"Praga de lesões afeta todos os candidatos ao título, uns mais que outros...
A onda de lesões de Alvalade e Luz chegou ao Dragão, com a impressionante imagem de Vasco Sousa a cair debaixo da entrada duríssima de Zé Carlos a indiciar paragem longa.
É, infelizmente, apenas mais uma entre a praga de lesões que tem assolado os candidatos ao título. De tal forma que, perante futebol pouco convincente, aqui e ali, de uns e de outros (no último fim de semana o Benfica foi melhor, nos Açores, do que tem sido nos encontros mais recentes do campeonato; o Sporting tem a desculpa de sucessão de azares com o Arouca, mas esteve perto de perder o jogo; o FC Porto aproximou-se da liderança, mas só conseguiu marcar ao Farense num lance ilegal), justifica-se a pergunta: vai ser campeão quem resistir melhor aos problemas?
É possível. E se assim for, a vantagem até parece ser do FC Porto, apesar da lesão deste domingo de Vasco Sousa. Porque as lesões não são todas iguais. E um problema como o sofrido pelo jovem médio é impossível de evitar, e não resulta de maior desgaste ou deficiente preparação física. É certo que Martim Fernandes continua de fora — voltou contra o Santa Clara e não aguentou sequer um quarto de hora... —, Grujic também, mas o dragão tem estado, mesmo assim, mais imune à praga.
Em pior situação parece estar o Sporting. O último jogo de Pedro Gonçalves foi o último de Ruben Amorim no clube, e o médio não voltará antes de março. Nuno Santos lesionou-se com gravidade em outubro e não deve jogar mais esta época. Daniel Bragança caiu no sábado, frente ao Arouca, com problema no cruzado anterior que o afastará dez meses. Morita já vai na terceira lesão muscular da temporada. Geny Catamo também está, para já, de baixa. E a forma como St. Juste saiu em dificuldades logo após aquele atraso que esteve na origem do autogolo de Rui Silva contra o Arouca não augura nada de bom, sobretudo atendendo ao historial do neerlandês, que estava enfim a arrancar uma sequência de jogos importante de leão ao peito.
No Benfica, é certo que é difícil não atribuir ao azar o facto de dois jogadores (Bah e Manu Silva) sofrerem a mesma lesão grave, no mesmo joelho, no espaço de três minutos, mas já os problemas musculares de Di María e Florentino denotam uma equipa espremida ao máximo (Aursnes é caso à parte, parou por lesão traumática). Quando finalmente Bruno Lage se convence de que é importante começar a rodar, como fez nos Açores, para proteger jogadores, vê as opções para o fazer diminuírem de jogo para jogo."
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