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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Somar e subtrair

"Luís Filipe Vieira joga na mesma equipa que o tempo. Com os dois últimos campeonatos no bolso, o presidente do Benfica sabe que tem margem para apostar num treinador sem 'calo' de grande como Rui Vitória. Se lhe correr bem, então os méritos são todos da "estrutura" (ou da organização, como prefere chamar-lhe), liderada por ele próprio; se correr mal, Vieira manterá intacto o estátuto que fez por merecer nos 12 anos à frente do clube.
Como deixa bem sublinhado na entrevista que Record hoje publica, está confiante: a equipa é praticamente a mesma da época passada. Dos titulares, saiu Maxi Pereira. Mas a essas contas há que fazer mais algumas de subtrair. Os jogadores estão todos um ano mais velhos, o que pode ter um certo peso quando se fala de trintões como Júlio César, Eliseu, Jonas e Lima, todos eles titularíssimos indiscutíveis com Jorge Jesus. Além disso, em 2014/15, o Benfica cedo ficou limitado à luta pelo campeonato - e um plantel que já era curto para pensar também na Champions sê-lo-á novamente. A favor de Rui Vitória estão, também, contas de somar. Há jogadores que, nesta temporada serão necessariamente melhores do que há um ano. Samaris, Pizzi e Talisca, para apontar três potenciais titulares, arrancam para a segunda época de águia ao peito mais conhecedores do que lhes é exigido dentro de campo. Da mesma forma que se viu uma enorme transformação de vários futebolistas na segunda temporada (lembram-se de Matic?), é de esperar que haja mais valias em jogadores que deixaram dúvidas no passado.
Contas feitas, o plantel do Benfica está sensivelmente na mesma casa de partida em que estava na época passada. Se fizer o mesmo ou melhor, será uma época de enorme sucesso... para Luís Filipe Vieira."

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