entrámos em 2025 como se desejava, porém, a boa notícia é que temos um ano inteiro, desportivo e civil, para fazer melhor do que em 2024. Dizem que não há mal que sempre dura, nem bem que nunca acabe, no entanto, acredito que o mal irá durar um pouco menos, e o bem irá durar um pouco mais, se for preservada a união que os adeptos do Benfica tão bem passam para dentro de campo quando o entusiasmo é grande. Parece absurdo, contudo continuamos a repetir o mesmo erro de ir atrás das opiniões de quem nos quer ver cair, ficando depois estupefactos quando vamos mesmo ao chão. Enquanto isso, noutros lados há quem se vá reerguendo e sorrindo pela calada.
Para mim, enquanto vestirem o manto sagrado, os nossos jogadores são os melhores do mundo que eu aceitaria trocar pelo Pavlidis são o Amdouni e o Arthur Cabral. Se é com estes que contamos, então são estes que vou apoiar. Rumo ao 39, Benfica!"
Pedro Soares, in O Benfica
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