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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Quando for grande quero trabalhar em desporto


"Mãe e Pai: quando for grande quero ser bombeiro. Ou médico. Ou advogado. Ou veterinário. Os nossos desejos quando temos apenas 5 anos evoluem à medida que nos vamos tornando adultos e, às portas do ingresso no mundo profissional, as opções centram-se muitas vezes em empresas de sonho como Sonae, L'Oreal, Banco Santander ou consultoras como a KMPG.
Os jovens adultos portugueses – os norte-americanos desejavam andar entre as financeiras de Wall Street e as tecnológicas de Silicon Valley – procuravam numa fase inicial das suas carreiras, indústrias de sucesso, empresas com boa reputação e salários atrativos.
Com a mudança do perfil dos trabalhadores originada pela natural renovação das gerações, as necessidades, desejos e personalidade terão também um impacto significativo na capacidade de atração dos melhores talentos para as organizações. Se nos anos 70 e 80 os trabalhadores privilegiavam os salários e procuravam as maiores, mais sólidas e mais reputadas empresas para trabalhar, atualmente as novas gerações valorizam aspetos como transparência, integridade, cultura organizacional, flexibilidade, propósito, benefícios para além dos salários e equilíbrio.
Poder trabalhar no ATP Tour, Boston Red Sox, Liverpool, Tour de France ou no Grande Prémio de Monza parece hoje em dia muito mais apelativo para as novas gerações do que colaborar com o JP Morgan, General Motors, IBM ou no Barclays. Da mesma forma o Portugal Open em golfe, SC Braga, Autódromo do Algarve ou Volta a Portugal em bicicleta parecem projetos mais excitantes do que o Novo Banco, TAP, Meo ou Galp.
O futuro será risonho para a indústria do entretenimento e para o desporto em particular porque se prevê que organizações, empresas, ligas, federações e clubes desportivos possam ser os mais atrativos no mercado de trabalho capazes de atrair os melhores talentos nacionais e internacionais. Quanto maior o talento melhor será o desempenho de cada uma dessas organizações.
Por outro lado, vemos que já existem e espera-se que se acentuem as funções com um crescimento mais rápido em relação ao seu tamanho atual sendo impulsionadas pela tecnologia, digitalização, mas também pela sustentabilidade. Espera-se assim que, na indústria do desporto, dispare a busca de talento e contratação de especialistas nas áreas de inteligência artificial, sustentabilidade, analistas de dados e business intelligence bem como analistas de segurança da informação.
Esta nova geração, a mais qualificada de sempre, a inundar as diferentes organizações desportivas vai permitir acelerar a transformação digital na indústria do desporto e impulsionar a revolução dos modelos de negócios num futuro muito próximo."

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