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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

As boas contas e o bom senso

"O Benfica respondeu às críticas sobre o actual momento da sua equipa profissional de futebol com um resultado grandioso das contas da SAD na época de 2016/17.
O activo passou os 50 milhões de euros, o passivo foi reduzido em quase 4 por cento, os rendimentos totais superaram os 250 milhões de euros e o resultado líquido atingiu os 44,5 milhões, mais de o dobro da época anterior que, por sua vez, já tinha sido mais de o dobro da época de 2014/15.
Com estes resultados, o Benfica responde a todos, utilizando até o seu Twitter oficial para a imprensa para responder também directamente ao FC Porto lembrando que o rival «está intervencionado pela UEFA» devido ao seu «descalabro financeiro».
Há, no entanto, uma questão essencial: o Benfica só conseguiu estes excelentes resultados desportivos, que lhe permitiram projectar internacionalmente os seus jogadores no único palco que conta para a sua valorização: a Champions.
Diz Domingos Soares de Oliveira, sem dúvida um dos mais decisivos arquitectos da solidez do actual edifício financeiro da SAD do Benfica, que existe um plano estratégico definido para 10 anos e do qual o Benfica não se afastará.
Entende-se o argumento que, aliás, é louvável. Porém, os planos estratégicos no futebol devem ter alguma flexibilidade e, como em tudo na vida, contar com o bom senso. Assim, se numa determinada época, o Benfica não tem jovens jogadores na sua formação capazes de resolver o imediato, há que ser competente no mercado para comprar bem, ganhar, valorizar, mostrar e, depois, vender melhor."

Vítor Serpa, in A Bola

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