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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Admirável mundo novo


"Bah, Tomás Araújo, Manu Silva, Florentino, Aursnes, Renato Sanches, Di Maria, Schjelderup e Tiago Gouveia. Todos estes jogadores estão, ou estiveram, lesionados nas últimas semanas. Alguns estão parados há meses. Alguns não jogarão mais nesta época. Outros têm sido acometidas de pequenas mazelas, que lhes condicionam a utilização e o rendimento.
Olhamos para o rival de Alvalade, e o panorama é igual ou pior. Também o FC Porto tem sofrido com lesões graves e/ou demoradas. Lá fora, basta vermos o que se passa em clubes como Real Madrid. Arsenal ou Manchester City, para percebermos que existe aqui um padrão.
Temo que o desfecho das competições venha a ser determinado, não por quem jogou melhor, mas por quem conseguiu resistir às intermináveis ondas de lesões. Não por quem foi mais forte, mas por quem melhor lidou com as fragilidades. O desafio dos treinadores, e cada jogo, passou a ser encontrar onze jogadores disponíveis e encaixá-los na equipa conforme necessário. É este o novo mundo que se nos apresenta.
Não sou especialista no assunto, mas, ouvindo quem sabe, fico convencido de que tudo se deve à carga brutal de jogos a que os atletas têm sido sujeitos, sem tempo de recuperação, nem treino específico de robustecimento atlético. A alteração do formato das provas da UEFA (com mais quatro jogos, ou seja, menos quatro semanas de trabalho), para mais numa temporada balizada por um europeu e por um mundial de clubes, e onde entram campeonatos nacionais, taças, taças da liga, supertaças e ainda ligas das nações, apuramentos e amigáveis de seleções, elevou o número de jogos até ao absurdo. Naturalmente, em nome do dinheiro.
No próximo ano, ou os quatros competitivos mudam, ou provavelmente teremos de construir um plantel com quarenta ou cinquenta jogadores. E lá se vai o dinheiro..."

Luís Fialho, in O Benfica

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