"Depois de mais uma extraordinária manifestação de civismo,
maturidade democrática e paixão clubista dada ao país e ao
mundo no passado sábado, os
benfiquistas mereciam que o
seu fim-de-semana tivesse terminado melhor.
Infelizmente, ficámos mais
longe do 1.º lugar, fruto de um
resultado que deve ser analisado sob duas dimensões.
Pela terceira vez na temporada,
pela sexta de há um ano para cá,
o Benfica deixou escapar a vitória no tempo extra. Na última
época, empates cedidos nas
Aves e com o Arouca em casa
terão custado o Campeonato;
e o penálti aos 99 minutos no
Jamor custou a Taça. Já nesta,
metade dos jogos da liga disputados na Luz terminaram da
forma idêntica: Benfica a sofrer
golos com o Santa Clara aos
92 minutos, com o Rio Ave aos
91, e agora com o Casa Pia
novamente aos 91, desperdiçando em sua casa, frente a
equipas da segunda metade
da tabela, 6 preciosos pontos
– tantos quantos nos afastam
da liderança. Com os rivais vai
acontecendo precisamente o
contrário.
Creio que há aqui um padrão
a merecer reflexão interna, até
porque a maioria destes casos
teve origem em falhas individuais ou faltas de concentração
pouco admissíveis com a equipa
em vantagens tangenciais.
Mas não é este o único padrão
dos últimos tempos. De acordo
com as regras, o penálti que originou o primeiro golo do Casa
Pia teria de ser revertido pelo
VAR. Não o foi. Na véspera, nos
Açores, o golo da vitória do
Sporting (aos 94 minutos) nasceu de um erro inacreditável do
árbitro assistente. Erros acontecem, o problema é quando
acontecem sempre para o
mesmo lado.
Foi também entre pisões na
cabeça e penáltis cometidos
com o ombro que vimos escapar Campeonato e Taça de
2024/25. Lamentavelmente,
esse “Manto Verde” continua
a ensombrar 2025/26, e a subverter, semana após semana,
a verdade desportiva"
Luís Fialho, in O Benfica

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