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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Ídolos

"Tenho alguns ídolos no desporto, mas aceito e respeito que as pessoas se revejam noutros da sua simpatia. Um dos meus ídolos é Valentino Rossi. O que se passou nos treinos de qualificação MotoGP em Misano, mostra-nos que a rivalidade Valentino Rossi – Marc Márquez prevalece e vai existir para além das corridas.
Marc Márquez escusava de se picar com Rossi. Marc Márquez é um menino mimado e queria humilhar Rossi quando o ultrapassou na última volta para tentar melhorar o seu tempo.
Ser campeão, é também saber estar e respeitar os outros. Rossi é um ídolo das motos e quando abandonar, o Moto GP vai ficar mais pobre e sem tanto interesse. Tenho pena que a sua idade não lhe permita estar sempre na frente. Mas ainda é um corredor fantástico.
Os piques ultimamente não têm sido tão intensos porque a Yamaha não tem estado ao nível da Honda. Pode passar o tempo, podem fazer as pazes e apertar as mãos, ter olhares de simpatia, respeitarem-se publicamente, mas nunca serão amigos.
A rivalidade com algum rancor depois de Marc Márquez ter feito com que Rossi não ganhasse um Mundial, que seria o décimo, nunca acabará.
No futebol tenho alguns ídolos sem os idolatrar e com algum sentido critico. Um dos maiores ídolos da minha vida foi Eusébio, actualmente, é Cristiano Ronaldo pelo que representa para Portugal e pela capacidade de bater recordes, mas por vezes, devia ser mais discreto. Mas como se costuma dizer não somos perfeitos
Aprecio de sobremaneira Zlatan Ibrahimovic, tirando a sua mania que é o maior e mais importante do Mundo. Esta semana vi Ansu Fati a jogar pelo Barcelona e achei uma delícia. Este puto com 16 anos da Guiné-Bissau tem que ser trazido para a nossa selecção nacional rapidamente.
No ténis sou fã de Roger Federer, faz magia e lances fantásticos, em que quando perde nunca sai humilhado. Rafael Nadal assemelha-se a Ronaldo, muito treino, muita dedicação e uma força mental inexcedível. Novak Djokovic parece um relógio a jogar até enerva pela sua regularidade e naturalidade de vencer.
No ciclismo aprecio Chris Froome que esteve ausente do Tour por uma queda extremamente aparatosa, mas tenho fé que volte. Froome é impressionante quando sofre ataques de outros ciclistas mantém a calma e segue no seu ritmo, recuperando tempo e até contra-atacando.
Que será de nós quando estes atletas e ídolos de muita gente abandonarem? Tenho a felicidade de viver numa geração em que há muitos ídolos por onde escolher em diversas modalidades."

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