"Depois de uma importante vitória a meio da semana, que abre boas perspetivas para, pelo menos, o play-off da Champions, o Benfica regressava ao campeonato com um sempre difícil jogo em Arouca e depois do “tropeção” do Sporting. Era, assim, imperativo continuar a senda vitoriosa, independentemente da “nota artística”, e, sem o brilho da melhor versão do Benfica de Lage, mas com uma equipa que soube “viver com isso”, com menos inspiração e mais transpiração, arrancou uma vitória que era essencial e sem grande sofrimento, diga-se. Na verdade, consistência, mais do que arte, era o que se pedia nesta semana e Lage foi mestre a geri-la, pois, tal como no Mónaco, com as entradas de Arthur Cabral e Amdouni, a dupla substituição de Beste e Barreiro para os lugares do desgastado par turco resultou em pleno e arrastou o Benfica para os 10 minutos da sua melhor versão com que resolveu o jogo de Arouca. Poderá não ser o que “enche mais o olho”, mas, neste mês de dezembro, com sete jogos, o que mais interessará será a capacidade para ganhá-los, com mais ou menos dificuldades, maior ou menor folga, mas com a consistência que normalmente acompanha os campeões. Os próximos cinco jogos serão muito importantes para o resto da época e para chegarmos ao último jogo do ano capazes de discutir a liderança no campeonato e bem encaminhados na Champions, serão necessários tanto a arte que Lage demonstrou no banco como o suor que os jogadores deixaram em Arouca, mesmo, ou sobretudo, quando as coisas não lhes correrem bem. Como dizia Lage na roda final do Mónaco, confiem."
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