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terça-feira, 15 de abril de 2025

Benfica não soube ser líder


"Durou uma semana a vantagem de dois pontos sobre o Sporting, que nesta jornada mostrou menos futebol mas teve mais nervo. A águia foi sobranceira e pagou por isso. O título está ao rubro

Durou uma semana a liderança isolada do Benfica na Liga. A vantagem de dois pontos sobre o Sporting após o empate dos leões em casa frente ao SC Braga aliada à vitória das águias no clássico com o FC Porto foi desfeita pela igualdade, na jornada seguinte, da formação de Bruno Lage diante do Arouca, na Luz, e depois de um triunfo suado do campeão em título nos Açores pela margem mínima.
Analisando os jogos de ambos os candidatos ao título nesta ronda pode dizer-se que assistimos a um leão sem brilho mas de sangue quente em São Miguel e a uma águia capaz de criar grandes jogadas como a do primeiro golo mas demasiado suave na pressão, sintoma clássico das equipas que estão demasiado confortáveis nas suas capacidades e no contexto. Não se pode dizer que o Benfica fez má exibição, mas não teve a mesma organização nas transições, principalmente as defensivas, e esteve longe de abafar o adversário a exemplo do que assistimos em alguns jogos recentes, permitindo ao 13.º classificado da Liga (à entrada para a jornada) assustar Trubin em várias ocasiões.
Vários motivos poderão explicar a ligeira queda no padrão, mas não é certamente o cansaço ou falta de apoio dos seus adeptos. Pode, por incrível que pareça, ter sido apenas futebol: uma equipa muito superior à outra que mostrou na parte final sinais de alguma sobranceria quando deveria ter sido mais matreira e experiente na hora de segurar a vantagem frente a um adversário com bons executantes.
O próprio Bruno Lage deu sinais de preocupação a partir do banco quando viu António Silva fazer um passe curto num momento em que a equipa estava desequilibrada, pedindo-lhe que a colocasse longa, num gesticular que parecia anunciar más notícias: uma finta a mais no meio-campo, uma equipa partida a defender e outra bem sagaz a atacar. Foi por isto que os encarnados empataram; o resto é folclore que faz parte de um caldo cultural que nos alimenta todos há décadas, ainda que este sal e pimenta, desde que não exceda os limites, ajuda a tornar este final de época mais entusiasmante no que à luta pelo título diz respeito.

PS: Uma vénia à esmagadora maioria dos adeptos do Benfica que perante os silvos que se ouviam nas bancadas imitando o som de um very light no minuto de silêncio a Aurélio Pereira deram início a um sonoro aplauso. Contra os energúmenos nada melhor que uma simples dose de bom senso."

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