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sexta-feira, 15 de junho de 2018

O empate contra-ataca

"Chegou o grande dia: o inédito campeão europeu vai defrontar o inesperado não-campeão. O jogo ainda nem começou e Espanha já está a ganhar: correr com Lopetegui é sempre uma vitória, venha quem vier. É Hierro mas podia até ser Rui Barros, que era suficiente para limparem a taça (desde que não viesse Peseiro entretanto). Quando ouvi falar em despedimento pensei que Florentino Pérez tinha caído em si e rasgado o contrato assim que viu a Torre de Lopetegui ser instalada no centro de treinos. Julen tem, definitivamente, péssimo timing: saiu tarde demais do FC Porto e entrou demasiado cedo no Real.
Este episódio fez-me lembrar o Euro 2008, quando Scolari, depois de exigir aos jogadores que não negociassem contratos, anunciou, descontraído, que ia para o Chelsea. Aliás, aposto que só não acumulou os dois cargos porque não quis. Se tivesse sugerido treinar Portugal nas férias da Premier League, e às terças e quintas a equipa de futsal dos Salesianos, tenho para mim que Madail não se opunha. Acredito que, tal como Felipão, Lopetegui acabe no Uzbequistão, vai é demorar mais a lá chegar, porque anda sempre para o lado e para trás. Fica a tristeza de não ver um embate entre Fernando Santos e Lopetegui: adorava saber qual empata melhor."

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