Últimas indefectivações

sábado, 1 de janeiro de 2022

Bancadolândia


"Contorno as teorias das maldições, mas tenho as minhas fezadas. Uma? Há anos que aposto nos mesmos sete números no Euromilhões. A sorte tem sido regular no bordejar da chave, que, no entanto, continua comigo e, juntos, seguimos no domínio da pseudocrença, até ao dia em que, talvez, quem sabe.
No que acredito, sobretudo, é no trabalho e nos seus (potenciais) frutos. Virando a página do calendário, entramos em 2022 e, ao fazê-lo, é na transposição da porta virtual que replicamos votos disto e daquilo, que recriamos desafios e objectivos, que renovamos esperanças e plantamos cogitações pensando no amanhã. Da bancada onde estamos ou nos imaginamos estar, as perspectivas, como digo, são fáceis de esboçar, mas são ainda mais imediatas e autoritárias quando as evidências, objectivas, nos escoram as conjecturas. Por exemplo, no Benfica Campus, o labor produz talento, cada vez mais vincado na quantidade e na qualidade.
No tecto do Futebol de Formação do SL Benfica, valorizando um processo de selecção, peneira, desenvolvimento e depuração, a equipa B - é assim que a vejo - apresenta-se-nos, ao dia de hoje, como uma espécie de montra que expõe e simultaneamente sujeita a exames contínuos o que de melhor se cria. É neste patamar que, entretanto jogadores feitos e de barba rija, os jovens aspirantes têm de justificar e reivindicar que lhes pertence o tempo que há de vir; é com rendimento e provas de maturidade (e de amadurecimento) como as que vêm dando - a liderança na Liga 2 é justamente isso, uma (boa) consequência e não um misterioso acaso - que darão corpo e força à realidade que fará ruir o chavão, e o futuro será mesmo deles.
Da baliza ao ataque, é todo um contingente B que vemos pugnar pela emancipação e afirmação, de olhos na equipa A, como deve ser, mas há (muitos) mais valores no ascensor ou a caminho dele. Como espectador interessado dele, Como espectador interessado, tenho vários rabiscados no meu bloco de notas mental, e é referenciando apenas alguns desses nomes e semeando a curiosidade assente em expectativas, que me despeço de 2021. André Gomes, João Tomé, António Silva, Hugo Félix, João Neves, Diego Moreira, Luís Semedo e João Resende: que avanços terão na vossa escalada e que oportunidades conquistarão no novo ano civil? Cá estaremos para conferir..."

João Sanches, in O Benfica

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