Últimas indefectivações

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Cadomblé do Vata (vergonhas!!!)

"O Portugal desportivo está estremunhado, embaraçado, envergonhado até. A equipa da FPF ganhou a Liga das Nações, mas para o comum adepto do futebol local, a vitória sobre a armada laranja foi uma conquista de somenos, quando comparado com a derrota demolidora que nos foi infligida pela UEFA. Afinal de contas, num jogo em que participaram craques da estirpe do Van Dijk, do De Ligt ou do De Jong no lado alaranjado da peleja ou Bernardo, Ronaldo ou Danilo, na facção avermelhada da batalha, a instância organizadora teve o descaramento de atribuir o prémio de Melhor em Campo ao Rúben Dias.
Mais do que suspirar pelo enriquecimento do currículo de um Bernardo ou de um Ronaldo, o que incomoda realmente o fã do pontapé na bola neste solo pátrio à beira mar plantado, é o carimbo de invalidez que o troféu individual atribuído ao central Glorioso, estampa na testa de todo um país que o olha de soslaio, porque se há mérito que ao jovem meia dúzia do SL Benfica ninguém pode negar, é o de conseguir juntar na barricada que o deseja bem à distância e quanto mais melhor, tanto adeptos do Benfica como rivais. Temos entre nós o Homem que pode unir toda uma falange de portugueses desavindos pelas cores clubísticas e pelos vistos, não o estamos a usar como deve de ser.
Visto do fundo do buraco fundo onde actualmente estão acantonadas as hostes bárbaras do anti-benfiquismo, o jovem Benfiquista nada mais é do que um sarrafeiro arruaceiro, parco em qualidade futebolística, com a agravante de se vestir mal. Aos olhos das hordas campeãs do Benfiquismo, aquele cujo braço canhoto era, há menos de um ano, apontado como o sucessor eterno do Luisão, a opinião difere apenas na análise ao guarda roupa, perdoado que ainda não está, aquela abébia contra os sem clube do Jamor, que de tão bisonha que foi, teve direito a espalhar pelas cabeças da bancada raízes de erros imaginários, por todos os restantes 54 jogos onde o pobre centralão entrou de Águia ao Peito. De um lado é o vulgar "bato-me porque te temo", do outro o carinhoso "arreio-te porque te amo"."

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