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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A teoria dos sorteios

"Os últimos dias não faltaram sorteios. No Europeu de selecções, na Liga dos Campeões e na Liga Europa. Um grande sortido de tal sorte que houve quem tivesse sido bafejado pela sorte e quem tivesse tido má sorte. Num sorteamento puro, quer dizer com as bolas todas iguais e termicamente constantes, ao que consta.
Assim Portugal vai defrontar em França, provavelmente (em teoria) os piores de cada um dos outros potes. Sorte que já nos acompanhou na fase de qualificação. Depois, no mata-mata talvez continuemos a ser sortudos.
Na Liga dos Campeões o Benfica teve em sorte um adversário menos inacessível, embora eu tivesse preferido o Manchester City, que tem grandes artistas sem ter equipa. Na Liga Europa, o Porto e o Sporting apanharam com os sorteados poderosos germânicos que, certamente, prefeririam não ter pela frente. O Sporting de Braga foi o verdadeiramente contemplado com a sorte grande.
Tudo isto em teoria. Há um ponto que sei que é inultrapassável, mas que aqui levanto. Um campeonato em que todos jogam contra todos, o sorteio é quase uma formalidade, em que todos conhecem igual sorte. Já nas provas que, a partir de certo ponto, são a eliminar, os sorteios podem ser determinantes para o sucesso ou o fracasso. Veja-se, por exemplo, os jogos Barcelona-Arsenal, PSG-Chelsea e Bayern-Juventus. Três candidatos vão sair precocemente. Ao invés o jogo Gent-Wolfsburg permitirá a uma destas equipas seguir em frente. E se o SLB passar os russos, como seria excelente, no próximo sorteio, calhar o Wolfsburg ou, ainda melhor, os belgas!
Mas, repito: tudo isto é em teoria. Ou em tese."

Bagão Félix, in A Bola

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