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sábado, 20 de outubro de 2018

Futuro de excelência

"Jota jogou pela primeira vez na equipa principal no dia de aniversário do avô e 12 anos depois do seu primeiro treino no Benfica

Depois da pausa para os compromissos das selecções nacionais, voltamos com Benfica em sortido de provas. Taça de Portugal, Liga dos Campeões e Campeonato Nacional são tudo objectivos e não há outro cenário senão vencer.
No jogo de Coimbra (na Sertã tinha mais autenticidade) foram muitas as alterações na equipa inicial, mas os 3-0 cumpriram o objectivo essencial de passagem à próxima eliminatória.
A entrada de João Félix e de Jota cumpriram o objectivo de assegurar o futuro de excelência. Jota, 12 anos depois do seu primeiro treino com a camisola do Benfica, no dia de aniversário do seu avô, joga pela primeira vez na equipa principal. João Félix, no fim do jogo, foi avultado por apanha bolas e stewards. O jovem craque já dá mais selfies que Marcelo Rebelo de Sousa.
Terça-feira há um Ajax-Benfica, dois dos maiores emblemas do futebol europeu, dois enormes de países mais pequenos, dois clubes cuja a história desafia fronteiras, lógicas, orçamentos e estatísticas.
No Arena de Amesterdão vai acontecer história em homenagem a Eusébio e Cruyff, a Van Basten ou Coluna, a Kluivert ou Chalana. Terça-feira há uma reunião de aristocracia do futebol para delícia de quem admira o jogo e a sua história.
Mas no Benfica a sua história apenas alimenta a ambição de querer mais e, por esse razão, pontuar em Amesterdão era um passo de gigante rumo aos oitavos de final da agora Liga das Novos Ricos.
As últimas semanas trouxeram a lume de forma mais nítida a situação económicas e financeira dos nossos rivais. Por motivos diferentes, com diferentes históricos e explicações, a verdade é que os próximos tempos serão necessariamente de aperto nas finanças dos adversários.
Esta realidade fará que o combate estratégico seja feito mais fora do campo e dos pavilhões do que dentro deles. O Benfica tem de manter a sua coesão e seu rumo, vencendo de forma sistemática.
Entregar os rivais à sua própria realidade é, neste momento, para o Benfica, a sua melhor estratégia.
O Benfica tem que se concentrar em si mesmo, nas suas competências e nos seus objectivos."

Sílvio Cervan, in A Bola

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