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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Made in Seixal

"Ederson, Oblak e Bruno Varela; Cancelo, Nélson Semedo, Lindelof, Rúben Dias, Yuri Ribeiro e Mário Rui; Danilo, Gedson, Alfa, André Gomes, Renato Sanches, Ronny Lopes, João Carvalho, Diogo Gonçalves e Bernardo Silva~, Gonçalo Guedes, Cavaleiro, Nélson Oliveira, Hélder Costa e João Félix. Com um ou outro retoque, este poderia ser um plantel candidato a tudo. São 23 jogadores (16 deles internacionais A), todos formados no Seixal. E outros vêm a caminho (Ferro, Florentino, Embaló, Jota, Dantas, etc.).
Faltará aqui talvez um grande ponta-de-lança. Com essa excepção, todas as restantes posições estariam bem guarnecidas. E com dois ou três reforços cirúrgicos, creio que estaríamos perante uma equipa capaz de discutir provas europeias.
Infelizmente, não pudemos segurar a maioria destes jovens tanto tempo quanto desejávamos. As leis do futebol moderno são implacáveis, e empurram o talento para campeonatos de maior visibilidade e riqueza. Em contrapartida, já entraram nos cofres da Luz mais de 200 milhões de euros, fruto das vendas de alguns deles. Entretanto, 6 permanecem no Benfica, e 3 (Rúben, Gedson e Félix) têm sido regularmente utilizados por Rui Vitória.
Há que dizer que Seixal é uma aposta ganha. Mesmo os mais cépticos (dos quais, confesso, eu fazia parte) terão de dar o braço a torcer. A nossa escola de jogadores é mesmo das melhores da Europa, e tem funcionado como verdadeira fábrica de talentos.
Para completar o projecto, falta criarmos as condições económico-financeiras para que mais jovens se mantenham, por mais tempo, na equipa principal.
É esse o desafio dos próximos anos."

Luís Fialho, in O Benfica

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