"Estamos, por direito próprio na grande prova de clubes organizada pela FIFA. Estamos, por direito próprio, na elite do futebol mundial.
Não foram convidados: conquistámos o direito de lá estar, graças aos resultados obtidos, nos últimos anos, nas competições europeias.
Recordo que estivemos por 2 temporadas consecutivas nos quartos de final da Champions League - algo que não acontecia deste Eusébio -, voltámos depois aos quartos de final, mas da Liga Europa (perdendo por penáltis em Marselha), e nesta temporada, com um novo formato, chegámos aos oitavos da prova principal, depois de 4 vitórias fora de casa, e de algumas exibições inesquecíveis.
Nas 4 épocas, fomos invariavelmente o clube português que mais longe chegou na Europa. O ranking não mente: 15.º lugar, primeiro clube fora dos chamados 'Big Five'.
Ora, isto é algo que muitos benfiquistas parecem desvalorizar. Nestes tempos de crítica corrosiva, insistente e destrutiva, só importa o que se faz mal, aquilo que se perde. Não se valorizam os êxitos. Passa-se por cima deles apressadamente, numa busca desenfreada pelo próximo fracasso, para então encher as redes sociais de insultos. O futebol deixou de servir para tornar as pessoas contentes (ou tristes). Passou a ser instrumento para soltar frustrações e azedume. Para vilipendiar, acusar, odiar, insultar, quando não mesmo agredir.
O Benfica perdeu o Campeonato na derradeira jornada, tendo sido fortemente penalizado pelas arbitragens. Perdeu a Taça de Portugal no último minuto, depois daquilo a que todo o que país desportivo assistiu. Fez uma excelente Champions. Ganhou a Taça da Liga. Vai agora disputar o Mundial.
Obviamente que este balanço não chega para nos fazer felizes. Mas, caramba, justifica assim tanto barulho, tanta crítica, tanto ataque a tudo e a todos?"
Luís Fialho, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!