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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Itália: máfias mas... Justiça!

"Caramba: e já vão 3! D Totonero-1980, à actual 'bomba' Calcioscommesse (apostas no futebol), passando pelo Calciocaos, há apenas 6 anos. De escândalo em escândalo, demominador comum nas apostas ilegais, muitos milhões, de liras para euros, ganhos a viciar resultados no futebol italiano. Imediata reacção exterior: em Itália, muito daquilo - dirigentes, futebolistas, treinadores... - é... Máfia. E a sucessão de broncas, quase decalcadas a papel químico, demonstra que eles são mesmo incapazes de se regenerar...
Porém, oposta deve ser a tónica: enorme elogio à Justiça italiana ( a desportiva e a do Estado). Porque irregeneráveis são as máfias. Multinacionais do crime organizado cujos inúmeros e brutais tentáculos não atingem mais o futebol do que amarram membros de alta finança e políticos...
Gigantesca diferença: em Itália - como na Bélgica e na França, para nos cingirmos a alguns famosos exemplos na esfera do futebol -, a Justiça funciona, determinada, rápida, eficaz. Sem olhar a estatutos... Em 1980, despromoção de Milan e Lazio...; e 2 anos de suspensão à estrela Paolo Rossi. Em 2006, a bicampeã Juventus perdeu esses títulos e foi parar à Série B... (director desportivo banido; punições também para Fiorentina e Reggina, tal como, de novo, para Lazio e Milan, todos iniciando a época seguinte com ror de pontos negativos). Agora, entre a vintena de já detidos, vários jogadores de clubes de topo. Sob investigação o treinador campeão e futebolista que estava no estágio da equipa nacional para o Europeu e dela, pela federação, logo foi afastado.
Raio de mania: pôr tudo a claro, não apenas no You Tube..."

Santos Neves, in A Bola

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