Últimas indefectivações

sábado, 15 de fevereiro de 2020

O que aí vem

"Liderança da classificação com quatro pontos de vantagem, melhor ataque, melhor defesa, maior número de vitórias e os dois melhores marcadores. É esta a situação do Benfica após o clássico do Estádio do Dragão, e estou certo de que qualquer um dos nossos rivais bem gostaria de estar assim.
Não há, pois, lugar a dramas por uma derrota após 16 vitórias consecutivas. Em condições normais, o Benfica vai de pronto recuperar o fôlego, partir para nova série de triunfos, e alcançar o título. Falando de futebol, era isto que eu tinha para dizer.
O problema é que em Portugal existe muita coisa a condicionar os campeonatos para além do que se passa no relvado.
É verdade que naquele jogo o Benfica não fez uma primeira parte brilhante. Mas poderia ter ido para intervalo com outro resultado não fosse a cegueira de Soares Dias - que, mesmo depois de recorrer às imagens, ignorou uma carga clara nas costas de Ferro no lance que originou o penálti.
Este árbitro foi, como sabemos, ameaçado por adeptos do FC Porto enquanto treinava há uns anos. Por se sentir condicionado, ou por qualquer outro motivo, nunca mais mostrou coragem para se libertar dos medos. Nada se pode esperar dele e não ser um comportamento reverente e tendencioso.
O pior é que daqui em diante vamos ter mais disto. Com o encurtar da desvantagem, a pressão do lado de lá vai intensificar-se, e tudo será feito, dentro e fora de campo, por cima e por baixo da mesa, para perturbar e condicionar o Benfica.
Em condições normais, repito, seremos campeões. Mas a anormalidade do futebol português não permite assim tanto optimismo."

Luís Fialho, in O Benfica

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